segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Último Trem no Ramal de Juiz de Fora.


Apresentamos hoje, fotos da última viagem do trem da Leopoldina no Ramal de Juiz de Fora, que aconteceu em 31 de janeiro de 1972.
As fotos foram gentilmente cedidas pelo Edson Honorato e nelas fica fácil perceber o tom de nostalgia nos passageiros, a despedida daquele que foi a “mola mestre” do progresso de toda a região, o trem da Leopoldina. Hoje pouca coisa sobrou daquele ramal, existindo apenas a Estação de Juiz de Fora em bom estado – transformada em Museu Ferroviário. Das demais estações do antigo ramal, restam apenas a de Rio Novo, já bem descaracterizada e a de Furtado de Campos.
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Segue o breve relato de Edson Honorato:
“As fotos mostram o último trem no trecho de Juiz de Fora à Furtado de Campos. O trem chegando na Estação de Rio Novo e o clima de despedida. O trem parte e já o vemos seguindo ao destino final – Furtado de Campos. Na seqüência, o melancólico adeus e na última foto a composição fazendo a sua derradeira curva. Na última vez que fui a Rio Novo, fotografei a estrada vazia quase no mesmo ponto,  a fim de mostrar o ontem e o hoje. Aí bateu forte a saudade...”







Na seqüência, o "ontem /hoje" sugerido pelo amigo Edson.

"Ontem", o melancólico adeus da composição fazendo a sua derradeira curva.

Hoje, o vazio da estrada quase deserta. Já não se vê mais os trilhos.




2 comentários:

Unknown disse...

Eu nunca imaginei que veria alguma coisa do trem que eu e meu pai viajamos algumas vezes.
Obrigado por trazer essa lembrança.
Parabéns pela postagem.

Edézio Antonio Beleigoli disse...

Hoje ainda sou um afccionado por locomotivas a vapor. Herança dos tempos de viagens que fazia com meu pai saindo de Juiz de Fora (onde moravamos) até a estação de Comendador Filgueiras onde moravam meus avós paternos e tios. Isto por volta de 1958/1960. Eram férias maravilhosas. Lembro que eram 4 trens por dia o Misto pela manhã no sentido J.F. São Geraldo e ele retornava à noite. O Expresso que passava mais ou menos pela hora do almoço indo para Juiz de Fora e retornando a tarde. Eu não perdia a passagem de nenhum dos trens, eu ia para a estação esperá-los. Muito bom. Entre J.F. e Filgueiras tinha uma serra que a locomotiva às vezes tinha que parar para "fazer vapor" e continuar a viagem. Perdemos com o tempo os trens de passageiros no Brasil que tanto aproximavam as pessoas e criando as amizadas. Saudades. Edézio - 79.9.8117.5391 w.sapp