Matéria
atualizada em 21 de setembro de 2024.
Acima e nas duas fotos abaixo, a Estação de Patrocínio do Muriaé em detalhes nunca vistos antes. Três Históricos e Belíssimos registros fotográficos em formato original enviados pelos amigos do IPHAN. Observem que a cobertura da plataforma principal teve dois tipos de construção diferentes.
Nos dias atuais a bela e bem cuidada Estação abriga a Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo - CELT; um salão para a Indústria do Conhecimento (biblioteca, videoteca); uma sala onde funciona o Espaço do Artesanato e outra onde funciona o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Graças mais uma vez aos amigos do IPHAN a antiga Ponte Ferroviária de Patrocínio do Muriaé em detalhe e num ângulo nunca visto antes, belíssimo "monumento" desmontado com o fim da Linha de Manhuaçú. Posteriormente, sua coluna central e suas cabeceiras foram aproveitadas para a construção de uma ponte rodoviária.
Belíssimo registro de Horácio Cardillo, onde vemos a Estação e o antigo pátio, com a plataforma central onde normalmente estacionavam os trens vindos dos Ramais de Muriaé e de Poço Fundo.
Abaixo, a Estação e os trilhos... mas os Trens já não passavam mais por ali...
Uma das mais simbólicas e emblemáticas fotos de Patrocínio do Muriaé: "a passagem do último Trem". Restauração fotográfica - Amarildo Mayrink.
Abaixo, uma vista aérea para localizar melhor as edificações ferroviárias e a saída para o Ramal de Poço Fundo.
Belíssimo registro da Plataforma Central, onde normalmente estacionavam os Trens vindos dos Ramais de Muriaé e de Poço Fundo.
Em minha visita a Patocínio do Muriaé em março de 2019, fui muito bem recebido por Silvane Silva - Secretária de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo da Cidade.
Nas três fotos baixo, recortes dos históricos registros fotográficos enviado pelos amigos do IPHAN, numa visão mais aproximada e detalhada da Estação e de seu Pátio de Manobras.
Estação PATROCÍNIO
DO MURIAÉ
Antiga Patrocínio
Linha de Manhuaçu – Km 377,315.
Altitude: 177m.
Estação inaugurada em: 24 de maio de 1885.
Estive no local em: 20 de março de 2019.
Uso atual: Secretaria
de Cultura; Oficina de Artesanato. Prédio em ótimas condições.
Situação Atual – Trecho declarado erradicado e sem trilhos.
E. F. Leopoldina (1885-1975)
RFFSA (1975-1979)
Sobre minha primeira visita a Patrocínio do Muriaé e demais Estações da Linha de Manhuaçú, os
amigos leitores sabem do grande prazer e alegria que tenho em realizar este
trabalho, mas tenho que confessar que foi uma viagem realmente surpreendente, especialmente
pela receptividade encontrada nos lugares por onde passei.
Patrocínio
do Muriaé foi uma destas cidades que me proporcionaram extrema alegria e um
gratificante sentimento de realização!
Fui
super bem recebido por Silvane Silva - Secretária
Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo - CELT, por Osmar Figueiredo e por Fausto Miranda, que prontamente se dispuseram a contribuir para que pudesse hoje trazer a todos esta matéria com a riqueza de
detalhes apresentada.
Desde
já agradeço a Silvane e toda a sua equipe indistintamente pela atenção e
carinho com que me receberam.
Agradeço também à página do facebook "Patrocínio Do Muriaé", na pessoa de Horácio Corrêa Cardillo, fonte de pesquisas, belas fotos e de valiosas informações.
Para enriquecer ainda mais esta matéria, recebi com grande alegria mais três raríssimos e inéditos registros fotográficos da Estação de Patrocínio do Muriaé que fazem parte do maravilhoso acervo fotográfico do IPHAN. Sem dúvida, valiosas e históricas contribuições!!!
Vamos
então a matéria!
Vindo de Barão do Monte Alto, encontramos a antiga saída para o Ramal de Muriaé, um pouco antes da chegada a Patrocínio do Muriaé.
