A “nova”
Estação Carangola na belíssima tela de W. Vilela.
A “nova”
Estação Carangola localizada na Praça Getúlio Vargas, no centro da cidade.
Acima,
provavelmente o primeiro registro fotográfico da “nova” Estação Carangola.
Ainda não existia a Praça Getúlio Vargas.
Registro
de tempos românticos.
Acima, a "nova" Estação em belíssima tela do artista local W. Vilela.
Vista aérea,
onde podemos ver a “velha” e a “nova“ Estação ferroviária de Carangola.
Abaixo, a "velha" Estação em outra belíssima tela do artista local W. Vilela.
Acima,
registro da “velha” Estação, ainda com o dístico “Santa Luzia”, primeiro nome
de Carangola.
O sempre belo registro do
artista W. Vilela.
Belíssimo
e romântico registro de uma Locomotiva Diesel U5B conduzindo uma composição em
Carangola.
O artista
W. Vilela também registrou a bela ponte de ferro.
Acima,
uma composição fotográfica que realizei da antiga “Comércio e Indústria”, quando da retirada
dos trilhos.
Estação CARANGOLA
Antiga Santa Luzia
Linha de Manhuaçú – Km 456,446.
Altitude: 399m.
Estação inaugurada em: 14 de agosto de 1887.
Estive no local em: 19 de março de 2019.
Uso atual: Estação
Rodoviária.
Situação Atual – Trecho declarado erradicado e sem trilhos.
Em
minha viagem pelos caminhos da Estrada de Ferro Leopoldina pela Zona da Mata
Mineira realizada no início de 2019, cheguei a Estação Carangola na tarde chuvosa de 19 de março. Oportunidade de
conhecer e fazer belos registros fotográficos das duas Estações – isso mesmo! A cidade de Carangola ainda
abriga os prédios da antiga e da nova Estação (hoje rodoviária municipal).
Oportunidade
também de conhecer o Museu Municipal de Carangola.
Destaco a importante contribuição dos amigos da página do facebook "Antigo Carangola" e do "Museu Municipal de Carangola", que possibilitaram realizar uma das mais completas matérias sobre a Estrada de Ferro Leopoldina numa cidade.
A RETIRADA DOS TRILHOS:
Destaco a importante contribuição dos amigos da página do facebook "Antigo Carangola" e do "Museu Municipal de Carangola", que possibilitaram realizar uma das mais completas matérias sobre a Estrada de Ferro Leopoldina numa cidade.
A RETIRADA DOS TRILHOS:
Minha visita a Carangola trouxe uma histórica surpresa!
Poucas cidades registraram com tamanha riqueza de detalhes o
triste momento da retirada dos trilhos, marcando o definitivo fim da ferrovia.
São registros fotográficos de excelente qualidade, o que me leva a crer que
foram feitos por um fotógrafo profissional que teve a sensibilidade para
perceber o triste momento, o fim de um tempo de pujança e desenvolvimento, não
só para a cidade, mas para a toda a região.
Foram fotos em diversas áreas da cidade, como no perímetro da Estação e na ponte de ferro, onde grande número de pessoas se reuniram para se
fazerem presentes naqueles registros, como é o caso das fotos na ponte.
A ESTAÇÃO:
A
primeira Estação foi inaugurada em 1887 sob o nome de Santa Luzia. Mais tarde,
a cidade e a Estação tomaram o nome do rio que corta a cidade, Carangola. A
primeira Estação funcionou até 1938, também tendo nela o armazém de cargas,
quando foi substituída pela atual Estação de passageiros.
Em
23 de julho de 1975, a RFFSA suspendeu definitivamente o tráfego de trens entre
Carangola e Manhuaçu, passando Carangola a ser ponta de linha, o que vigorou até
17 de novembro de 1977, quando o trecho até Porciúncula também foi suprimido,
fechando de vez a Estação. Os trens de passageiros pararam também nessa data.
Em
1976, esses trens, que saíam de Recreio todos os dias às 6 da manhã, chegavam a
Carangola às 12:39, retornando às 14 horas para Recreio.
Na
seqüência abaixo, a velha Estação em destaque quando da retirada dos trilhos.
Nas duas
fotos abaixo, um “ontem & hoje” da velha Estação, vendo-se o prédio onde
hoje funciona o Museu Municipal.
Três registros
da “nova” Estação - hoje rodoviária municipal - feitos em minha visita em 19 de
março de 2019.
Acima, outro belo registro da “nova” Estação de Carangola.
Belíssimos
registros da famosa Ponte de Ferro, localizada ainda na área urbana da cidade.
O MUSEU
MUNICIPAL DE CARANGOLA:
Ao
lado da antiga Estação, um antigo prédio com belíssima fachada abriga o Museu
Municipal de Carangola, que infelizmente se encontra fechado aguardando por
reformas que venham atender às normas de segurança para ser reaberto a
visitações.
No
escritório, fui muito bem recebido por José Antônio Morando Queiroz,
administrador do Museu. Foi uma breve visita, mas José Antônio foi extremamente
atencioso, demonstrando certa tristeza pelo fechamento temporário do Museu para
reformas. Mesmo assim, mostrou-me fotos do acervo e relatou um pouco da
história da ferrovia e de sua importância para a cidade.
Falou
da oficina de MDF que funciona na Estação Antiga, ao lado do Museu.
A bela
fachada do Museu Municipal de Carangola, localizado ao lado da “antiga” e primeira
Estação Ferroviária.
Abaixo, o famoso
prédio da “Comércio e Indústria” em registros feitos na época da retirada dos
trilhos – fotos da página do facebook “Antigo Carangola”.
Abaixo, mais uma
bela tomada da “nova” Estação de Carangola.
Nas
quatro fotos abaixo, registros românticos da “antiga Carangola”.
MAQUETE:
Em
minha visita ao Museu, José Antônio Morando Queiroz mostrou também fotos de uma
bela maquete feita de forma extremamente artesanal por Roberto Soares
retratando a antiga Estação e os casarios em seu entorno, maquete que infelizmente,
devido ao fechamento temporário do Museu, está desmontada aguardando quem sabe
um dia poder voltar a ser apresentada aos visitantes. Pelas fotos abaixo é possível
imaginar a beleza do trabalho realizado por Roberto Soares.
Na seqüência abaixo, o Triângulo de Manobras localizado no bairro que herdou mesmo nome. Lá também ficava localizado o galpão de manutenção e reparos.
2 comentários:
o impressionante é esse pessoal arrancando quilômetros de trilhos só no braço...
No livro “Crônicas de uma comunidade cafeeira”, o autor Paulo Mercadante, afirma que no auge da ferrovia em Santa Luzia do Carangola, podia chegar ao número de seis trens por dia em direção ao Rio de Janeiro, somados todos aqueles que passavam pela cidade, vindos de procedências diversas.
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