Acima e abaixo, dois belos registros – talvez os últimos
da Estação Triqueda ainda de pé – de Carlos Henrique Barbosa feitos em 2007.Abaixo, histórico registro feito por Carlos Latuff em 2003 onde é possível ver todo o complexo ferroviário da Estação de Triqueda.
Abaixo, a Estação de Triqueda em ângulos distintos, por Carlos Latuff. 
Abaixo, dois registros de Carlos Henrique Barbosa feitos em 2007 onde se vê a Pedra
Furada, outro belíssimo marco histórico da ferrovia na Serra de Coronel Pacheco para Juiz de Fora,
já próximo à Estação de Triqueda.
Belíssimo registro do antigo Leito Ferroviário feito por Carlos
Henrique Barbosa em 2007. A região da Estação de Triqueda na Serra de Coronel Pacheco para Juiz de Fora conserva
cenários encantadores que nos faz pensar no sucesso que um Trem Turístico faria
nos dias de hoje.
Ainda na belíssima serra entre Coronel Pacheco e a Estação de Triqueda, próximo desta, encontramos mais um pontilhão.
Estação TRIQUEDA
Antiga Água Limpa
miranda-lima
Município: Coronel Pacheco-MG
Ramal de Juiz de Fora: Km 277,007 (1960).
Altitude: 641 m.
Estação inaugurada em: 1884. Segundo prédio em 1915.
Estive no local em: Ainda não visitei o local. Registros dos amigos Carlos Henrique Barbosa e Carlos Latuff.
Uso atual: Demolida.
Situação Atual – Ramal declarado erradicado, sem trilhos.
Cia. E. F. Juiz de Fora ao Piau (1884-1888)
E. F. Leopoldina (1888-1974)
HISTÓRICO
DA LINHA:
Conforme cita o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “O ramal de Juiz de Fora teve sua
origem em duas ferrovias: a Cia. E. F. Ramal do Rio Novo, constituída em 1882 e
arrendada no ano seguinte à Cia. União Mineira, que inaugurou o trecho entre
Furtado de Campos, no então ramal de Serraria (Serraria-Guarani, da União
Mineira) e a cidade de Rio Novo. Enquanto isto, em Juiz de Fora, constituiu-se
em 1881 a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, que em 1884 entregou
esse trecho, e, em 1888, o uniu a Rio Novo. Dois meses antes, em agosto, a
ferrovia já tinha sido vendida à Leopoldina, que também estava de posse da
União Mineira, unindo então o ramal de Rio Novo ao ramal de Piau, formando o
ramal de Juiz de Fora. Nesta cidade, o novo ramal se entroncava com a Linha do
Centro da E. F. Central do Brasil. A partir de 1896, no entanto, houve uma
série de disputas judiciais no antigo ramal do Piau, finalmente só resolvidas
em 1913 em favor da Leopoldina. O ramal de Juiz de Fora foi finalmente
suprimido pela RFFSA em 8/9/1974. Segundo Hugo Caramuru, o último
trem de passageiros no ramal saiu em 31/01/1972, dois anos e meio antes da
supressão.”
A
ESTAÇÃO:
A Estação de Triqueda era um pequeno complexo ferroviário localizado
em posição estratégica no meio da serra de Coronel Pacheco a Juiz de Fora, dotado de Caixa d’água;
Casa de Turma e do Chefe da Estação e sua própria Estação Ferroviária. Em seu
entorno existiam também pequenas moradias.
A Estação teria
sido inaugurada em 1884 pela Cia. E. F. Juiz de Fora ao Piau com o nome de Água
Limpa; na verdade, a primeira Estação com este nome. Em 1888 este trecho passou
para o controle da E. F. Leopoldina, que mudou o nome da Estação para Triqueda.
Seguindo com a linha, a Leopoldina
construiu uma nova Estação mais a frente (na hoje cidade de Coronel Pacheco),
transferindo o nome Água Limpa para esta nova Estação, no Ramal que passava a
se chamar Ramal de Juiz de Fora, Ramal que passou a ligar Juiz de Fora à
Estação de Furtado de Campos, na Linha de Caratinga passando pela Estação de
Rio Novo.
O Ramal de Juiz de Fora funcionou
até o ano de 1972, quando foi desativado e, em seguida, suprimido. Com ele, a Estação
de Triqueda, que ficou abandonada na serra até ser totalmente demolida no final
da década de 2000.
Carlos Henrique Barbosa percorreu
aquele trecho do antigo leito ferroviário do Ramal de Juiz de Fora numa
Caminhada Ecológica em 2007, passando por belos cenários, pontes, cortes de
pedra, cachoeiras e pontilhões, chegando à Estação
de Triqueda, que naquela data ainda estava de pé. Infelizmente, pouco tempo
depois recebeu a notícia de que todo o antigo complexo ferroviária daquela
Estação havia sido demolido.
A Pedra Furada, localizada próximo à Estação de Triqueda, registro feito em 2007 por Carlos Henrique Barbosa.
Carlos Latuff visitou
a Estação de Triqueda em junho de 2003, quando fez as fotos
apresentadas nesta matéria. Segue abaixo seu relato:
“Depois de quase uma hora andando a pé pra
cima e pra baixo e comendo poeira, cheguei à Estação de Triqueda, prédio datado
de 1915. A julgar pela localização, a Estação permitia a algum fazendeiro
para escoar sua produção. Além da Estação, o lugar
tinha outras construções: um lugar onde as Locomotivas a Vapor eram abastecidas
com água e até uma pequena Igreja. Tudo abandonado, esquecido, como num desses
cenários de filme de velho oeste, de cidade-fantasma"
Abaixo, relato de João Cícero em dezembro de 2009:
"Triqueda (sem plural) foi onde nasci: meu pai era morador da casa da vila retratada na foto abaixo. Ali era um comércio onde se vendia de tudo, e o pessoal da Leopoldina parava para fazer seu lanche no meio da viagem. O pastel era o mais procurado, pela sua qualidade e sabor. Em tempo; As construções das fotos de 2003 lamentavelmente já estavam todas demolidas em 2009, inclusive a pequena Estação de 1915. Um crime"
O pontilhão sobre uma belíssima cachoeira, registros da caminhada ecológica feitos por Carlos Henrique Barbosa.




























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