segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

ESTAÇÃO BALTAZAR - Na Linha de Campos a Miracema, parada em Distrito de Santo Antônio de Pádua.

 

Primeiro registro fotográfico da Estação de Baltazar feito por Laura Mansur em sua visita para fotos na localidade em 2013.


   A Estação de Baltazar em julho de 2018, oportunidade de novos e belos registros. 


Outro belo registro feito por Laura Mansur em 2019, onde vemos parte da Estação e uma bela e antiga construção com parte de seu telhado desabado.


Laura Mansur não escondeu seu desabontamento ao visitar Baltazar nos últimos dias de dezembro de 2022 e encontrar a antiga estação com parte de sua parede lateral e do telhado desabados: "Uma pena que, por falta de manutenção, uma parte importante da história vire ruína."


  No triste cenário do abandono da ferrovia em Baltazar, a sensibilidade de Laura Mansur neste romântico e belo registro.


A Caixa d’água localizada próxima à Estação, em foto de julho de 2018.




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Estação BALTAZAR


aperibe

 

 

Linha de Campos a Miracema – Km 427,292.

Município: Santo Antônio de Pádua - RJ

Altitude: 76m.

Estação inaugurada em: 1883.

Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Fotos cedidas por Laura Mansur.

Uso atual: Abandonada, em ruínas.

Situação Atual – Trecho declarado erradicado e sem trilhos.

 

E. F. Santo Antônio de Pádua (1883-1884)

E. F. Macaé a Campos (1884-1887)

E. F. Leopoldina (1887-1975)

RFFSA (1975-1996)





HISTÓRICO DA LINHA:

 

A Estação de Baltazar pertencia à Linha de Campos a Miracema. Pouco antes de chegar a Miracema, a Linha passava pela Estação de Paraoquena, de onde partia o pequeno Ramal de Paraoquena, que ligava esta à Estação de Cisneiros-MG, no Ramal de Manhuaçú.

Por estas ligações de Ramais e Linhas passaram os últimos Trens de passageiros que até o início da década de 1980 ligavam Recreio-MG a Campos-RJ. Após a suspensão definitiva do transporte de passageiros, a antiga Linha de Campos a Miracema foi utilizada pelos cargueiros da FCA até o início da década dos anos 2000. Estes seguiam pelo antigo Ramal de Paraoquena, de Cisneiros - na Linha do Manhuaçú – até Campos, com o pequeno trecho de Paraoquena a Miracema já desativado desativado.

(Fonte: site Estações Ferroviárias)

 

Acima e abaixo, a antiga Estação com parte da parede lateral e do telhado desabados, registros dos últimos dias de dezembro de 2022. 

 

A ESTAÇÃO:

 

Graças mais uma vez à contribuição dos amigos da página, desta vez da fotógrafa e amiga Laura Mansur, de Santo Antônio de Pádua - que visitou a localidade em tempos distintos - trazemos mais uma Estação da E. F. Leopoldina: a Estação de Baltazar, que fica em distrito de mesmo nome no Município de Santo Antônio de Pádua.

A Estação foi fechada após a suspensão dos trens de passageiros no início da década de 1980 e, após o encerramento do transporte de cargas pela FCA, foi totalmente abandonada, resistindo de pé até o ano de 2022, quando por falta de manutenção, grande parte de sua parede lateral desabou. Mesmo assim a maior parte da Estação ainda resiste, à espera de que os órgãos competentes reconheçam sua importância Histórica e Cultural para a comunidade e para o Município de Santo Antônio de Pádua, realizando uma necessária obra de restauração que resgate aquele belo prédio o colocando à serviço da comunidade de Baltazar.




Acima, o pátio da Estação de Baltazar em 2013.

Abaixo, mais três belos registros da Estação de Baltazar.




Abaixo, a Caixa d’água de Baltazar fotografada em tempos distintos: 2013, 2017, 2018 e 2019.





Próximo à Estação, a sensibilidade de Laura Mansur em mais um belo registro.


 Abaixo, mais alguns românticos e belos registros de Laura Mansur em contraste com o triste cenário do abandono da ferrovia em Baltazar.  





5 comentários:

Anônimo disse...

Passei de trem por aí a passeio. Saudades!
Luiz Caramuru

Anônimo disse...

É muito triste! Acabaram com nossa malha ferroviária!
Marcos Dantas

Anônimo disse...

Enquanto a primeira estação ferroviária dos EUA está em pleno vapor e super moderna... aqui no Brasil é esta tragédia de abandonos dos trens e de suas históricas estações.
Jonas Almeida Burguinhão

Anônimo disse...

Meu pai trabalhou nessa estação, por pouco tempo...
Maria Lua

Anônimo disse...

Em breve vou lá!
Paulo Neiva Pinheiro