sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Estação PARADA TIMBÓ - Sua função era atender ao Engenho Timbó, na Zona Rural de São Fidélis.

 Acima e nas fotos abaixo, a estrutura da antiga cobertura e parte da Plataforma da pequena Parada Timbó perdida no meio do mato.


Abaixo, uma construção nos moldes de uma Casa de Turma localizada próxima à Parada Timbó.


As instalações do antigo Engenho podem ser vistas à distância devido à sua enorme chaminé.


E o desbravador ferroviário Paulo Neiva Pinheiro desvendando mais um mistério - a Parada Timbó - apresentada no Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil.




pureza


Parada TIMBÓ


grumarim



 Município: São Fidelis-RJ

Linha de Campos a Miracema – Km 378,928

Altitude:  32m

Estação inaugurada em:  ?

Não estive no local:  Fotos de Paulo Neiva Pinheiro em 2024.

Uso atual: Demolida. Da antiga Parada só restou a plataforma.

Situação Atual – Tráfego suspenso, totalmente coberta pelo mato. 

 

E. F. Santo Antônio de Pádua (1880-1884)

E. F. Macaé a Campos (1884-1887)

E. F. Leopoldina (1887-1975)

RFFSA (1975-1996)

FCA (1996-....)



HISTÓRICO:

A história da Linha de Campos a Miracema teve início com duas ferrovias: uma ligando Campos a São Fidélis, aberta em 1° de agosto de 1891 e outra; a E. F. Santo Antônio de Pádua, com uma concessão de 1879, que unia a Estação de Luca (São Fidélis) a Santo Antônio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta aberta em 1880, inicialmente de São Fidelis até Santo Antônio de Pádua, chegando finalmente até Miracema em 1883. Em 1891, as duas ferrovias já estavam unidas ligando Miracema a Campos, ambas já pertencendo à Leopoldina.

Antes de chegar a Miracema, o Trem passava pela Estação de Paraoquena, de onde partia o Ramal de Paraoquena - que interligava a Linha de Campos a Miracema à Linha do Manhuaçu pela Estação de Cisneiros.

O trecho Paraoquena-Miracema foi o primeiro a ser desativado. No ano de 1980, Trens mistos ainda carregavam passageiros de Recreio a Campos, mas nos anos seguintes, o transporte de passageiros teve fim. A linha permaneceu ativa para cargueiros da FCA por mais algum tempo, transporte este que também foi suspenso.

Nos últimos tempos do transporte de passageiros, os Trens – passageiros ou cargueiros - seguiam direto de Cisneiros, na Linha do Manhuaçu, pelo Ramal de Paraoquena até Campos, passando pela Parada Timbó.


A ESTAÇÃO:

Ainda passavam raros Trens cargueiros pela Parada Timbó, mas os Trens de passageiros deixaram de passar por ali desde o início da década de 1980. 

Segundo Paulo Neiva... “Perdida e abandonada no meio do mato na zona rural de São Fidelis-RJ, nas proximidades do Engenho do Timbó, está a Parada Timbó. A Parada foi criada para atender ao Engenho, que está muito próximo à linha do Ramal. Por ser grande produtor de aguardente, a Parada servia para escoar sua produção. As instalações do antigo Engenho podem ser vistas à distância devido à sua enorme chaminé. Após o falecimento do proprietário, os filhos deixaram o Engenho se arruinar. Hoje a linha não funciona, nem tampouco o antigo Engenho.

A inauguração da Parada Timbó não tem data definida e sua agência postal durou poucos anos. A Parada, que tinha plataforma e cobertura feita de trilhos retorcidos, está abandonada junto à linha no meio do matagal. O mato é tanto que praticamente nem dá para ver a sua estrutura completa, somente algumas partes dela. Não existem fotos antigas disponíveis na internet dessa parada ferroviária. Também não se sabe a data de sua construção. O que se sabe é que ela está lá covardemente abandonada no meio do matagal e só é possível achá-la quem conhece a sua quilometragem, que encontrei descrita no livro G1 - Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil.”

Sobre o local, o Engenho e a Parada, Paulo Neiva conseguiu a seguinte informação:

“O local foi sede do antigo Engenho Timbó, adquirido em 1984 por Augusto Moret Barcelos, produtor da Wiskana, a cachaça de São Fidelis na atual Destilaria de Aguardente Timbó Ltda." 

Fonte: Livro G1 - Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil de 1960.


Acima e abaixo, as instalações do antigo Engenho e sua enorme chaminé.


Abaixo, mais alguns registros daquela que parece ter sido uma Casa de Turma, localizada próxima à Parada Timbó.





Abaixo, mais fotos da estrutura da antiga cobertura e de parte da Plataforma da pequena Parada Timbó perdida no meio do mato.






terça-feira, 24 de setembro de 2024

Estação PARADA SANTO ANTÔNIO DA POSSE - Da pequena Parada só sobrou a Plataforma.

Acima e nas fotos abaixo, a Plataforma da pequena Parada Santo Antônio da Posse perdida no meio do mato.


E o desbravador ferroviário Paulo Neiva Pinheiro desvendando mais um mistério, a Parada apresentada no Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil.





