A Estação Piracema em belíssimo registro de Leandro d'Ornellas, escolhido como "Foto Destaque" pela TV Rio Sul.
Abaixo, a belíssima Ponte dos Ingleses.
Estação PIRACEMA
Município: Três Rios
Linha de Caratinga
– Km 131,537 (1960)
Altitude: 272m.
Estação inaugurada
em: 1° de outubro de 1904.
Estive no local em: Ainda não visitei a estação.
Uso atual: Abandonada.
Situação Atual
– Ramal erradicado e sem
trilhos.
E.F.Leopoldina - (1904-1975)
RFFSA - (1975-1994)
Graças
ao amigo e colaborador Leandro d’Ornellas, trago hoje a Estação Piracema, localizada na fazenda de mesmo nome. Leandro
esteve no local em 30 de novembro de 2017 e fez os belíssimos registros que
passamos a apresentar.
Em
Três Rios existia um grande entroncamento ferroviário onde a Central do Brasil
se encontrava com a Estrada de Ferro Leopoldina.
Seguindo
pela linha da Leopoldina chegava-se ao triângulo onde ela se dividia em dois
ramais: a Linha de Caratinga, à
esquerda e a Linha de Manhuassú seguindo-se
pela direita. Partindo em direção à Zona da Mata mineira pela linha de
Caratinga, a primeira parada acontecia na Estação Piracema.
Localizada
na área rural de Três Rios, a Estação de Piracema ainda está lá, mesmo que abandonada,
mantendo viva a história e as lembranças de que o Trem de Ferro passou um dia
por ali.
Situada às margens do Rio Paraibuna, que marca a divisa dos Estados do Rio de Janeiro e
Minas Gerais, a antiga Estação – como muitas Estações e paradas pelos caminhos
rurais da Leopoldina – era o ponto de escoamento da produção rural, nos
primeiros tempos com o café, em seguida com os demais gêneros produzidos
naquela região.
Os
últimos trens com passageiros passaram pela Estação de Piracema no final da década
de 1970. Após a suspensão definitiva do tráfego de trens, tudo foi abandonado e
os trilhos arrancados, ficando apenas o triste silêncio. Mas é impossível
chegarmos a lugares como este e não sentir uma “energia” diferente. Basta
fecharmos os olhos para deixar a imaginação fluir, trazendo lembranças do trem
de ferro apitando por entre as montanhas...
Abaixo, o relato da "expedição" a Piracema realizada por Leandro d'Ornellas:
Abaixo, o relato da "expedição" a Piracema realizada por Leandro d'Ornellas:
“O desejo de procurar a Estação
de Piracema nasceu depois de visitar este blog, que ainda não tinha fotos da
construção. Também serviu de motivação o fato de que esta é possivelmente a
única estação ferroviária que ainda resiste no município de Três Rios, mesmo
que precariamente.
No mês de agosto de 2017, fiz a
primeira visita à estação. O acesso não foi fácil, pois ela se situa dentro da
área de uma fazenda, que tem o mesmo nome da estação. O caseiro não permite a
entrada de ciclistas. Usei, então, uma trilha que se inicia no Bairro Vila
Paraíso, que só dá passagem a pé ou de bicicleta. Essa trilha é exatamente o
antigo caminho que o trem fazia. Depois de alguns quilômetros, cheguei à casa
de força da Usina de Santa Fé. Logo depois, cerca de 500 metros, encontrei a
estação.
O prédio já não tinha telhado.
Restaram somente as paredes. Embora esteja totalmente cercada por arame
farpado, não havia nenhum sinal de conservação. Ao lado dele, existem duas
construções, em estado um pouco melhor. Uma delas aparenta ter sido um armazém.
Não há sinais de que tenha existido um povoado no entorno da estação.
Na mesma ocasião, minha intenção
era chegar até a Estação Praia Perdida que era a última dentro do Estado do Rio
antes da divisa com Minas. No entanto, o antigo leito da ferrovia - desativada
há quatro décadas - foi tomado de volta pela natureza e virou uma floresta
densa, que não permitiu que eu seguisse adiante.”
Click no link abaixo e saiba mais sobre a Estação Piracema na belíssima matéria com fotos de Jean Ferreira Cerqueira:
https://otremexpresso.blogspot.com/2018/01/estacao-piracema.html
Click no link abaixo e saiba mais sobre a Estação Piracema na belíssima matéria com fotos de Jean Ferreira Cerqueira:
https://otremexpresso.blogspot.com/2018/01/estacao-piracema.html
Pelos caminhos da Estrada de Ferro Leopoldina, a porteira da "Fazenda Piracema", próxima à Estação de mesmo nome. |
6 comentários:
Parabens Amarildo, fotos maravilhosas.
É verdade... Só fechar os olhos e deixar a imaginação fluir.
Triste morar no brasil.
Amarildo, volte a Sinimbú, na estação. Pra ver se o pontilhão que te falei uma vez num email, ainda está lá. Abraço.
Pois é... não me esqueci da sua dica! Ainda não tive oportunidade para retornar a Sinimbú.
Realmente essas fotos nos faz viajar no tempo, pena que não haja boa vontade de quem de direito pela preservação.
ALCEMIR ANTUNES DE TRÊS RIOS
Boa noite, Amarildo. Parabéns pelo trabalho de pesquisa. Sou filho e neto de ferroviários. Gostaria de trocar informações sobre meus parentes ferroviários.Qual a melhor forma de contato? Forte abraço.
Aldo Sergio Facchini Silveira
Rio de Janeiro - RJ
Amo navegar pelo Blog.
Parabens Amaryldo.
Parabéns Leandro Dornelles , lindo trabalho.
Obrigada pela exposição aos olhos de quem nem Imagina, o quanto e quantos sonhos carregaram nestes "Trens".
Minha Avó Egidia de Almeida Barros Moradora em Santana do Deserto, em anos 1927, partiu com sua família , em busca de novos horizontes .
Embarcaram na Estação Silveira Lobo em direção á Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo.
Foram construir vida em Ribeirão Preto, Cravinhos.
Contribuindo para sua história, se assim me permite.
Abraços
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