Homenagens dos Amigos

Atualizada em 07 de janeiro de 2024. 

Por Jerry Benevides

Em São José do Vale do Rio Preto, janeiro de 2024, junto de Dalmo Gonçalves Machado recebendo do mais novo amigo Jerry Benevides um histórico exemplar do Livro “Leopoldina Railway – 150 Anos de Ferrovia no Brasil”.



Por Rosália Almeida e Fernanda Henriques

Num momento de extrema emoção recebi em setembro de 2023, na festa do centenário de Bicas, um dos mais belos e emocionantes presentes das amigas Rosália Almeida e Fernanda Henriques, um ferro-modelo americano com  mais de 50 anos. Totalmente revisado e funcionando perfeitamente, já estou preparando um belo cenário de minha querida cidade de Bicas para poder apresentar em público essa preciosidade.





Por Prefeitura de Faria Lemos.

Uma das coisas mais gratificantes de meu trabalho na página “otremexpresso” é ter visitado Estações que estavam abandonadas e, ao retornar a elas, encontra-las restauradas, renascidas, belas, úteis e preservadas como todo Patrimônio Histórico deveria ser.

Em maio de 2023 recebi com extrema alegria convite da Prefeitura de Faria Lemos para participar da “Reinauguração Histórica da Estação Ferroviária Luiz Gonzaga Drumond”, momento de grande emoção ao receber a placa comemorativa do Prefeito Gilberto Damas, acompanhado da primeira-dama Terezinha Maria de Jesus Ventura. 





Por Roberto Zink.

Convidado pela supervisora pedagógica da EJA Lucimar Rossi vivi mais uma agradável noite na E. M. Coronel Souza apresentando a história da ferrovia em Bicas e os 140 anos de nossa Estação Ferroviária.
No final de mais um maravilhoso encontro a grande surpresa: recebi com grande emoção um presente realmente encantador, a Locomotiva 221 retratada nos belíssimos traços do Professor de Artes da EJA Roberto Zink, a quem agradeço de coração. Já está emoldurado e em lugar de destaque em minha "galeria ferroviária".



Por Braz Eli.

Após finalmente encontrar o artista Braz Eli através das redes sociais, encontrei-o pessoalmente no "ateliê público", um grande muro na entrada de que chega a Rio Novo vindo de Furtado de Campos. Braz interrompeu seu trabalho para me receber com grande alegria dizendo:
- "meu amigo, graças a você e ao seu trabalho na página otremexpresso estou aqui restaurando esta pintura!"
Dá para imaginar minha emoção ao ouvir estas palavras?  




Por Nem Cunha e Escola "Arte com Bambú".

Convidado pelo amigo artesão biquense Nem Cunha a contar um pouco da história da ferrovia em Bicas aos participantes de um curso de artesanato com bambú, enquanto falava, o professor confeccionava este belo presente.




Por Frederico Freire.

Recebi através de e-mail um maravilhoso presente do amigo leitor Frederico Freire,: uma aquarela tendo como tema a "Ponte Seca", verdadeiro monumento histórico de Sumidouro-RJ. Veio acompanhada da seguinte mensagem:

"Prezado Amarildo,
Apesar de nascido em Teresópolis em 1945, portanto um dinossauro, nunca havia visitado Sumidouro. Lá estive e fiquei encantado visitando a ponte seca, os túneis e pesquisando o trajeto da antiga ferrovia.
Pretendo voltar mais vezes, mas hoje já produzi uma aquarela da ponte seca. Não resisti ao impulso de tentar visualizar como teria sido. Estou anexando a imagem, parabéns pelo trabalho!
Frederico Freire."




Por Gilder Maroco.


O Trenzinho do Caipira – Trilhos do Passado
O menino sentado em sua cadeirinha de ferro adaptada sobre o quadro da bicicleta Humber de seu pai, olhava admirado o movimento das rodas do trem com seus eixos excêntricos e as barras ligadas entre elas, enquanto esperava-o passar pelo cruzamento da Rua dos Operários com a Coronel Souza. O conjunto de rodas e eixos excêntricos fazia um movimento sem igual. Era um movimento hipnótico, que se juntava ao som do apito, caldeira e da água fumegante que caia no chão.
- Já viajou em um desses?
O menino percebeu que a pergunta era dirigida a ele. Apenas respondeu negativamente balançando a cabeça de um lado para o outro sem desgrudar o olhar da “Maria Fumaça”. Não queria perder nenhum detalhe, e a locomotiva e seus vagões eram mais importantes que responder a um desconhecido. Mesmo assim o homem insistiu:
- Pois então viaje! Faça como eu. Fui ao sul, ao nordeste e até a Amazônia para mostrar a minha música para os ribeirinhos. Hoje volto à cidade que serviu de refúgio para minha família quando a ira do marechal Floriano Peixoto caiu sobre meu pai, tudo por causa de uns artigos que não o agradaram muito. Eu era uma criança, assim como você.
O menino então resolveu olhar. Era um homem de terno, gravata colorida, chapéu e trazia na boca um charuto que fazia tanta ou mais fumaça que a locomotiva que ali passava.
E continuou: - Nos poucos anos que passei aqui, nas Minas Gerais, nas minhas viagens de trem pelo interior, no encontro com a vida rural, com o folclore da região, com cantadores e violeiros, que me inspirei. Esses me mostraram o caminho que deveria seguir, ao som desse trenzinho do caipira...
As pessoas já voltavam a transitar pela rua, a Maria Fumaça já havia liberado o cruzamento. O pai do menino pôs a bicicleta para andar. E o menino ouviu as últimas palavras da conversa:
- Meu caro amigo, eu sempre tenho prazer. Quando eu faço alguma coisa é porque tenho prazer. Brinque, brinque sempre, retire prazer de tudo o que fizer.
E no meio da bruma do charuto e do trem, um breve aceno de mão aconteceu entre eles.
E o trem se foi.
Gilder Maroco - 23/04/2017

O conto acima é uma ficção baseada em fatos reais. Para o meu amigo Amarildo José Mayrink que muito tem feito para preservar a memória dos trens que aqui circulavam.

