quarta-feira, 24 de julho de 2013

SENAI - Uma homenagem aos Centros de Formação Profissional da extinta RFFSA, onde tive orgulho de estudar.


Na foto histórica acima, os professores do SENAI de Bicas, nomeados conforme números na foto: 1 - José Venturelli, 2 - Dilmo Furtado, 3 - José Cúgola, 4 - Urli Barreto, 5 - José Maria Guarnieri, 6 - Fausto, 7 - Paulo Nunes, 8 - Edval Machado, 9 - Jorge Viana, 10 - Edson Prata, 11 - Sebastião Moreto, 12 - Prudente, 13 - Alemão, 14 - Homero, 15 - José Maria Felipe.



Hoje vou dedicar essa postagem aos Centros de Formação Profissional da RFFSA, mais conhecidos como SENAI, devido a um acordo deste com a RFFSA.
Através do amigo fotógrafo José Carlos Maini, cheguei a estas verdadeiras relíquias. Fotos de um tempo maravilhoso, como ver os professores do SENAI de Bicas perfilados para uma foto histórica na entrada da Escola no início da década de 70; ou outra de 1978, onde alunos do SENAI do Rio de Janeiro estão em formação para uma apresentação no dia da Pátria na Gare de Dom Pedro II, mais conhecida com Central do Brasil – estava lá neste dia; ou finalmente um evento onde o Professor Ademar José Vicente, Diretor do Centro de Formação Profissional do Engenho de Dentro e o Professor Walter, professor de matemática - ambos no período em que estudei lá - recebiam homenagens. Estas fotos me trouxeram maravilhosas recordações.
Estudar no “SENAI da Rede” era o sonho de muitos adolescentes de várias gerações, pois era a principal porta de entrada na ferrovia.
Meu Pai, José Carlos Mayrink, é ex-aluno do SENAI de Bicas. Tenho tios que também estudaram lá e também se tornaram ferroviários. Eu também me tornei aluno do SENAI da Rede, o Centro de Formação Profissional do Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, na turma de 1977, onde me formei Artífice Serralheiro. Lá me destaquei nas aulas de desenho mecânico, o que me levou a prestar estágio na seção de desenhos e projetos das oficinas de Deodoro.
Após também me destacar neste período de estágio, rapidamente passei a fazer parte dos quadros de profissionais da RFFSA, tornando-me desenhista e poucos anos depois, Projetista Ferroviário, profissão na qual me aposentei recentemente.
Também estudou no SENAI do Rio de Janeiro, meu primo Ricardo Mayrink na turma de 1978 onde fomos alunos contemporâneos e que veio a ser Professor daquela maravilhosa Escola, e meu irmão Renato Mayrink, na turma de 1984.
Todas as grandes conquistas de nossas vidas nasceram daquela maravilhosa escola, também conhecida como Silva Freire, Graças a ela eu tenho orgulho de dizer: sou ex-aluno do SENAI.
A ela e a todos os antigos Centros de Formação Profissional da RFFSA, a todos os seus ex-professores e ex-alunos, dedico esta postagem como singela homenagem.



Em mais um registro histórico, a última turma de formandos do SENAI de Bicas no ano de 1974. 



Ano 1978. Alunos do SENAI do Rio de Janeiro estão em formação para uma apresentação no dia dos Ferroviários, na Gare de Dom Pedro II - mais conhecida como Central do Brasil - onde também nos apresentávamos no dia da Pátria. Eu estava lá!


Recebendo homenagens o Professor Walter (camisa azul na primeira fila) Professor de matemática e ao seu lado esquerdo (camisa branca) Professor Ademar José Vicente, Diretor do Centro de Formação Profissional do Engenho de Dentro entre 1977 a 1980, no Rio de Janeiro. Tive o prazer de ser contemporâneo dos dois.





Vagão Escola do SENAI da RFFSA.



sábado, 20 de julho de 2013

SÉRIE DOCUMENTOS HISTÓRICOS - Folder de 1958 da Estrada de Ferro Leopoldina.




Graças à valorosa contribuição da grande amiga Vilma Rossi Lamha, trago aos amigos leitores mais uma preciosidade, um antigo folder da Estrada de Ferro Leopoldina – Rede Ferroviária Federal com história, mapa de linhas e estatísticas do período entre 1956 e 1958, que pertenceu ao seu Pai, o ferroviário Sebastião Rossi.
Nele podemos ver que a extensão da bitola de 1,00 metro era de 3057 km dentro dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, num período em que a cidade do Rio de Janeiro ainda era a Capital Federal.
Interessante notar que em 1958 o café, grande motivador da construção da ferrovia em nossa região, já não aparecia mais entre a lista de produtos transportados, onde se destacavam a cana-de-açucar, o cimento, o açúcar, óleos e minerais.
Interessante observar também o quadro “Principais resultados estatísticos – 1956/1958” da Estrada de Ferro Leopoldina.
Graças à atenção de Vilma hoje posso trazer a todos mais um documento de grande valor histórico.












domingo, 14 de julho de 2013

A VOLTA DO TREM À SERRA DE BICAS - Através da tecnologia fotográfica trazemos o trem de volta à serra de Telhas, em Bicas.


Trago aos amigos leitores, fotos de uma das maiores belezas naturais de nossa cidade, a Serra de Telhas! A antiga serra ferroviária partindo de Bicas em direção à Rochedo de Minas.
De Bicas até o antigo Posto Telegráfico de Telhas, encravado no meio da serra, são 7.850 m de cenário deslumbrante, belíssimo! Aqui, bem pertinho de nós! Percorri boa parte do antigo leito ferroviário até onde foi possível ir de moto.
Através da tecnologia fotográfica podemos exercitar o imaginário, viajando pela arte vendo novamente o trem descendo a serra.
Espero realmente que todos curtam e viajem neste sonho comigo! 

Na seqüência abaixo, a descida do trem pela serra. Cenário deslumbrante de um sonho possível de ser realizado.





Na foto acima, a chegada do trem a Estação de Telhas, no meio da serra.




Saiba mais sobre a pequena estação de Telhas no link abaixo:







Todas as fotos apresentadas abaixo foram feitas do próprio leito da antiga ferrovia ou de bem próximo dele.