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Parada SANTO ANTÔNIO DA POSSE

 

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 Município: São Fidelis-RJ

Linha de Campos a Miracema – Km 360,859

Altitude:  23m

Estação inaugurada em:  ?

Não estive no local:  Fotos de Paulo Neiva Pinheiro em 2024.

Uso atual: Demolida. Da antiga Parada só restou a plataforma.

Situação Atual – Tráfego suspenso, totalmente coberta pelo mato. 

 

E. F. Santo Antônio de Pádua (1880-1884)

E. F. Macaé a Campos (1884-1887)

E. F. Leopoldina (1887-1975)

RFFSA (1975-1996)

FCA (1996-....)




HISTÓRICO:

A história da Linha de Campos a Miracema teve início com duas ferrovias: uma ligando Campos a São Fidélis, aberta em 1° de agosto de 1891 e outra; a E. F. Santo Antônio de Pádua, com uma concessão de 1879, que unia a Estação de Luca (São Fidélis) a Santo Antônio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta aberta em 1880, inicialmente de São Fidelis até Santo Antônio de Pádua, chegando finalmente até Miracema em 1883. Em 1891, as duas ferrovias já estavam unidas ligando Miracema a Campos, ambas já pertencendo à Leopoldina.

Antes de chegar a Miracema, o Trem passava pela Estação de Paraoquena, de onde partia o Ramal de Paraoquena - que interligava a Linha de Campos a Miracema à Linha do Manhuaçu pela Estação de Cisneiros.

O trecho Paraoquena-Miracema foi o primeiro a ser desativado. No ano de 1980, Trens mistos ainda carregavam passageiros de Recreio a Campos, mas nos anos seguintes, o transporte de passageiros teve fim. A linha permaneceu ativa para cargueiros da FCA por mais algum tempo, transporte este que também foi suspenso.

Nos últimos tempos do transporte de passageiros, os Trens – passageiros ou cargueiros - seguiam direto de Cisneiros, na Linha do Manhuaçu, pelo Ramal de Paraoquena até Campos, passando pela Parada Santo Antônio da Posse.

 

A ESTAÇÃO:

Ainda passavam raros trens cargueiros pela Parada Santo Antônio da Posse, mas os trens de passageiros deixaram de passar por ali desde o início da década de 1980. 

Não se sabe a data exata de sua inauguração.

Segundo Paulo Neiva... "Da Parada Santo Antônio da Posse só restou sua plataforma de embarque perdida e abandonada no meio do mato, às margens da rodovia RJ-158 que liga Campos dos Goytacazes-RJ à São Fidelis-RJ.

Devido ao isolamento do lugar, quem passa por lá nem consegue imaginar que o Trem fazia uma parada rápida naquele lugar.

Não se sabe a data de sua construção, nem se tinha uma cobertura – o que é normal em pequenas paradas. O que se sabe é que ela está lá covardemente abandonada no meio do matagal e só é possível achá-la quem conhece a sua quilometragem, que encontrei descrita no livro G1 - Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil de 1960."

Fonte: Livro G1 - Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil de 1960.


Nas fotos abaixo, a Plataforma da pequena Parada Santo Antônio da Posse totalmente abandonada e perdida no meio do mato.





quarta-feira, 18 de setembro de 2024

ESTAÇÃO ERNESTO MACHADO - Enfim um prédio preservado na Linha de Campos a Miracema.

Acima e abaixo, a bela Estação Ernesto Machado, hoje sendo usada como moradia.


Bem cuidada e preservada. Enfim uma!


A linha ainda está lá passando rente à Estação.


A Estação ainda em atividade. Belo registro do acervo de Hugo Caramuru.


Paulo Neiva Pinheiro e a Estação Ernesto Machado atualmente. Novos e importantes registros.





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Estação ERNESTO MACHADO

 

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 Município: São Fidelis-RJ

Linha de Campos a Miracema – Km 352,508

Altitude:  21m

Estação inaugurada em:  ?

Não estive no local:  Fotos de Paulo Neiva Pinheiro em 2024.

Uso atual: Moradia.

Situação Atual – Tráfego suspenso. Com trilhos. 

 

E. F. Santo Antônio de Pádua (1880-1884)

E. F. Macaé a Campos (1884-1887)

E. F. Leopoldina (1887-1975)

RFFSA (1975-1996)

FCA (1996-....)





HISTÓRICO:

A história da Linha de Campos a Miracema teve início com duas ferrovias: uma ligando Campos a São Fidélis, aberta em 1° de agosto de 1891 e outra; a E. F. Santo Antônio de Pádua, com uma concessão de 1879, que unia a Estação de Luca (São Fidélis) a Santo Antônio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta aberta em 1880, inicialmente de São Fidelis até Santo Antônio de Pádua, chegando finalmente até Miracema em 1883. Em 1891, as duas ferrovias já estavam unidas ligando Miracema a Campos, ambas já pertencendo à Leopoldina.

Antes de chegar a Miracema, o Trem passava pela Estação de Paraoquena, de onde partia o Ramal de Paraoquena - que interligava a Linha de Campos a Miracema à Linha do Manhuaçu pela Estação de Cisneiros.

