Acima e na sequência abaixo, a Estação de Hermínio Soares em belos registros de Paulo Neiva Pinheiro.
Na sequência abaixo, a Estação de Hermínio Soares em belos registros de Da Silva Junior.
Neste ângulo é possível ler o dístico, com o nome original "Hermínia Soares" até os dias de hoje.
A Caixa d'água, vendo-se mais à frente uma pequena casa, provavelmente um antigo Prédio Ferroviário.
Paulo Neiva Pinheiro e a Estação de Hermínio Soares em novembro de 2021.
Da Silva Junior e a Estação de Hermínio Soares em uma de suas visitas.
Estação HERMÍNIO SOARES
atilio-vivacqua
Município: Cachoeiro de Itapemirim-ES
Linha Do Litoral - Km 469,731 (1960)
Altitude: 163 m
Estação inaugurada em: ?
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Fotos dos amigos Da Silva Junior e Paulo Neiva Pinheiro.
Uso atual: Moradia.
Situação Atual – Tráfego suspenso, com trilhos.
E. F. Leopoldina ( ? -1975)
RFFSA (1975-1996)
FCA (1996 - ...)
HISTÓRICO DA LINHA:
Conforme cita o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “O que mais tarde foi chamada "Linha do Litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia construído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim, foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. A partir de 1996 a linha funcionou para cargueiros por mais alguns anos sendo operada pela FCA. ”
A
ESTAÇÃO:
Contando mais uma vez com as sempre importantes contribuições de Paulo Neiva Pinheiro e de Da Silva Junior , chegamos à Estação Hermínio Soares.
Paulo Neiva Pinheiro esteve na Estação Hermínio Soares em novembro de 2021 e traz seu relato...
“A Estação de Hermínio Soares não tem data
de inauguração conhecida por mim. O nome original dela era Santa Teresa: Era
uma parada (PT) em 1960. Visitei o local em 2021 e ainda servia de moradia, mas
já não funcionava a oficina mecânica citada por Nelson Mattos. Em 2021 ela
estava um tanto quanto deteriorada e ainda preservava ainda sua caixa d’água.”
Da Silva Junior esteve na Estação Hermínio Soares em duas oportunidades e traz seu relato...
“Visitamos
a Estação Ferroviária de Hermínio Soares duas vezes. Fizemos uma primeira
visita de inspeção para conhecê-la. Na segunda vez, paramos lá para acampar
ficando dois dias. A Estação servia de moradia, tendo em seu pátio a Caixa d’água
de concreto e uma pequena casa construída em 25 de fevereiro de 1954, provavelmente
um antigo Prédio Ferroviário. Em nossas visitas os trilhos ainda estavam por lá.”
Nelson Mattos, em 26 de julho de 2011:
“Originalmente
a estação se chamava Santa Teresa. Posteriormente, em homenagem à mãe de quem
doou o terreno onde foi construída a capela local, rebatizaram a estação de
Hermínia Soares - na estação está grafado assim - mas, segundo a minha tia, não
se podia dar nomes de mulheres às estações e paradas, então oficialmente ficou
Hermínio Soares. Hoje serve de moradia/oficina mecânica"

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