"O Ramal de Muriaé saía da Estação de Patrocínio do Muriaé e foi aberto em 1/1/1886, sendo fechado em 31/05/1966. Também saía desta Estação o Ramal de Poço Fundo, aberto em 1/11/1908 e fechado em 11/04/1974. Em 22/01/1979, foi suprimido pela RFFSA o trecho entre Porciúncula e Cisneiros, fechando de vez a Estação. Os trens de passageiros, entretanto, já não corriam desde 1977. Em 1976, os trens, saindo de Recreio todos os dias às 6 da manhã, chegavam a Patrocínio do Muriaé às 9:04."
Acima, belíssimo registro de uma Locomotiva próxima à Estação da E. F. Leopoldina de Patrocínio do Muriaé.
Abaixo, belo e riquíssimo histórico sobre a Estação de Patrocínio do Muriaé elaborado e apresentado pela Secretaria de Cultura:
"A Estação Ferroviária de Patrocínio do Muriaé era ponto de encontro dos viajantes e parada obrigatória dos trens da Cia. Leopoldina Railway.
Foi inaugurada no dia 24 de maio de 1885 e a primeira locomotiva a chegar data de 27 de abril, tendo sido engenheiro Tito de Matos responsável por esta façanha.
Pela Estação passavam 18 trens diariamente e eram apelidados de “Composições”. Além do Expresso para Capital do país, Rio de Janeiro, havia ainda o Noturno às quartas- feiras, levando classe de restaurante e dormitório.
Era difícil encontrar passagem neste noturno, por oferecer ele melhor conforto que os outros trens. Era preciso encomendar passagens com vários dias de antecedência. Para a sede e comarca do Município, saía às 4ª e 6ª feiras, às 8 h o Expressinho, que retornava às 16 h.
Pelo constante movimento, a Estação da Leopoldina era ponto de encontro de moças e rapazes. O maior movimento se dava ao final da tarde e início da noite, entre 17:20h, com a chegada do Expresso do Rio de Janeiro que se destinava a Manhuaçu, além do trem que partia para Muriaé.
Patrocínio do Muriaé era a primeira a saber das notícias, com jornais vindos do Rio de Janeiro (Correio da Manhã, Gazeta de Notícias, Diário de Notícias), viajantes chegavam e partiam se hospedando na localidade num constante movimento.
Nos anos 40, O nome da Estação foi alterado para Patrocínio do Muriaé.
A linha que ligava a Estação de Recreio a Santa Luzia (Carangola) teve a sua concessão e construção a cargo da Companhia Alto Muriaé, estabelecida em 1880.
Em 2/5/1883, a empresa foi incorporada pela E. F. Leopoldina. Uma alteração de traçado da linha original para Muriaé levou a Leopoldina a passar por uma pequena extensão dentro de território fluminense, onde estava Santo Antonio (Porciúncula), retornando para Minas, seguindo para Carangola, onde chegou em 1887.
De 1911 a 1915, a Leopoldina prosseguiu a linha até Manhuaçu, seu ponto final.
O trecho Manhuaçu-Carangola foi fechado em 23/07/1975.
Porciúncula-Carangola foi fechado em 1977, e em 1979, fechou-se a linha entre Cisneiros e Porciúncula. O pequeno trecho Recreio-Cisneiros nunca foi oficialmente suprimido.
A Estrada de Ferro foi desativada pelo Ministro Juarez Távora, trazendo problemas para mais de 200 famílias que viviam no município. Grande parte dessas famílias partiu para outras cidades, permanecendo os aposentados na cidade.
A extinção da Estrada de Ferro aconteceu após a encampação dos ingleses pelo governo do General Eurico Gaspar Dutra, sendo a alegação do Ministro de Aviação e Obras que a extinção do trecho da estrada de Cisneiro-Manhuaçu, seria contenção de despesas.
A retirada dos trens desse percurso foi uma verdadeira calamidade, que mereceu uma reportagem, na época, da TV Globo. Os protestos nada adiantaram e a maioria das localidades existentes nesses trechos entrou em decadência, voltando a ser uma localidade rural com poucos habitantes. Tornou-se difícil a locomoção e o progresso, que chegava através da Estrada de Ferro, desapareceu, trazendo , é lógico, uma série de dificuldades."
