domingo, 17 de junho de 2018

ESTAÇÃO CAJURI - Fazendo parte do "Projeto Turístico Viçosa nos Trilhos", a cidade abriga Locomotivas e equipamentos.


Matéria atualizada em 02 de novembro de 2022.






Na seqüência acima, a Locomotiva a Vapor n° 260 estacionada na Estação de Cajuri compondo um belíssimo cenário.


Acima, a Manobreira Diesel n° 310, estacionada próxima à Estação de Cajuri.


Acima, outra Locomotiva Diesel Manobreira n° 410, estacionada na avenida próxima ao centro da cidade.


Acima, o Auto de Linha n° 520, também estacionado na avenida próxima ao centro da cidade.


Acima, belíssimo registro fotográfico da Estação de Cajuri, sem data definida.







Estação CAJURI
Antiga Turvo 



Linha de Caratinga – Km 367,510 (1960)
Altitude: 682,140m.
Estação inaugurada em:  05 de outubro de 1885.
Estive no local em:  maio de 2018 e outubro de 2022.
Uso atual: Centro Cultural Municipal. 

Situação Atual – Trecho não suprimido oficialmente. Tráfego suspenso com o leito preservado na área urbana. A cidade faz parte do "Projeto Turístico Viçosa nos Trilhos".

E. F. Leopoldina (1885-1975)

RFFSA (1975-1996)






HISTÓRICO:

Como aconteceu em muitas cidades por onde passaram os trens da Estrada de Ferro Leopoldina, a cidade de Cajuri teve origem com a abertura de sua Estação Ferroviária, ainda sob o nome de Turvo. 

Inicialmente distrito de Viçosa, emancipou-se em 30 de dezembro de 1962.

Os antigos trens da Leopoldina – posteriormente RFFSA – passaram por ali até o final da década de 1980, quando teve seu tráfego suspenso. 

 










A ESTAÇÃO:

Em minha primeira visita, em maio de 2018, já iniciava o cair da noite quando cheguei à simpática e aconchegante Cajuri.
Foi uma grande alegria encontrar a Estação muito bem cuidada, bem como todo o seu entorno transformado numa bela praça.

Bacana também foi observar que todo o trabalho de urbanização do centro da cidade preservou o antigo leito ferroviário - que continuava lá - dando um charme a mais à obra e mantendo viva a esperança de que o trem poderia voltar a passar por lá, sonho que hoje caminha para se tornar realidade com o “Projeto Turístico Viçosa nos Trilhos”.

 

É justamente este sonho e este projeto que tornaram extremamente gratificante meu retorno à cidade em outubro de 2022!

Estacionadas no antigo leito ferroviário totalmente preservado, encontrei duas pequenas Locomotivas Diesel Manobreiras - a n° 310 e a n° 410 - e um Auto de Linha n° 520, equipamentos que fazem parte do ambicioso projeto.

Mas... bonito mesmo foi chegar na Estação de Cajuri e ver estacionada bem ao lado dela a belíssima Locomotiva a Vapor n° 260 compondo um belíssimo cenário! Aí foi partir para a sessão de fotos que compõem esta matéria.

Enquanto o sonho não se realiza, vale a pena visitar a cidade, pois o cenário com as máquinas expostas proporciona aos visitantes a oportunidade de belas fotos.

Os equipamentos seguem estacionados enquanto o projeto segue os trâmites burocráticos.

 

Sobre a antiga estação localizada no centro da cidade, nela hoje funciona o Centro Cultural Pe. Oswaldo Renato Cunha.

Foi bacana ver na placa inaugural fixada no prédio a homenagem a um ferroviário – Calçadão Linha Férrea Ferroviário José Filomeno Amâncio - “Zé Capoeira”.


















Abaixo, fotos de minha primeira visita a Cajuri, em maio de 2018.



A antiga estação se transformou no Centro Cultural Pe. Oswaldo Renato Cunha.


Informações divergentes - Mais uma estação cuja placa nela fixada consta uma quilometragem diferente - 483,556.
Segundo a página www.estacoesferrovarias.com.br – minha referência neste trabalho - a quilometragem seria 367,510.
Isso se deve à diferenças de percurso ao longo da história da a E. F. Leopoldina. Ainda em sua primeira fase (Leopoldina Railway), os trens partiam de Guia de Pacobaíba, em Magé-RJ subindo a Serra de Petrópolis, para chegar a Três Rios. 
Posteriormente, os trens passaram a subir a serra de Japeri a Governador Portela, vindo por Miguel Pereira para chegar a Três Rios.


Na seqüência abaixo, a Locomotiva Manobreira Diesel n° 310.







Na seqüência abaixo, a Locomotiva Manobreira Diesel n° 410.






Na seqüência abaixo, o Auto de Linha n° 520.







Acima, mais um antigo registro fotográfico da Estação de Cajuri.


Acima, belo registro de uma ponte nas proximidades de Cajuri, de Jair Barreiros.

Abaixo, outro belo registro da mesma ponte, de Gutierrez Lhamas Coelho.


Abaixo, registro da Estação de Cajuri de 1990, do acervo de Hugo Caramuru.





Acima, belo registro do leito ferroviário na área rural de Cajuri, do acervo de Hugo Caramuru.


2 comentários:

Anônimo disse...

Linda estação! Ainda vamos ver muito mais!
Marcus Augusto Junqueira Rocha

Anônimo disse...

Meu pai trabalhou nessa estação! Saudades!
Edmilson Azevedo