Acima e nas cinco fotos abaixo, a Estação de Inhuma em 2025, registros de Da Silva Junior.
Abaixo, registros da primeira visita Paulo Neiva Pinheiro à Estação de Inhuma em 2021, os trilhos ainda estavam lá.
Em sua segunda visita à Estação de Inhuma em 2022, Paulo Neiva Pinheiro não encontrou mais os trilhos no pátio da Estação.
Da Silva Junior na Estação de Inhuma, em 2025.
Paulo Neiva Pinheiro em sua primeira visita à Estação de Inhuma em 2021.
Estação INHUMA
dona-elidia
Município: Mimoso do Sul-ES
Linha Do Litoral - Km 412,001 (1960)
Altitude: 24 m
Estação inaugurada em: ?
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Fotos dos amigos Da Silva Junior e Paulo Neiva Pinheiro.
Uso atual: Abandonada.
Situação Atual – Tráfego suspenso. Os trilhos do pátio foram retirados.
E. F. Leopoldina ( ? -1975)
RFFSA (1975-1996)
FCA (1996 - ...)
HISTÓRICO DA LINHA:
Conforme cita o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “O que mais tarde foi chamada "Linha do Litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia construído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim, foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. A partir de 1996 a linha funcionou para cargueiros por mais alguns anos sendo operada pela FCA. ”
A ESTAÇÃO:
Contando mais uma vez com as sempre importantes contribuições de Da Silva Junior e de Paulo Neiva Pinheiro, chegamos à Estação Inhuma.
Da Silva Junior esteve na Estação de Inhuma em 2025 trazendo seu relato...
“Fundada em 13 de julho de 1895 pela Cia Leopoldina Railway, também chamada de Terminal Inhuma. Na verdade foram duas Estações! Da primeira sobrou apenas a plataforma. A segunda Estação, construída em 1963 pela RFFSA, teve como objetivo aumentar o espaço que o movimento da Estação exigia. Era ali que se carregava toda a produção cafeeira das fazendas Banqueta, Cerejeira, Cachoeira dos Cinco Tocos e Inhuma. Ao chegar em Inhuma, fui recepcionado pelo Sr. Geraldo Gomes, que falou de suas memórias e lembranças dos bons tempos da ferrovia. Hoje, Sr. Geraldo tem um comércio na antiga Casa de Turma da RFFSA. A Estação virou um chiqueiro de porcos e o seu antigo pátio, onde também fica a plataforma da primeira Estação virou pasto. O prédio da Estação está em ruínas com risco eminente de desabamento. Revoltante e absurdo isso.”
Paulo Neiva Pinheiro esteve na Estação de Inhuma em 2021 e 2022 trazendo seu relato...
“Não conheço a data de abertura da Estação, também chamada de ‘Terminal Inhuma’. Devia ser uma Parada para carregamento de produtos de uma ou mais fazendas da região. Fica ao lado do rio Muqui do Sul. O lugarejo é bem pacato e extremamente bucólico tendo uma igrejinha, alguns armazéns antigos, muito provavelmente para guardar produtos agrícolas que embarcavam/desembarcavam na Estação e algumas poucas casas. Seu acesso é feito por uma estrada de chão. O prédio da Estação não aparenta ser muito antigo, pois o escoramento do telhado da plataforma de embarque foi feito com colunas de concreto. No dia de minha primeira visita chovia bastante no local e encontrei o prédio da Estação abandonado, mas os trilhos do pátio estavam lá. Em minha segunda visita o tempo estava bom e pude andar pelo local. O mais triste foi ver que os trilhos já não estavam mais lá. Arrancaram todos os trilhos do antigo pátio da Estação. Encontrei uma Plataforma antiga feita de pedras. Devia haver ali uma Estação feita de madeira anterior a atual, que deve ter feito parte da E.F. Santo Eduardo a Cachoeiro. Mas não consegui achar a data exata de sua construção. Muito provável ser de 1895, mesma data da Estação de Dona América, que já é de alvenaria e pertencia à mesma Ferrovia. O prédio atual, com linhas mais modernas, é muito provavelmente uma construção já da época da RFFSA.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário