A Parada Nadyr nos dois sentidos em fotos de agosto de 2025: Acima, para Astolfo Dutra.
Na sequência abaixo, encontrei a Parada Nadyr num maravilhoso cenário rural, em Astolfo Dutra.

HISTÓRICO DA LINHA:
Segundo cita o site estacoesferroviarias, de Ralph
Mennucci Giesbrecht...
“O trecho entre Porto Novo do
Cunha, ponta do ramal de Porto Novo da EFCB em 1871, e a cidade de Ubá foi a
própria origem da E. F. Leopoldina. O primeiro trecho foi aberto em 1874, de
Porto Novo a Volta Grande, e no ano seguinte os trilhos já chegavam a Santa
Izabel (Abaíba). Em 1879, a estrada já atingia Ubá, passando por Cataguazes, e
tendo um ramal para a cidade de Leopoldina, esta sim, a origem do nome da
ferrovia. Em Ubá, a linha do Centro se juntava com a linha Três Rios-Caratinga.
A partir daí, com a compra de outras ferrovias e diversos prolongamentos em
várias linhas, a Leopoldina se desenvolveu até ter uma das maiores malhas
ferroviárias do País, entrando pelo Estado do Rio de Janeiro, atingindo a então
capital federal e também chegando a Vitória, no Espírito Santo. A linha-mestra
foi chamada de Linha do Centro e vinha da cidade do Rio de Janeiro por
Petrópolis, e mais tarde pela Linha Auxiliar da EFCB, que nos anos 60 acabou
por ser incorporada à rede da Leopoldina. Em 1971, a Leopoldina desapareceu,
incorporada de vez pela RFFSA; hoje mais da metade da sua antiga malha viária
está desativada. A Linha do Centro ainda funcionou por um tempo para cargueiros
basicamente no trecho entre Cataguazes e Porto Novo, enquanto que os trens de
passageiros que por ali passavam já não existem desde os anos 70.”
A ESTAÇÃO:
A Parada Nadyr fica
na área rural de Astolfo Dutra e, segundo
relatos de antigos moradores da localidade, foi inaugurada em 1909. Ficava
nas terras da colônia Santa Maria. O objetivo dela era escoar a produção dos
imigrantes que viviam na colônia. Ficou por muito tempo esquecida devido à sua
localização e um dos poucos registros fotográficos que se tinha conhecimento era
o de Ricardo Quinteiro de Mattos, apresentado aqui na matéria.
Eis que em agosto de 2025,
resolvi procurá-la. E NÃO É QUE A ENCONTREI!
A Parada Nadyr está localizada em belíssimo cenário. A pequena plataforma
com as colunas em trilhos que suportavam sua cobertura ainda estão lá. A grande
Caixa d’água em concreto e os trilhos também estão lá, mantendo vivas as esperanças
de que um dia os Trens voltem a circular pela região.
É sempre gratificante encontrar
estes “tesouros ferroviários” escondidos nos sertões das Minas Gerais.
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