1887
Nasce Heitor Villa-Lobos, no dia 5 de março, no Rio de Janeiro, na Rua Ipiranga, bairro de Laranjeiras, filho de Noêmia e Raul Villa-Lobos.
1892 e 1893
Devido a uma perseguição sofrida por seu pai, que havia escrito artigos na imprensa carioca contra o marechal Floriano Peixoto, sua família vê-se obrigada a fugir do Rio de Janeiro. Durante uns seis meses, viajam pelo interior dos estados do Rio de Janeiro (Sapucaia) e de Minas Gerais (Bicas e Sant'Ana de Cataguazes). Datam dessa época as primeiras impressões musicais e o início do aprendizado do violoncelo, através de uma viola adaptada.

Homenagem recebida do amigo Gilder Maroco, publicada no facebook.
Sem dúvida, Gilder: é fundamental termos prazer na busca da realização de nossos sonhos.
Caro amigo, com prazer nossos sonhos podem ser realizados!


Por Alunos do Colégio Elitte


Homenagem recebida dos Alunos do Colégio Elitte com o Título "Homens Honrados 2014".

Pintura em tela da nossa saudosa "Dondoca" - Locomotiva projetada e construída nas oficinas de Bicas.



Por Humberto Carino Moreira.

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Corre pelas bocas

Que há um Trem rodando em Bicas,

Trazendo vagões de outro tempo,

Sobre firmes novos dormentes,

Uma saudade nada passageira...

 

Corre pelas bocas

Que há homens suando em Bicas

No trabalho de não deixar morrer

A memória desse Trem...

 

Sonho que em meio à fumaça e fuligem

Vive num ciberespaço de nuvem,

Em trilhos fincados num link

Uma composição pop art nouveau

Com partida de um coração Mayrink

E chegada na mente de um Dousseau.


Pequena homenagem a todos que, de alguma forma, preservam a memória da ferrovia.
Humberto Carino Moreira.
Agradeço ao amigo de caminhada e de sonhos pela homeangem recebida - Amarildo Mayrink.



Por Carlos Latuff.

Reconstituição - A velha Maria Fumaça nas serras de Bicas, presente do amigo Carlos Latuff.


Homenagem recebida do amigo Carlos Latuff, quando de sua visita ao antigo Posto Telegráfico de Telhas, na serra de Bicas.

Viajando na arte! Sem dúvida, uma bela lembrança deste grande momento.





Por Chicre Farhat.

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LINHAS DA BRAVURA


Conterrâneo e amigo, vereador e vice-prefeito,

ele se chama Amarildo Mayrink.

A vida pública abandonou nauseado e triste.

 

Lamentamos: ali estava a vocação dos

que decidem e mudam os rumos.

Pródigos não somos em homens assim.

Política tornou-se carnaval de mascarados.

Levado pelo espírito público, Mayrink

insultou-se com o fim da RFF, da Escola do SENAI,

do Liceu Operário.

 

Doía o blábláblá, o nhenhenhém,

carregado de mofo dos perversos (sacripantas)

Perder o Trem e Oficinas, no desvio da manobra

da indústria automobilística e das empreiteiras...

 

Nova trincheira abriu para registro da história perdida,

de 117 anos, de pioneirismo e progresso, chamado

pela esperteza de RAMAL DEFICITÁRIO!

(Trocar TRANSPORTE BARATO) pelo mais caro,

e (fechar escolas)

 

O audaz biquense correu atrás de uma

LOCOMOTIVA, simbolizando firmes raízes de lutas,

suor e sangue.

Já a conseguiu na altura de Belo Horizonte.

Mas ela só virá pagando o TRANSPORTE

NUM CAMINHÃO DE GUINDASTE!

 

Será ponto de Turismo, e lição dos que nunca se

ENTREGARAM BAIXANDO OS OLHOS DA HUMILHAÇÃO!

Não é o fim da linha, a TODOS DESAFIA!

Quem batalhou a 117 anos, formando cidades na

Mata Mineira, foi RAMAL DO PROGRESSO.

A Máquina não enguiçará nos trilhos, que tantos

SONHOS CONDUZIRAM.

Nem descarrilará no chão do Desengano.

A LOCOMOTIVA, que Amarildo Mayrink deseja

trazer, se possível, até nas costas, seja também

compromisso da CIDADE!

À POSTOS! Se já perdemos até o apito da oficina,

que sua lembrança desperte o povo, e resgatemos

A LOCOMOTIVA.

A memória dos ferroviários desbravadores,

honraremos para sempre!


Homenagem recebida do "amigo de infância", o Poeta biquense Chicre Farhat, publicado em seu mais novo livro de poemas "ÂNFORA DE  MEL".
Nosso sonho, caro amigo, pode ser realizado!


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