Matéria atualizada em 20 de abril de 2024.
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Estação RIOGRANDINA
Antiga Rio Grande
Município: Nova Friburgo - RJ.
Linha do Cantagalo: Km 164,028 (1960).
Altitude: 724m.
Estação inaugurada em: 01 de maio de 1876.
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Esta matéria está publicada graças às valiosas contribuições fotográficas de Geraldo Magela Richa Felga, Cleber Moraes, Aloizio Anjos, Jaqueline Asth Mentora, Juliana Lins, Maria José Abreu e Kariny Cunha.
Uso atual: Moradia.
Situação Atual – Trecho declarado
erradicado, sem trilhos.
E. F. do Cantagalo (1876-1887)
RFFSA (1887-1964)
HISTÓRICO:
A Estação
foi aberta com o nome de Rio Grande em 1876, mas o prédio teria sido terminado
três meses antes da inauguração da Estação.
A vila de
Riograndina, distrito de Nova Friburgo que na época era um local mais afastado
da cidade, até meados dos anos 1960 ainda era considerada zona rural. Atualmente
está totalmente ligada ao núcleo urbano da cidade.
Os trens de
passageiros nesse trecho foram desativados em 15 de julho de 1964.
Segundo a
página Estações Ferroviárias, de Ralph Mennucci Giesbrecht, “nos anos 1980
cogitou-se de criar ali um MUSEU DO TREM, mas a ideia não seguiu adiante.”
A ESTAÇÃO:
A Estação, a Residência do Administrador, a Ponte dos Arcos e o Armazém foram tombados provisoriamente em 7 de janeiro de
1988 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac):
“São quatro imóveis do século XIX – a Ponte Ferroviária sobre o rio Grande, de estrutura treliçada de aço contraventada por
três arcos (atualmente adaptada para uso rodoviário); a Residência do Administrador da antiga Estação à margem da linha do trem e conectada à
plataforma por uma varanda com balaustrada de madeira; a Estação Ferroviária
com salão, bilheteria, dependências administrativas e a plataforma de embarque;
e o Depósito Ferroviário (Armazém), com porão semi-aberto, sustentado por poderosos
pilares de pedra. O Depósito está um tanto afastado da Estação, dando de frente
para a praça da igreja. O conjunto preservado representa magnificamente, em sua
integridade visual, a origem ferroviária de muitas localidades do interior
fluminense.
A Estação de Riograndina, bem como o Casarão ao seu
lado e o Depósito, foram entregues restaurados em março de 2008. Mesmo com o
progressivo crescimento urbano, o local continuava tranquilo como sempre foi do
mesmo jeito que muitos outros lugarejos que a ferrovia cortava.”
Saiba mais sobre a Estação Riograndina no link: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_cantagalo/riograndina.htm
"Prezado Amarildo, parabéns pelo Blog e pelo cuidado com a história ferroviária de nosso país. Em especial, este post sobre a Estação de Riograndina (ou Rio Grande, como os mais antigos chamavam) tem um valor especial para mim. Na casa ao lado da Estação moraram meus bisavós; meu avô e seus irmãos nasceram nessa casa. Além da casa da família, este prédio foi também um armazém atacadista de meu bisavô paterno. As mulheres na foto 9 da postagem são (da direita para a esquerda): minha bisavó, Silvana; minha tetravó, e uma tia-bisavó. Todas espanholas (esta foto é do acervo da família). Meu bisavô também era espanhol.
Frequentei
a casa até o ano de 1979, nessa época o Trem já não passava pela velha Ponte de
Ferro, mas a ponte ainda era toda de dormentes (ainda se encontrava trilhos
jogados nos cantos da estrada que leva a Banquete. Moravam na casa um tio-avô
Aureliano e a irmã dele, Carmem. Até 1979 todos os meus carnavais eram em
Riograndina.
Meu
avô, Raul de Castro Saraiva, começou vendendo bilhetes nessa Estação e terminou
a carreira como Superintendente regional da Leopoldina. Foi por isso que a
família mudou para Niterói, por mais que muito do coração de todos tenha ficado
em Friburgo. Parabéns novamente pelo Blog. Abraços, Robert S.
Kahlmeyer-Mertens."
Um comentário:
Prezado Amarildo, parabéns pelo Blog e pelo cuidado com a história ferroviária de nosso país.
Em especial, este post sobre a estação de Riograndina (ou Rio Grande, como os mais antigos chamavam) tem um valor especial para mim. Na casa ao lado da estação, moraram meus bisavós, meu avô e seus irmãos nasceram nessa casa. Além da casa da família, este prédio foi também um armazém atacadista de meu bisavô paterno. As mulheres na foto 8 da postagem são (da direita para a esquerda): minha bisavó, Silvana; minha tetravó, e uma tia-bisavó. Todas espanholas (esta foto é do acervo da família). Meu bisavô também era espanhol.
Frequentei a casa até o ano de 1979, nessa época o trem já não passava pela velha ponte de ferro, mas a ponte ainda era toda de dormentes (ainda se encontrava trilhos jogados nos cantos da estrada que leva a Banquete. Moravam na casa um tio-avô Aureliano e a irmã dele, Carmem. Até 1979 todos os meus carnavais eram em Riograndina.
Meu avô, Raul de Castro Saraiva, começou vendendo bilhetes nessa estação e terminou a carreira como Superintendente regional da Leopoldina. Foi por isso que a família mudou para Niterói, por mais que muito do coração de todos tenha ficado em Friburgo. Parabéns novamente pelo Blog. Abraços, Robert.
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