Matéria
atualizada em 09 de junho de 2025.
Abaixo,
a localização exata da antiga Estação Coelho Bastos, na comunidade rural de
mesmo nome.
HISTÓRICO:
No mês de
março de 2023, segui pelos caminhos da E. F. Leopoldina pela Linha de
Manhuaçú retornando a várias Estações que já havia visitado em 2019.
Da antiga Estação Coelho Bastos - ou o que sobrou dela, já
que foi demolida - sobrou apenas a plataforma de embarque e desembarque.
Por isso, em minha primeira visita em março de 2019, acabei passando bem em frente ao que sobrou dela – a plataforma – sem perceber, seguindo em frente com minhas pesquisas rumo à Estação de Carangola, mas em meu retorno, dois dias depois, encontrei-a bem ali na beira da rodovia. Confesso que não imaginava ser tão fácil encontrá-la, pois acreditava que ficasse em local mais afastado, mas ela estava ali, bem na beira da estrada, a plataforma da antiga Estação de Coelho Bastos ao lado de uma pequena vila composta de algumas casas e uma capelinha.
Em meu retorno, em junho de 2023,
encontrei o local bem mais bonito e organizado, os prédios que compõem a
comunidade todos com pintura recente, tudo bem bonito. Fiquei então imaginando
se a antiga Estação ainda existisse, tornando-se mais um atrativo para
pesquisadores ferroviários como eu, além de poder estar sendo usada pela
comunidade. De qualquer forma, foi gratificante encontrar o local muito bem
cuidado. E a plataforma lá, marca registrada de que um dia o Trem passou por
ali...
Eis que em 2025 recebo esta verdadeira relíquia: uma foto da Estação de Coelho Bastos ainda de pé! Belíssimo registro do acervo de Júlio Leal.
A
ESTAÇÃO:
Sabe-se que ela recebeu este nome por
causa de uma família que tinha esse sobrenome e possuía fazendas de café na
região no final do século 19.
Declarado o trecho erradicado, pouco
tempo depois o antigo leito virou um caminho natural, passando a estrada rural. Hoje o antigo leito ferroviário tornou-se uma rodovia asfaltada, que passa bem próxima ao lado da plataforma da
antiga Estação de Coelho Bastos.
Na sequência abaixo, o que havia sobrado
da antiga Estação de Coelho Bastos em registros que fiz na minha primeira visita, em março
de 2019.
