quinta-feira, 28 de junho de 2018

ESTAÇÃO COIMBRA - Após subir a belíssima Serra de São Geraldo, chegamos a Coimbra.

Matéria atualizada em 06 de outubro de 2023.



Em mais uma espetacular contribuição do IPHAN, a Estação de Coimbra nos primeiros tempos da ferrovia. 


Acima, outro belo registro da Estação de Coimbra ainda em atividade, nos tempos das Locomotivas Diesel, do acervo de Geraldo Magela Richa Felga.


Abaixo, a Estação de Coimbra em minha última visita, em outubro de 2022.







Acima, mais um belíssimo registro da Estação de Coimbra, do acervo de Geraldo Magela Richa Felga.


Acima e abaixo, duas belíssimas panorâmicas de Coimbra, do acervo de Clair Rodrigues e Jair Barreiros - restauração: Amarildo Mayrink.


Belo desenho da Estação de Coimbra, da capa do "Dossiê de Tombamento das estruturas arquitetônicas e urbanísticas" da Prefeitura da cidade.








Estação COIMBRA




Município - Coimbra
Linha de Caratinga – Km 356,913 (1960)
Altitude: 715m.
Estação inaugurada em:  16 de agosto de 1885.
Estive no local em:  maio de 2018 e outubro de 2022.
Uso atual: Centro Cultural Municipal. 

Situação Atual – Trecho não suprimido oficialmente. Tráfego suspenso.

E. F. Leopoldina (1885-1975)

RFFSA (1975-1996)






HISTÓRICO:

Acabando de subir a Serra de São Geraldo, desembarcamos na Estação de Coimbra, mais uma das dezessete estações que visitei nos dias 08 e 09 de maio de 2018. 
Retornei a Coimbra em 12 de outubro de 2022 para uma nova sessão de fotos.

A Estação de Coimbra foi inaugurada em 1885 e guarda para si a marca de “mais alta estação da Linha de Caratinga”, com seus 715 metros de altitude, como destaca Ralph Mennucci Giesbrecht em sua página Estações Ferroviárias.

Esta matéria contou com as sempre valiosas contribuições de Hugo Caramuru, Clair Rodrigues, Jair Barreiros, Elias TorrentGeraldo Magela Richa Felga com as belíssimas fotos de seus acervos.  

Além destes, recebi em setembro de 2023 mais um espetacular registro fotográfico – valiosíssima e histórica contribuição do IPHAN – onde vemos o movimentado pátio da Estação de Coimbra.


A família de Geraldo Magela Richa Felga teve origem em Coimbra, uma bela história que será contada mais abaixo, nesta matéria.


A Estação de Coimbra em dois belos momentos, do acervo de Geraldo Magela Richa Felga.


A ESTAÇÃO:

Em minha primeira visita a Coimbra, em maio de 2018, fiquei feliz em encontrar a Estação em excelente estado de conservação, sendo usada como Espaço Cultural Municipal. 

Ainda em 2018, depois de realizar a sessão de fotos da antiga Estação, me dirigi à Prefeitura da cidade, cujo belo prédio está localizado bem ao lado da antiga estação em busca de informações e outros registros sobre a passagem da ferrovia pela cidade. O funcionário que me atendeu indicou que visitasse a Secretaria de Esporte, Lazer e Cultura, onde fui recebido por Mário Sebastião Garcia da Fonseca, que me apresentou o “Dossiê de Tombamento das Estruturas Arquitetônicas de Coimbra”, do qual a Estação felizmente faz parte.

O que mais chamou minha atenção neste dossiê foi justamente sua capa, uma belíssima arte retratando com simplicidade e beleza a Estação Ferroviária.

Mas, em meu retorno em outubro de 2022, encontrei a antiga Estação um pouco "judiada" pela ação do tempo, merecendo uma atenção da Prefeitura local, que continua a fazer uso do prédio como Espaço Cultural.

De qualquer forma, a Estação está lá! E sempre vale a pena fazer uma visita!



Devido à proximidade das cidades cortadas pela Estrada de Ferro Leopoldina, é comum encontrar ciclistas nas cidades e pelo antigo percurso ferroviário, como no caso de Coimbra, onde encontrei com as ciclistas vindas de Viçosa.



Na seqüência abaixo, a Estação de Coimbra em maio de 2018.








Capa do "Dossiê de Tombamento das estruturas arquitetônicas e urbanísticas" da Prefeitura da cidade.


Acima, a origem da "Família Felga" em Coimbra, seguida do histórico da foto.

Um dos primos de Geraldo Magela Richa Felga - José Roberto - apresentou-lhe a foto acima acompanhada do relato: 

1- De pé, da esquerda para a direita, Joaquim Lopes (Pai Lopes), engenheiro que veio trabalhar na construção da ferrovia;

2- Trouxe seu cunhado José dos Santos Felga (1881), no centro de bigode. Marido de Maria Aparecida de Jesus Lopes – assentada, irmã de Joaquim Lopes - que veio para o Brasil 10 anos depois do avô de Geraldo, junto com “Pai Lopes”, seu irmão, quando em uma de suas viagens a Portugal nasceu...

3- Agripino em 1900, no lado direito da vó Piedade;

4- Salvador “Dodô” no colo;

5- as filhas Maria, Sebastiana, Taninha, Carmen Felga dos Santos "Carminha" e Conceição.

Faltavam nascer José dos Santos Felga (15/03/1905), Joaquim e Rosa.

A vó Piedade nasceu em Portugal e faleceu em 19/06/1945, aos 67 anos de idade, em Coimbra-MG. Ainda em Portugal perdeu dois filhos dela e de vô Felga por doença, as crianças Basílio e Antônio.