Abaixo, mais uma seqüência nostálgica dos tempos pós-ferrovia em Patrocínio do Muriaé - restaurações fotográficas: Amarildo Mayrink.
Abaixo, o início dos trabalhos da completa restauração do antigo prédio da Estação.
Na seqüência
abaixo, antigos registros da grande Ponte Ferroviária que hoje não existe mais, desmontada com o fim da ferrovia. Sua grande coluna central e suas cabeceiras foram aproveitadas para a construção de uma ponte rodoviária.
Acima e abaixo, belos registros do Grande Hotel, que vivia dias de grande movimento de hóspedes chegando e saindo da cidade, seja em direção ao Rio de Janeiro, Muriaé ou para o Ramal de Poço Fundo - restauração fotográfica: Amarildo Mayrink.
Visita
de "otremexpresso" tem espaço na página oficial da Prefeitura:
“Patrocínio do Muriaé recebeu
esta semana a visita do ferroviário aposentado Amarildo José Mayrink, natural
de Bicas, que vem rodando toda a região levantando o patrimônio remanescente da
passagem das ferrovias pelas cidades da Zona da Mata, registrando com fotos,
documentos e depoimentos em seu blog (www.otremexpresso.blogspot.com.br) que
trata especificamente sobre a importância que este tipo de transporte teve para
o desenvolvimento da região. Ele conversou com a secretária municipal de
Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (CELT), Silvane Silva, que lhe passou todas
as informações sobre o acervo preservado no Município. Amarildo informou que
nas próximas semanas vai destacar o importante patrimônio que Patrocínio do
Muriaé tem tido o cuidado de preservar. “Desde que assumimos, a Administração
2017/2020 tem tratado os imóveis remanescentes da ferrovia com zelo,
transformando-os em espaços utilitários voltados à cultura, ao artesanato e ao
lazer, aproximando a população com a história de sua cidade, preservando a
memória desta cidade que amamos muito”, explica o prefeito Dr. Paulo Aziz que,
em breve, vai inaugurar novas obras em imóveis remanescentes do acervo
ferroviário de Patrocínio do Muriaé.”
Não poderiam faltar os sempre belos e históricos registros de Hugo Caramuru.
Abaixo, mais uma
seqüência de belas e históricas fotos – antigas e atuais – da ferrovia por Patrocínio do Muriaé - restaurações fotográficas: Amarildo Mayrink.
Abaixo, o belo e riquíssimo histórico sobre a Estação de Patrocínio do Muriaé elaborado e apresentado pela Secretaria de Cultura:
DESCRIÇÃO DETALHADA DO BEM CULTURAL.
"A Antiga Estação Ferroviária de
Patrocínio de Muriaé é um exemplar de arquitetura colonial eclética datada do
final do séc. XIX, característico de estação ferroviária construída àquela
época, com plataforma anexa localizada em frente ao corpo principal da Estação
ferroviária, diferenciando-a das existentes na região que possuem plataforma
contígua ao corpo principal.
O corpo principal possui partido
regular e está implantado em terreno plano no sentido longitudinal à
rua.Telhado em duas águas com estrutura em madeira e telhas cerâmicas francesas
originais. O sistema de estruturação do beiral do telhado do corpo principal em
mãos-francesas arqueadas causa um efeito único. As portas são em madeira com
vergas retas sem adornos, características do estilo colonial.
Seu sistema construtivo é em alvenaria
autoportante de tijolos maciços.
Sua cobertura é em telhado em duas
águas com estrutura em madeira e telhas cerâmicas francesas originais. A
cumeeira encontra-se paralela à rua. O sistema de estruturação do beiral
do telhado do corpo principal em mãos-francesas arqueadas em ferro causa um efeito
único.
Os
vãos da fachada se distribuem simetricamente, sendo as janelas e portas das
laterais são em verga em arco abatido. Nas laterais são duas janelas e uma
porta central. Nota-se que uma janela da lateral direita foi provavelmente
fechada por tijolos ao longo do tempo. Já as portas centrais não em verga
retas. As portas e janelas possuem uma bandeira fixa superior em veneziana,
duas folhas de abrir, sendo que as janelas possuem mais duas em vidro. Todas as
esquadrias são em madeira pintada.
