Acima, segundo um morador do local disse a Paulo Neiva Pinheiro, esse teria sido o local onde ficava a Parada Santa Rita, onde está
esse mato seco.
Abaixo, há alguns metros da foto acima, para Paulo Neiva outro possível local onde teria sido a Parada Santa Luzia, por conta de uma
placa existente.
Pontilhão sobre o Rio já perto da antiga Parada.
Placa com a quilometragem do trecho já apagada.
A centenária Fazenda Santa Rita em Muqui-ES.
A Parada listada no livro e grifada de vermelho por mim
juntamente com sua quilometragem.
Para Da Silva Junior esse seria o local da antiga Parada Santa Rita. Infelizmente não existem vestígios dela.
Estação PARADA SANTA RITA
parada-aparecida
Município: Muqui-ES
Linha Do Litoral - Km 434,691 (1960)
Altitude: 258 m
Estação inaugurada em: ?
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Fotos dos amigos Paulo Neiva Pinheiro e Da Silva Junior.
Uso atual: Demolida e sem vestígios.
Situação Atual – Tráfego suspenso, com trilhos.
E. F. Leopoldina ( ? -1975)
RFFSA (1975-1996)
FCA (1996 - ...)
HISTÓRICO DA LINHA:
Conforme cita o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “O que mais tarde foi chamada "Linha do Litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia construído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim, foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. A partir de 1996 a linha funcionou para cargueiros por mais alguns anos sendo operada pela FCA. ”
A
ESTAÇÃO:
Paulo Neiva Pinheiro e Da Silva
Junior estiveram na Parada Ferroviária
Santa Rita em tempos distintos desvendando
mais uma Parada que até aqui era desconhecida, trazendo as fotos aqui
apresentadas.
A Parada Santa Rita era usada
para embarque não só de pessoas, mas também de produtos agrícolas provenientes
da Fazenda Santa Rita, em Muqui-ES. Não sabemos o ano de sua construção. Ao que
tudo indica, a Parada já foi demolida e não deixaram resquícios de sua
existência, mas seguindo o Google Maps, Paulo Neiva e Da Silva Junior chegaram
ao local onde ela ficava. Por completa falta de vestígios da mesma, nem podemos
afirmar se havia uma plataforma para embarque dos produtos, como também não
sabemos sua data de construção, demolição ou companhia construtora. Existe
também a possibilidade de que utilizassem de barrancos próximos à linha para embarque/desembarque
dos produtos produzidos pela fazenda Santa Rita e de pessoas. Por isso, é difícil
precisar exatamente onde ficava o local da parada, pois o mato tomou conta de
tudo. Próxima à fazenda tem uma localidade chamada Santa Rita, um aglomerado de
casas onde possivelmente os trabalhadores da centenária fazenda moravam. Foi este
o local onde as fotos foram tiradas. A linha corre junto ao território da
fazenda Santa Rita e da localidade de mesmo nome onde ficava a Parada, em
Muqui-ES. No Livro Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil de 1960 podemos
vê-la listada no KM 434.691.
Pontilhão sobre o Rio já perto da antiga Parada.
Rio que corre por baixo do Pontilhão.
Resquícios de um período áureo.
Placa já apagada na beira da linha.
Pedras encontradas próximas ao local podem ter sido da
plataforma da Parada.
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