quinta-feira, 5 de julho de 2012

ESTAÇÃO VISTA ALEGRE - Daqui saía o Ramal para a cidade de Leopoldina, que deu o nome à Estrada de Ferro.


Matéria atualizada em 04 de janeiro de 2025.

Abrindo esta matéria, um belo “ontem & hoje” da Estação Vista Alegre. Acima, a Estação hoje.

Abaixo, a Estação na década de 1980, belo registro do acervo de Hugo Caramuru. 


No lado esquerdo da foto, paralela à estrada, a saída para o Ramal de Leopoldina. 


Na sequência abaixo, a Estação de Vista Alegre em detalhes.








Acima e abaixo, em destaque, a Caixa d’água localizada ao lado da Estação.


Abaixo, do outro lado da Estação, a ponte rodoviária de Vista Alegre.


Abaixo, uma vista aérea mostrando o complexo ferroviário de Vista Alegre, destacando o Triângulo de saída para o Ramal de Leopoldina.










Estação VISTA ALEGRE



Saída para o Ramal de Leopoldina


Município: Leopoldina
Ramal – Linha do Centro - Km 329,458 (1960).
Altitude: 156m.
Estação inaugurada em: julho de 1885.
Estive no local em: 22 de julho de 2012.
Uso atual: Fechada.
Situação Atual – Trecho com tráfego suspenso, aguardando liberação para funcionamento do Trem Turístico Rio-Minas.


E. F. Leopoldina (1874-1975)

RFFSA (1975-1996)




HISTÓRICO DA LINHA:

O trecho entre Porto Novo do Cunha, ponta do ramal de Porto Novo da EFCB em 1871, e a cidade de Ubá foi a própria origem da E. F. Leopoldina. O primeiro trecho foi aberto em 1874, de Porto Novo a Volta Grande, e no ano seguinte os trilhos já chegavam a Santa Izabel (Abaíba). Em 1879, a estrada já atingia Ubá, passando por Cataguazes, e tendo um ramal para a cidade de Leopoldina, esta sim, a origem do nome da ferrovia.

Em Ubá, a Linha do Centro se juntava com a Linha Três Rios-Caratinga. A partir daí, com a compra de outras ferrovias e diversos prolongamentos em várias linhas, a Leopoldina se desenvolveu até ter uma das maiores malhas ferroviárias do País, entrando pelo Estado do Rio de Janeiro, atingindo a então capital federal e também chegando a Vitória, no Espírito Santo. A linha-mestra foi chamada de Linha do Centro e vinha da cidade do Rio de Janeiro por Petrópolis, e mais tarde pela Linha Auxiliar da EFCB, que nos anos 60 acabou por ser incorporada à rede da Leopoldina. Em 1971, a Leopoldina desapareceu, incorporada de vez pela RFFSA e hoje, mais da metade da sua antiga malha viária está desativada. A Linha do Centro permaneceu por mais um tempo somente para cargueiros no transporte de bauxita no trecho entre Cataguazes e Três Rios passando pelo Estação de Vista Alegre, enquanto que os trens de passageiros que por ali passavam já não existem desde os anos 1970.


A ESTAÇÃO:

Inaugurada por volta de 1877, época da ativação do Ramal de Leopoldina, a Estação de Vista Alegre está localizada em Distrito de mesmo nome e pertencente ao Município de Leopoldina.

Em Vista Alegre existia o Triângulo, de onde saía o curto Ramal para a cidade que originou o nome da antiga Estrada de Ferro, já erradicado. O trecho de Barão de Camargos, em Cataguases, passando por Vista Alegre indo até Três Rios continuou em operação por alguns anos com Trens cargueiros transportando bauxita com a Estação de Vista Alegre já desativada. Hoje, aguarda-se pela liberação do Trem Turístico Rio-Minas.

Vista Alegre possui, ao lado da Estação, uma bela ponte rodoviária de ferro em estilo inglês sobre o Rio Pomba, bem parecida com as pontes ferroviárias de mesma época, onde, segundo informação dos moradores da localidade, também foram gravadas algumas cenas do filme “Meu pé de laranja lima”. Esta ponte de ferro de uso exclusivamente rodoviário, também segundo os moradores teve suas peças trazidas nos Trens.

A Estação encontra-se em razoável estado de conservação e a comunidade sonha e aguarda ansiosa pela liberação pela ANTT do Trem Turístico Rio-Minas



.Na sequência abaixo, mais fotos da Estação de Vista Alegre.

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A bela ponte de ferro em estilo inglês sobre o Rio Pomba.

Daqui segue-se para Aracaty, em direção a Cataguazes. 







Daqui segue-se para Ribeiro Junqueira, em direção Recreio.



Acima e abaixo, o início do pequeno Ramal para Leopoldina. Nas fotos abaixo, um vagão abandonado.









Da ponte na foto acima, vê-se outra ponte (na foto abaixo) por onde passavam os trens que iam de Cataguases para Leopoldina.











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