domingo, 10 de agosto de 2025

PARADA NADYR - Pequena Parada em bela área rural de Astolfo Dutra.

A Parada Nadyr nos dois sentidos em fotos de agosto de 2025: Acima, para Astolfo Dutra.

Abaixo, para Sobral Pinto.

Na sequência abaixo, encontrei a Parada Nadyr num maravilhoso cenário rural, em Astolfo Dutra.


A grande caixa d'água bem próxima, mostrando que também era uma Parada estratégica para o abastecimento das Locomotivas.



Acima, o leito ferroviário em direção a Sobral Pinto.
Abaixo, em direção a Astolfo Dutra.


A Parada Nadyr "ontem & Hoje". Acima, um dos poucos registros fotográficos que se tinha conhecimento, feito em maio de 2010 por Ricardo Quinteiro de Mattos. 
Abaixo, registro que fiz em agosto de 2025 em ângulo aproximado ao da foto acima.





Estação PARADA NADYR





Município: Astolfo Dutra-MG
Linha do Centro: Km 386,800 (1960)
Altitude:  ?
Estação inaugurada em: 1909 
Estive na Estação em: Agosto de 2025. A foto feita em maio de 2010 é de Ricardo Quinteiro de Mattos.
Uso Atual – Abandonada.
Situação atual - Trecho não suprimido oficialmente. Sem trafego desde o início de 1990, mas ainda com trilhos.

E. F. Leopoldina (1909-1975)

RFFSA (1975-1996)



HISTÓRICO DA LINHA:

Segundo cita o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht...

“O trecho entre Porto Novo do Cunha, ponta do ramal de Porto Novo da EFCB em 1871, e a cidade de Ubá foi a própria origem da E. F. Leopoldina. O primeiro trecho foi aberto em 1874, de Porto Novo a Volta Grande, e no ano seguinte os trilhos já chegavam a Santa Izabel (Abaíba). Em 1879, a estrada já atingia Ubá, passando por Cataguazes, e tendo um ramal para a cidade de Leopoldina, esta sim, a origem do nome da ferrovia. Em Ubá, a linha do Centro se juntava com a linha Três Rios-Caratinga. A partir daí, com a compra de outras ferrovias e diversos prolongamentos em várias linhas, a Leopoldina se desenvolveu até ter uma das maiores malhas ferroviárias do País, entrando pelo Estado do Rio de Janeiro, atingindo a então capital federal e também chegando a Vitória, no Espírito Santo. A linha-mestra foi chamada de Linha do Centro e vinha da cidade do Rio de Janeiro por Petrópolis, e mais tarde pela Linha Auxiliar da EFCB, que nos anos 60 acabou por ser incorporada à rede da Leopoldina. Em 1971, a Leopoldina desapareceu, incorporada de vez pela RFFSA; hoje mais da metade da sua antiga malha viária está desativada. A Linha do Centro ainda funcionou por um tempo para cargueiros basicamente no trecho entre Cataguazes e Porto Novo, enquanto que os trens de passageiros que por ali passavam já não existem desde os anos 70.”

 

A ESTAÇÃO:

Parada Nadyr fica na área rural de Astolfo Dutra e, segundo relatos de antigos moradores da localidade, foi inaugurada em 1909. Ficava nas terras da colônia Santa Maria. O objetivo dela era escoar a produção dos imigrantes que viviam na colônia. Ficou por muito tempo esquecida devido à sua localização e um dos poucos registros fotográficos que se tinha conhecimento era o de Ricardo Quinteiro de Mattos, apresentado aqui na matéria.

Eis que em agosto de 2025, resolvi procurá-la. E NÃO É QUE A ENCONTREI!

A Parada Nadyr está localizada em belíssimo cenário. A pequena plataforma com as colunas em trilhos que suportavam sua cobertura ainda estão lá. A grande Caixa d’água em concreto e os trilhos também estão lá, mantendo vivas as esperanças de que um dia os Trens voltem a circular pela região.

É sempre gratificante encontrar estes “tesouros ferroviários” escondidos nos sertões das Minas Gerais.


Na sequência abaixo, mais alguns belos registros da Parada Nadyr no maravilhoso cenário rural de Astolfo Dutra.









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