terça-feira, 28 de julho de 2020

ESTAÇÃO BOM JESUS DO GALHO - No dístico a simples nomenclatura "Galho".

Matéria atualizada em 11 de outubro de 2025.



Acima, em sua visita a Bom Jesus do Galho em 2021, Gutierrez Lhamas Coelho encontrou a antiga Estação sendo usada pela APAE da cidade.

Abaixo, a belíssima obra de arte de Enivaldo Ciel, artista de Bom Jesus do Galho.


Próximo a Bom Jesus do Galho, uma Ponte Ferroviária desconhecida por muitos em belíssimos registros de Paulo Ferrovias. 








dom-modesto
dom-lara
taquarussu

Estação BOM JESUS DO GALHO
(Galho)

flor-de-minas



Município - Bom Jesus do Galho-MG
Linha de Caratinga: Km 582,565(1960).
Altitude: -
Estação inaugurada em: 14 de dezembro de 1930.
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Fotos de Gutierrez Lhamas Coelho e Paulo Ferrovias.
Uso atual: Sede da APAE. 
Situação Atual – Trecho declarado erradicado, sem trilhos.

E. F. Leopoldina (1930-1975)
RFFSA (1975-1996)



HISTÓRICO:

Graças mais uma vez à valiosa contribuição de Gutierrez Lhamas Coelho e de Paulo Ferrovias trazemos mais uma antiga Estação da Estrada de Ferro Leopoldina.

Bom Jesus do Galho era o último Município por onde o Trem da Leopoldina passava para chegar ao destino final do Ramal, a cidade de Caratinga, mas antes, fazia mais três paradas em Estações localizadas em pequenas comunidades rurais da cidade final: as Paradas Taquarussu, Dom Lara e Dom Modesto.

Inicialmente Bom Jesus do Galho, ou apenas “Galho” - como pode ser visto no dístico da antiga Estação – também era distrito de Caratinga.
Como aconteceu em praticamente todas as cidades por onde o Trem passou, o antigo distrito se desenvolveu especialmente após a chegada do Trem e a construção da Estação Ferroviária da localidade, que foi inaugurada em 14 de dezembro de 1930, levando ao natural crescimento populacional de Bom Jesus do Galho e à sua emancipação em 1943.

Os últimos Trens de passageiros passaram por Bom Jesus no ano de 1980. A desativação da ferrovia levou ao natural fechamento da Estação.


A ESTAÇÃO:

Após a desativação da ferrovia a Estação de Bom Jesus do Galho permaneceu fechada por alguns anos. Hoje o prédio se encontra em bom estado de conservação sendo utilizado como sede da APAE da cidade.

Próximo à antiga Estação Ferroviária ainda encontramos a Caixa d’água de abastecimento das caldeiras das antigas Locomotivas a Vapor.
Além das fotos da Estação cedidas por Gutierrez Lhamas e pelos amigos da página do facebook "História do Bom Jesus do Galho", recebemos do amigo Paulo Ferrovias belíssimos registros de uma antiga Ponte Ferroviária localizada na área rural da cidade.


Abaixo, a Estação de Bom Jesus do Galho em dezembro de 2006. Foto de Amadeu Miguel Gomes.


Acima e abaixo, dois belos registros dos tempos da ferrovia em Bom Jesus do Galho - restauração fotográfica Amarildo Mayrink. 


Abaixo, ainda encontramos um poste com mecanismo de abastecimento das Locomotivas a Vapor próximo à antiga Estação Ferroviária



A Caixa d’água também ainda está lá, mantendo viva a história da ferrovia na cidade.


Mais alguns registros da Ponte Ferroviária localizada na área rural de Bom Jesus do Galho, ponte desconhecida por muitos. Belas fotos de Paulo Ferrovias. 





Cabeceira da antiga Estação e o dístico "Galho".


5 comentários:

Anônimo disse...

Conheci o Senhor Moreira, que foi o Agente Chefe da Estação BJG que passou a ser GBJ. Ele foi meu instrutor de telegrafia. Recebeu o Relógio de Ouro. Trabalhei com o filho dele, meu grande amigo Renato Moreira, Chefe da Estação de Viçosa, entre outras.
O nosso país é surreal, destruiu as suas ferrovias.
Alexandre Said Delvaux

Antonio Carlos disse...

Meu pai foi ferroviário, manobreiro de pátio (guarda-chaves). Juquinha guarda-chaves . Passei minha infância brincando no pátio desta estação.

Amarildo Mayrink disse...

Que legal, Antonio Carlos!
Caso tenha algum registro fotográfico desta época que possa compartilhar conosco será uma honra publica-los aqui na página.
É só enviar para o e-mail da página:
otremexpresso@gmail.com

Amarildo Mayrink disse...

Melhor ainda, Antonio Carlos! Quem sabe, poder contar a história de seu Pai na ferrovia!
Aguardo seu retorno.

Márcia Pereira Lopes Machado disse...

Mudei, ainda nova, para uma casa em frente a estação. Ali brincava com outras crianças. Em tempo de muito calor, como meu pai tinha uma "venda", minhas irmãs e eu íamos até a estação vender suco e bolo aos passageiros. Brincava nos vagões que ficavam ali para serem abastecidos com os sacos de mercadorias que eram levados para outras cidades.