No dia 10 de julho, saí para mais uma viagem de pesquisas e fotos pelos antigos ramais da Estrada de Ferro Leopoldina.
Após visitar as Estações de Tupi, Ubá, Ligação, Tocantins e Rio Pomba, encerrei os trabalhos em Goianá, visitando a Exposição “LEOPOLDINA: O (IN)ESQUECIDO RAMAL JUIZ DE FORA - FURTADO DE CAMPOS”, de Angélica Moreira Costa, Camila Campos Grossi Brasil e José Alberto Barroso Castanon, que acontece durante todo o mês de julho no Centro Cultural de Goianá, oportunidade em que fui muito bem recebido por Ana Cristina Fracetti, responsável pelo espaço cultural e por Helder Santos de Rezende, Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Goianá.
Nesta mostra fotográfica, os expositores tiveram o cuidado de apresentar fotos aéreas demarcando todo o leito da ferrovia, destacando os pontos mais marcantes do trajeto como as Estações, casas de turma e pontes.
O Ramal partia de Furtado de Campos passando por Rio Novo, Goianá, Ferreira Lage, Água Limpa, Filgueiras e Grama chegando a Juiz de Fora.
O Ramal partia de Furtado de Campos passando por Rio Novo, Goianá, Ferreira Lage, Água Limpa, Filgueiras e Grama chegando a Juiz de Fora.
A seguir, um breve histórico da Exposição e algumas das fotos apresentadas.
O último trem de passageiros saiu de Juiz de Fora em 31 de janeiro de 1972 e, dois anos depois, em 8 de setembro de 1974, o ramal foi suprimido pela RFFSA. O ramal da Leopoldina encontra-se desativado e os trilhos foram totalmente retirados.
Este ramal foi formado pela união de duas ferrovias: a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora à Piau e a Companhia Estrada de ferro Ramal de Rio Novo. A primeira, constituída em 1881 foi, em 1888, unida ao Ramal de Rio Novo.
A segunda, constituída em 1882, implantou o trecho entre Furtado de Campos e Rio Novo. Em 1913, a Estrada de Ferro Leopoldina tornou-se proprietária do ramal que ligava Juiz de Fora à cidade de Rio Novo.
Depois de todo esse tempo, o ramal teima em não ser esquecido, graças às ações de loucos e voluntariosos anônimos, portadores das memórias e das histórias daquele ramal, trecho de uma via permanentemente lembrada.
Concepção da Exposição e Pesquisa Documental:
Angélica Moreira Costa, Camila Campos Grossi Brasil e José Alberto Barroso Castanon
Abaixo, seqüência de registros da exposição " Leopoldina: o (in)esquecido Ramal Juiz de Fora - Furtado de Campos.
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