O trecho Paraoquena-Miracema foi o primeiro a ser desativado. No ano de 1980, Trens mistos ainda carregavam passageiros de Recreio a Campos, mas nos anos seguintes, o transporte de passageiros teve fim. A linha permaneceu ativa para cargueiros da FCA por mais algum tempo, transporte este que também foi suspenso.

Nos últimos tempos do transporte de passageiros, os Trens – passageiros ou cargueiros - seguiam direto de Cisneiros, na Linha do Manhuaçu, pelo Ramal de Paraoquena até Campos, passando pela Estação Ernesto Machado.



A ESTAÇÃO:

Ainda passavam raros trens cargueiros pela Estação Ernesto Machado, mas os trens de passageiros deixaram de passar por ali desde o início da década de 1980. 

Não se sabe a data exata de sua inauguração.

Segundo Paulo Neiva... “A Estação está belíssima – como pode ser visto nas fotos – uma das poucas do ramal bem cuidadas, hoje sendo usada como moradia. O bucólico lugarejo é demasiado acanhado, tanto que cheguei nele por volta do horário do almoço e procurei por um restaurante para almoçar e para meu espanto me informaram que ali não havia nenhum!

Creio que seus tempos áureos foram mesmo durante o período em que a ferrovia estava ativa. Hoje mais parece um lugarejo esquecido no tempo.”


"Tenho 52 anos e quando menino ouvia meu pai (falecido em 2002 com 89 anos) contar uma história de um tal "Zé que não dança". Meu pai era de São Fidelis e acho que nasceu em Ernesto Machado, onde o tal "Zé Que Não Dança" teria vivido. Teria sido um assassino e quando o mataram, seu corpo foi queimado numa grande fogueira com lenha comprada pelas viúvas dos homens que ele havia matado. História interessante, seria verdadeira?" (Joadir Monteiro da Roza, Rio de Janeiro, RJ).


Belo registro entre os anos de 1971 e 1972, tempo em que ainda tinha duas linhas férreas ao lado da Estação.


Cobertura da plataforma sustentada com trilhos retorcidos assim como a da Estação de Santa Cruz, que é de 1902. Teriam sido construídas na mesma época?


Acima e abaixo, a plataforma da Estação e os dois portões de carga para armazenar café.


Pedras do acabamento da plataforma trabalhadas à mão.


E a linha linha ainda está lá, resistindo ao abandono.



Os portões de cargas da Estação - essa tinha dois - fato raro no ramal a julgar pelo seu porte. Provavelmente são originais da época da construção.


A janela, provavelmente também original da época da construção.


A Estação de Ernesto Machado, em 01/2004. Foto Gutierrez L. Coelho.


A Estação em julho de 2008. Foto Ricardo Quintero de Mattos.


terça-feira, 10 de setembro de 2024

Inaugurado junto à Estação de PEQUERI belíssimo monumento em homenagem aos ferroviários.

 Acima e nas três fotos abaixo, a Locomotiva em belíssima obra de arte, monumento em homenagem aos ferroviários de Pequeri.




Ao lado do grande ferroviário de Pequeri Vantuil Marconato.


Atendendo com extrema alegria e emoção ao carinhoso convite dos amigos da Prefeitura de Pequeri, participei no último sábado, 7 de setembro, das comemorações do dia da Pátria onde, além dos desfiles dos alunos das escolas do município, aconteceu também um momento memorável: a inauguração de um monumento - a belíssima réplica totalmente artesanal de uma Locomotiva, obra do escultor e artista plástico Mauro Cristóvão Alvim - singela e merecida homenagem aos 41 ferroviários que trabalharam na cidade e muito contribuíram para o desenvolvimento do Município. O evento contou com a emocionante participação de um grande número de familiares de ferroviários que também trabalharam em Pequeri cujos nomes também estão gravados na placa.

O emocionante descerramento da placa inaugural foi realizado pelo secretário de cultura e turismo Adil Júnior Machado; pelo escultor e artista plástico Mauro Cristóvão Alvim, criador da belíssima obra de arte; e pelo único ferroviário ainda morando em Pequeri atualmente, Sr. Vantuil Marconato, que nos contou suas belas histórias já publicadas aqui na página.

O momento foi de extrema emoção para todos, especialmente para o artista; para o Sr. Vantuil e para todos os familiares presentes.

Fica aqui meu agradecimento pelo convite e pela oportunidade de participar deste grandioso e belíssimo momento! Pela lembrança e reconhecimento da importância dos ferroviários para o desenvolvimento do Município e por manter viva na memória a importância histórica da ferrovia para Pequeri e para toda a região.

Por fim, dizer que a Praça da Estação ficou ainda mais bela com espetacular obra de arte, verdadeiramente um grandioso marco histórico.

Parabém à Prefeitura de Pequeri!


Grande número de familiares de ferroviários de Pequeri que se emocionaram com a bela homenagem.


Adil Júnior Machado; Mauro Cristóvão Alvim, criador da belíssima obra de arte e o único ferroviário ainda morando em Pequeri atualmente Sr. Vantuil Marconato junto ao belíssimo monumento.