sexta-feira, 20 de julho de 2012

ESTAÇÃO RECREIO - Estação onde se encontrava o Triângulo que unia os dois principais ramais da EFL e ponto de partida da Linha de Manhuaçú.


Matéria atualizada em 28 de junho de 2019.

Existem dois belos mosaicos em azulejo na Praça da Estação que se encontram em péssimo estado de conservação, com várias peças quebradas. Acima e abaixo, apresento a todos um trabalho de restauração digital que realizei, permitindo observar a beleza dos mesmos.





 As duas fotos acima foram feitas em minha mais recente visita a Recreio, em março de 2019.




  Acima, um antigo e belo registro da praça da estação de Recreio.




 Acima, antigo registro fotográfico de parte do triângulo, onde à direita da foto seguia-se para Ribeiro Junqueira. À esquerda, para Angaturama, na Linha de Manhuaçú. Seguindo pelo linha no centro da foto chegava-se à Estação de Recreio.







Acima, a Estação, vendo-se à direita parte das oficinas de manutenção dos trens Rio-Minas, da ONG Amigos do Trem.




Na seqüência abaixo, fotos de minha primeira visita a Recreio, em 2012.







Comparativo do grau de deterioração da pequena locomotiva que ornamenta a praça da estação. Acima, em 2012 já apresentava sinais de abandono. Abaixo, em 2019.



Estação RECREIO




Saída para a Linha de Manhuaçú



Linha do Centro – Km 308,081
Saída para a Linha de Manhuaçú
Altitude: 176m.
Estação inaugurada em: 1875.
Estive no local em: 20 de maio de 2012 e 18 de março de 2019.
Uso atual: Centro Cultural e Museu Ferroviário de Recreio. 
Situação Atual – A linha era utilizada pela FCA no transporte de bauxita. Aguardando autorização para o funcionamento do Trem Turístico Rio-Minas.

E. F. Leopoldina (1875-1975)

RFFSA (1975-1996)







A ESTAÇÃO:

Em minha primeira visita a Recreio em maio de 2012 o belo prédio da Estação de Recreio encontrava-se em plena atividade ferroviária, já que por ali passavam os trens de bauxita com destino a Três Rios – RJ.
Hoje, com o encerramento das atividades de transporte de minério pela FCA, aguarda-se para breve o início da operação do Trem Turístico Rio-Minas da ONG Amigos do Trem em bela parceria com os municípios que serão atendidos pela linha turística.
No prédio da Estação Ferroviária funciona o Centro Cultural com um TELECENTRO Comunitário e o belo Museu Ferroviário de Recreio, cujo acervo você pode conferir aqui na página visitando o link abaixo:


HISTÓRICO:

Nas imediações da estação existe um bom pátio de manobras, além de uma oficina de manutenção e pequenos reparos em locomotivas e vagões, que também será usada pela ONG Amigos do Trem na manutenção do Trem Turístico.
Na verdade, o Trem Turístico Rio – Minas trará de volta cenas pitorescas como ver o trem circular pelas estreitas ruas das cidades fazendo grande barulho - caso de Recreio e Além Paraíba - parando momentaneamente o trânsito e demais atividades urbanas. Cenas que trarão de volta a visão romântica que muitas cidades por onde o trem passou gostaria de ainda ver.
Recreio era também um dos mais importantes triângulos da Estrada de Ferro Leopoldina: ligava à linha do Centro Três Rios – Caratinga, de Recreio à  estação de Ligação, em Ubá e a Linha de Manhuaçu.


 Acima e abaixo, os mosaicos de azulejo necessitam de uma bela restauração.




Acima e abaixo, mais um comparativo da pequena locomotiva que ornamenta a praça da estação. Acima, em 2012. Abaixo, em 2019.

















Na seqüência abaixo, fotos de minha primeira visita a Recreio, em 2012.











Foto do acervo de J. A. Ferreira Jr.




Nas três fotos abaixo, a passagem de nível da linha para Ribeiro Junqueira, na estrada de acesso a Recreio - fotos de março de 2019.






Na seqüência abaixo, deixando Recreio em direção a Angaturama, onde encontramos uma ponte de ferro - fotos de março de 2019.







domingo, 15 de julho de 2012

RAMAL JUIZ DE FORA - Exposição Fotográfica "Leopoldina: O Ramal (in)Esquecido Juiz de Fora - Furtado de Campos".



No dia 10 de julho, saí para mais uma viagem de pesquisas e fotos pelos antigos ramais da Estrada de Ferro Leopoldina.
Após visitar as Estações de Tupi, Ubá, Ligação, Tocantins e Rio Pomba, encerrei os trabalhos em Goianá, visitando a Exposição “LEOPOLDINA: O (IN)ESQUECIDO RAMAL JUIZ DE FORA - FURTADO DE CAMPOS”, de Angélica Moreira Costa, Camila Campos Grossi Brasil e José Alberto Barroso Castanon, que acontece durante todo o mês de julho no Centro Cultural de Goianá, oportunidade em que fui muito bem recebido por Ana Cristina Fracetti, responsável pelo espaço cultural e por Helder Santos de Rezende, Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Goianá.
Nesta mostra fotográfica, os expositores tiveram o cuidado de apresentar fotos aéreas demarcando todo o leito da ferrovia, destacando os pontos mais marcantes do trajeto como as Estações, casas de turma e pontes. 
O Ramal partia de Furtado de Campos passando por Rio Novo, Goianá, Ferreira Lage, Água Limpa, Filgueiras e Grama chegando a Juiz de Fora.

A seguir, um breve histórico da Exposição e algumas das fotos apresentadas.
O último trem de passageiros saiu de Juiz de Fora em 31 de janeiro de 1972 e, dois anos depois, em 8 de setembro de 1974, o ramal foi suprimido pela RFFSA. O ramal da Leopoldina encontra-se desativado e os trilhos foram totalmente retirados.
Este ramal foi formado pela união de duas ferrovias: a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora à Piau e a Companhia Estrada de ferro Ramal de Rio Novo. A primeira, constituída em 1881 foi, em 1888, unida ao Ramal de Rio Novo.
A segunda, constituída em 1882, implantou o trecho entre Furtado de Campos e Rio Novo. Em 1913, a Estrada de Ferro Leopoldina tornou-se proprietária do ramal que ligava Juiz de Fora à cidade de Rio Novo.
Depois de todo esse tempo, o ramal teima em não ser esquecido, graças às ações de loucos e voluntariosos anônimos, portadores das memórias e das histórias daquele ramal, trecho de uma via permanentemente lembrada.
Concepção da Exposição e Pesquisa Documental:
Angélica Moreira Costa, Camila Campos Grossi Brasil e José Alberto Barroso Castanon



Abaixo, seqüência de registros da exposição " Leopoldina: o (in)esquecido Ramal Juiz de Fora - Furtado de Campos.












O jornal "O Lince" registrando o fim do ramal.




Helder Rezende - Sec. de Cultura e Turismo, Ana Fracetti - responsável pelo Espaço Cultural e Amarildo Mayrink.