Acima e abaixo, a Estação de Coimbra em dois momentos distintos.


Acima, um belo registro da Estação de Coimbra, do acervo de Hugo Caramuru.


Abaixo, mais uma bela seqüência, a Estação de Coimbra em maio de 2018.






Acima e abaixo, um comparativo da Estação de Coimbra em dois tempos.


A ferrovia em Coimbra em mais cinco belos registros do acervo de Geraldo Magela Richa Felga.






Acima e abaixo, mais um comparativo da Estação em dois tempos.



domingo, 17 de junho de 2018

ESTAÇÃO CAJURI - Fazendo parte do "Projeto Turístico Viçosa nos Trilhos", a cidade abriga Locomotivas e equipamentos.


Matéria atualizada em 02 de novembro de 2022.






Na seqüência acima, a Locomotiva a Vapor n° 260 estacionada na Estação de Cajuri compondo um belíssimo cenário.


Acima, a Manobreira Diesel n° 310, estacionada próxima à Estação de Cajuri.


Acima, outra Locomotiva Diesel Manobreira n° 410, estacionada na avenida próxima ao centro da cidade.


Acima, o Auto de Linha n° 520, também estacionado na avenida próxima ao centro da cidade.


Acima, belíssimo registro fotográfico da Estação de Cajuri, sem data definida.







Estação CAJURI
Antiga Turvo 



Linha de Caratinga – Km 367,510 (1960)
Altitude: 682,140m.
Estação inaugurada em:  05 de outubro de 1885.
Estive no local em:  maio de 2018 e outubro de 2022.
Uso atual: Centro Cultural Municipal. 

Situação Atual – Trecho não suprimido oficialmente. Tráfego suspenso com o leito preservado na área urbana. A cidade faz parte do "Projeto Turístico Viçosa nos Trilhos".

E. F. Leopoldina (1885-1975)

RFFSA (1975-1996)






HISTÓRICO:

Como aconteceu em muitas cidades por onde passaram os trens da Estrada de Ferro Leopoldina, a cidade de Cajuri teve origem com a abertura de sua Estação Ferroviária, ainda sob o nome de Turvo. 

Inicialmente distrito de Viçosa, emancipou-se em 30 de dezembro de 1962.

Os antigos trens da Leopoldina – posteriormente RFFSA – passaram por ali até o final da década de 1980, quando teve seu tráfego suspenso. 

 










A ESTAÇÃO:

Em minha primeira visita, em maio de 2018, já iniciava o cair da noite quando cheguei à simpática e aconchegante Cajuri.
Foi uma grande alegria encontrar a Estação muito bem cuidada, bem como todo o seu entorno transformado numa bela praça.

Bacana também foi observar que todo o trabalho de urbanização do centro da cidade preservou o antigo leito ferroviário - que continuava lá - dando um charme a mais à obra e mantendo viva a esperança de que o trem poderia voltar a passar por lá, sonho que hoje caminha para se tornar realidade com o “Projeto Turístico Viçosa nos Trilhos”.

 

É justamente este sonho e este projeto que tornaram extremamente gratificante meu retorno à cidade em outubro de 2022!

Estacionadas no antigo leito ferroviário totalmente preservado, encontrei duas pequenas Locomotivas Diesel Manobreiras - a n° 310 e a n° 410 - e um Auto de Linha n° 520, equipamentos que fazem parte do ambicioso projeto.

Mas... bonito mesmo foi chegar na Estação de Cajuri e ver estacionada bem ao lado dela a belíssima Locomotiva a Vapor n° 260 compondo um belíssimo cenário! Aí foi partir para a sessão de fotos que compõem esta matéria.

Enquanto o sonho não se realiza, vale a pena visitar a cidade, pois o cenário com as máquinas expostas proporciona aos visitantes a oportunidade de belas fotos.

Os equipamentos seguem estacionados enquanto o projeto segue os trâmites burocráticos.

 

Sobre a antiga estação localizada no centro da cidade, nela hoje funciona o Centro Cultural Pe. Oswaldo Renato Cunha.

Foi bacana ver na placa inaugural fixada no prédio a homenagem a um ferroviário – Calçadão Linha Férrea Ferroviário José Filomeno Amâncio - “Zé Capoeira”.


















Abaixo, fotos de minha primeira visita a Cajuri, em maio de 2018.



A antiga estação se transformou no Centro Cultural Pe. Oswaldo Renato Cunha.


Informações divergentes - Mais uma estação cuja placa nela fixada consta uma quilometragem diferente - 483,556.
Segundo a página www.estacoesferrovarias.com.br – minha referência neste trabalho - a quilometragem seria 367,510.
Isso se deve à diferenças de percurso ao longo da história da a E. F. Leopoldina. Ainda em sua primeira fase (Leopoldina Railway), os trens partiam de Guia de Pacobaíba, em Magé-RJ subindo a Serra de Petrópolis, para chegar a Três Rios. 
Posteriormente, os trens passaram a subir a serra de Japeri a Governador Portela, vindo por Miguel Pereira para chegar a Três Rios.


Na seqüência abaixo, a Locomotiva Manobreira Diesel n° 310.







Na seqüência abaixo, a Locomotiva Manobreira Diesel n° 410.






Na seqüência abaixo, o Auto de Linha n° 520.







Acima, mais um antigo registro fotográfico da Estação de Cajuri.


Acima, belo registro de uma ponte nas proximidades de Cajuri, de Jair Barreiros.

Abaixo, outro belo registro da mesma ponte, de Gutierrez Lhamas Coelho.


Abaixo, registro da Estação de Cajuri de 1990, do acervo de Hugo Caramuru.





Acima, belo registro do leito ferroviário na área rural de Cajuri, do acervo de Hugo Caramuru.