A
fachada é marcada pela longitudinalidade, e pelo ritmo dos vãos, além de
destacar o telhado e suas mãos-francesas curvas. Os vãos laterais possuem
adornos que marcam seu enquadramento em relevo de massa. Já os vãos centrais
não possuem adornos, características do estilo colonial.
O
piso da calçada original em lajotas de pedra foi encoberto por cimento, mas
ainda poderá ser recuperado.
À
frente do corpo principal, separado por um trecho de rua em paralelepípedo,
está a plataforma de embarque/desembarque. A plataforma está implantada em
sentido longitudinal, paralelo e centralizada em relação ao corpo principal.
Está acima do nível da rua, desta forma os passageiros embarcavam mais
facilmente.
Possui
cobertura em telhado em duas águas, em estrutura de madeira e telhas cerâmicas
francesas originais. Sua estrutura de sustentação é em estrutura de ferro com
perfis metálicos.
O
acesso à plataforma é feito por rampas. Houve algumas intervenções posteriores
como o revestimento em cimento do piso e a instalação de um banco em concreto.
Internamente
a edificação foi bastante modificada para se adaptar aos novos usos após a
desativação da linha.
Houve
um anexo posterior que deverá ser retirado, do lado direito, onde hoje funciona
um bar, próximo à Praça Getúlio Vargas.
Nos
fundos da edificação havia um galpão que funcionava um depósito de onde hoje só
sobraram as ruínas. Há uma área nos fundos, descoberta, sem nenhuma outra
construção, e atualmente está tomada por entulhos e vegetação.
O
Conjunto Arquitetônico possui localização privilegiada, na principal Avenida do
Centro de Patrocínio do Muriaé, próximo a um dos acessos da cidade pela ponte
Dona Maria Damian Kury, estrutura arquitetônica tombada em 2010, que
antigamente servia à ferrovia.
Além
da ponte, temos outros bens inventariados em seu entorno, como a Praça Getúlio
Vargas, com o busto em sua homenagem, A Praça Sebastião A. Adão, a Residência
Hassen Haad, e como não poderíamos deixar de mencionar o antigo Hotel Avelar,
estrategicamente situado em frente à estação e demolido recentemente."
Logo após à grande ponte, na saída para Eugenópolis, encontramos a antiga e grande Caixa d’água que abastecia as Locomotivas a Vapor.
Alguns metros à frente, logo
depois de passarmos pela Caixa d'água encontramos a saída para o Ramal de Poço Fundo-RJ.
Logo após a Caixa d'água, chega-se ao Triângulo onde tinha início o Ramal de Poço Fundo. Seguindo por este Ramal, pouco à frente encontramos uma pequena e bela Ponte de Ferro apresentada em detalhes nas fotos abaixo.
Na seqüência abaixo, a Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo - CELT; o salão para a Indústria do Conhecimento (biblioteca, videoteca) e o Espaço do Artesanato.
Abaixo
temos um relato de Dilma A. de Paula sobre a linha da Leopoldina nesta região:
"O trecho que eu viajava com
minha mãe era Morro Alto - Porciúncula, onde moravam meus avós maternos. Era
uma festa: as paradas (Patrocínio, Eugenópolis, D. Emília...) e os vendedores
de "quitandas", as paisagens que se sucediam, o barulho nos túneis e
pontilhões. Aos meus olhos de criança, era tudo muito impressionante.
Sem falar do movimento do trem na
cidade e a espera dos parentes. Meu avô sempre acenava com um lenço branco ao
passar pela curva de onde, no quintal de casa, víamos o trem. Curti isso até
uns seis anos (1969). Depois, ele foi parando de circular.
