quinta-feira, 2 de agosto de 2018

ESTAÇÃO VAU-ASSU - Localizada na comunidade de mesmo nome, antes de chegar a Ponte Nova.

Matéria atualizada em 04 de novembro de 2023.

Acima, um recorte da belíssima foto do acervo do IPHAN destacando a Estação de Vau-Assu nos primeiros tempos da ferrovia.


A antiga e bela Estação de Vau-Assu em 2018 sendo usada como moradia.


Observando a foto acima, na extrema direita, é possível ver que partindo da Estação de Vau-Assu em direção a Ponte Nova, a ferrovia cruzava com a BR-120. 


Acima, mais uma valiosa contribuição de Hugo Caramuru.

Na seqüência abaixo, registros que fiz em maio de 2018.




Ainda é possível encontrar os trilhos bem próximo à antiga Estação.


Neste recorte do Google Maps podemos ver que a ferrovia cruzava com a BR-120. 

Abaixo, a foto original do IPHAN, mais um belíssimo registro fotográfico onde vemos a Estação de Vau-Assu nos primeiros tempos da ferrovia.






Estação VAU-ASSU


Município: Ponte Nova
Ramal: Linha de Caratinga – Km 423,934 (1960)
Altitude: 546,255m
Estação inaugurada em:  04 de fevereiro de 1886.
Estive no local em:  09 de maio de 2018.
Uso atual: Moradia.

Situação Atual – Tráfego suspenso. Com trilhos em muitos trechos.




HISTÓRICO:

Seguindo pela Linha de Caratinga, antes de chegar a Ponte Nova, o trem fazia uma parada na Estação Vau-Assu e é lá que iremos desembarcar hoje.
Situada na comunidade de mesmo nome e pertencente ao Município de Ponte Nova, a antiga Estação também fica bem próxima da rodovia, não sendo difícil localizá-la.
Novamente encontrei mais uma Estação que ainda tem preservado seu antigo leito ferroviário - neste caso alguns trechos - pois a antiga linha do trem cruzava perpendicularmente a atual BR-120.


A ESTAÇÃO:

Em minha visita em 2018, o prédio era ocupado por particulares como moradia, mas era mantido em boas condições e com pouca descaracterização, mantendo também sua plataforma de embarque e desembarque.
Como em Roberts, a Estação Vau-Assu está situada na comunidade que também se mantém ativa principalmente por estar próxima da rodovia.
Bem ao lado da Estação, encontrei uma antiga moradora do lugar que falou dos bons tempos da ferrovia, do quanto era movimentada a comunidade. Destacou que a caixa d’água localizada na divisa de seu terreno com a rua, bem ao lado do antigo leito ferroviário, era utilizada pelos funcionários da ferrovia. Considerei a mesma de pequeno porte para os padrões ferroviários, mas fica aqui este registro.

Além das fotos que fiz em 2018 e das belas contribuições dos amigos Gutierrez Lhamas Coelho e Hugo Caramuru, em setembro de 2023 recebi mais um registro espetacular dos amigos do IPHAN - foto em que realizei o trabalho de restauração - mostrando a Estação e seu pátio de manobras, nos primeiros tempos da ferrovia em Vau-Assu.

Após minha visita à Estação em 2018, parti para minha última parada entre as dezessete Estações que visitei naquela oportunidade: Ponte Nova.


Abaixo, mais alguns registros que fiz em maio de 2018.





Acima, a Estação na década de 1980.

Abaixo, a Estação num registro mais recente de Gutierrez Lhamas Coelho.


Na sequência abaixo, mais alguns registros que fiz em maio de 2018.












6 comentários:

Anônimo disse...

Bela Fotografia e recordação! Vlw por mais essa!
Patrocínio Do Muriaé

Anônimo disse...

Este lugar eu não conhecia, fui no seu site agora conferir a matéria, muito interessante!
Patrocínio Do Muriaé

Anônimo disse...

Uma Estação com nome diferente... Grato, Amarildo José Mayrink, outra vez.
Caramuru A Hugo

Anônimo disse...

Hoje tudo diferente, o dia que passar por lá vou postar aqui.
Elias Torrent

Anônimo disse...

Tenho boas recordações dessa Estação. Tempo muito bom em que viajava_mos para o Rio de Janeiro no trem noturno que vinha de Caratinga. Também tinha o expresso e o misto para Japeri, no RJ.
Antonio Alves

hugo disse...

Seu trabalho de reconstituição das estações da Leopoldina é uma verdadeira aula de História...Esta estação vc documentou (como todas) muito bem... ficou pitoresco a plantações entre os trilhos... até então, ainda bem que os moradores local mantiveram os trilhos...