Quando parou mesmo, minha família
já havia começado a migrar, vitimada pela crise dos anos 1970. Quando
retornamos (pior do que saímos), por volta de 1975, não havia mais trens. As
linhas foram arrancadas logo depois, sobraram as estradas de chão, até hoje,
pasme! Quando, às vezes visito minhas tias em Porciúncula, meu irmão mais velho
faz questão de percorrer comigo o antigo leito do trem. São regiões lindas. Tão
lindas quanto esquecidas. Meu bisavô recebia os jornais pelo trem. Hoje, nem
banca de jornal existe em Barão do Monte Alto. Havia um senhor italiano que
vendia revistas no trem. Depois de muitos anos, pelo final dos 80, eu e minha
mãe o encontramos em Porciúncula, ele se lembrou dela e a cumprimentou. No
trem, além das revistas, o que mais me encantava era o ferroviário que cuidava
dos bilhetes e o seu sobretudo" (Dilma A. de Paula, 09/2005).”
Por fim, imagem
extraída de um belíssimo “curta” que conta um pouco da história de Patrocínio
do Muriaé e da importância dos Trens para a história da cidade.
16 comentários:
essa é a minha cidade de coração, de familia, de batismo! "Um coração pequeno, que cabe todo mundo, chamado Patrocinio do muriaé!" cantada por muitos que estudaram no grupo escolar de antigamente....saudade dos "piuíííí´" do trem passando a frente da casa do meu avô, saudade dos banhos na mangueira que abastecia as marias-fumaças, saudade, dos pulos do pilar central da ponte no rio Muriaé, quando o rio estava cheio....saudade do vai-e-vem dos trens nos desvios e ida e volta no triângulo de reversão, após a igreja sentido barão de monte alto na boléia da maria fumaça, sentado sobre as toras de madeira ou mesmo sobre o carvão mesmo ficando todo sujo....bons tempos!!!
Olha, Maria Helena Melo da Silva! Nossos avós José e Sebastião certamente curtiram - acredito que ainda curtam! - muita saudade dessa estação. Estamos em Deus, como peixes num mar de Amor!
Alcebíades Geraldo Lopes.
Um verdadeiro espetáculo essa postagem. Parabéns!
Jair Dias.
Ficou muito só! Faltam os trilhos e o mais importante: cade o trem??
Paulo Cesar.
Belíssima matéria! Que saudade! Meu pai, Sebastião Fraga trabalhou muitos anos nessa estação. Viajei muito nos trens, inclusive no carro dormitório do noturno, para o Rio de Janeiro. Era uma viagem maravilhosa! Muitas lembranças felizes!
Lenita Fraga
Lenita Fraga, seu pai foi um dos grandes narradores das histórias de alguns bens materiais inventariados. Ele muito agregou em nosso inventário do patrimônio cultural.
Abraço, Silvane Maria.
Silvane Maria, não sabia desse detalhe. Fiquei emocionada! Ele amava aquela Estação. Eu também. Obrigada.
Abraços, Lenita Fraga.
Meu saudoso pai foi telegrafista da estação por três vezes. Ele amava ir ver os trens chegarem em Patrocínio do Muriaé. Viajei muitas vezes de Patrocínio a Três Rios nos anos 70!!! Saudades!
Nívea Fraga
Amarildo José Mayrink, você faz um trabalho excepcional... Parabéns!
Marco Antônio Francisco
Excelente mais uma vez!!!
Caramuru A Hugo
Quando eu vejo estas fotos antigas de nossa saudosa ferrovia vejo que o Brasil não valoriza mais a ferrovia, porque não dá lucro para os políticos brasileiros.
Paulo Ratinho
Meu tio Renato Agostini morou em Patrocínio e era funcionário da Rede.
Clebinho Agostini
Amei, Amei, Amei, essa atualização!!! Parabéns por este belo resgate Histórico!!!
Horácio Cardillo
1 mês antes do trem acabar, meu último passeio com meus pais foi aí. Estávamos à tarde esperando o Expresso para Palma, quando de repente chegou uma Maria Fumaça com vagões cheios de dormentes e linhas férreas. Nos informamos na estação e ficamos sabendo que vinha de Itaperuna com restos de desmanches do ramal daquela região.
Carlos Cardoso
Pena que naquela época quase não existia vídeos para serem gravados.
Carlos Cardoso
Bons tempos! Hoje só nos restam saudades!!
Roseni Oliveira
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