sexta-feira, 5 de abril de 2019

ESTAÇÃO PATROCÍNIO DO MURIAÉ - De lá saíam os Ramais de Muriaé e de Poço Fundo-RJ.

Matéria atualizada em 04 de dezembro de 2023.


 Em mais um Histórico e Belíssimo registro fotográfico enviado pelos amigos do IPHAN, destaque para a Estação de Patrocínio do Muriaé em detalhes nunca vistos antes.


A bela e bem cuidada Estação abriga hoje a Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo - CELT; um salão para a Indústria do Conhecimento (biblioteca, videoteca); uma sala onde funciona o Espaço do Artesanato e outra onde funciona o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.


Belíssimo registro de Horácio Cardillo, onde vemos a Estação e o antigo pátio, com a plataforma central onde normalmente estacionavam os trens vindos dos Ramais de Muriaé e de Poço Fundo.


Acima, a Estação e os trilhos... mas os trens já não passavam mais por ali.


 Uma das mais simbólicas e emblemáticas fotos de Patrocínio do Muriaé: "a passagem do último Trem". Restauração fotográfica - Amarildo Mayrink.





 Destruída pela enchente, da antiga e belíssima ponte de ferro abaixo só sobrou a grande coluna central vista no foto acima. 



 Logo após à grande ponte, na saída para Eugenópolis, encontramos a antiga caixa d’água.

 
Logo após a Caixa d'água, chega-se ao Triângulo de saída para o Ramal de Poço Fundo. Seguindo pelo Ramal, pouco à frente encontramos uma pequena e bela Ponte de Ferro. 


 Acima, em vista aérea para localizar melhor as edificações ferroviárias e a saída para o Ramal de Poço Fundo.


Belíssimo registro da Plataforma Central, onde normalmente estacionavam os Trens vindos dos Ramais de Muriaé e de Poço Fundo.


Em minha visita a Patocínio do Muriaé em março de 2019, fui muito bem recebido por Silvane Silva - Secretária de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo da Cidade.


Abaixo, o histórico registro fotográfico enviado pelos amigos do IPHAN, numa visão ampla da Estação e de seu Pátio de Manobras.









Estação PATROCÍNIO DO MURIAÉ
Antiga Patrocínio






Saída para o Ramal de Muriaé




Saída para o Ramal de Poço Fundo


Linha de Manhuaçu – Km 377,315.
Altitude: 177m.
Estação inaugurada em: 24 de maio de 1885.
Estive no local em: 20 de março de 2019.
Uso atual:  Secretaria de Cultura; Oficina de Artesanato. Prédio em ótimas condições.

Situação Atual – Trecho declarado erradicado e sem trilhos.


E. F. Leopoldina (1885-1975)

RFFSA (1975-1979)








Os amigos leitores sabem do grande prazer e alegria que tenho em realizar este trabalho, mas tenho que confessar que esta viagem foi surpreendente, especialmente pela receptividade encontrada nos lugares onde passei.
Patrocínio do Muriaé foi uma destas cidades que me proporcionaram extrema alegria e um gratificante sentimento de realização!
Fui super bem recebido por Silvane Silva - Secretária Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo - CELT, por Osmar Figueiredo e por Fausto Miranda, que prontamente se dispuseram a contribuir para que pudesse hoje trazer a todos esta matéria com a riqueza de detalhes apresentada.
Desde já agradeço a Silvane e toda a sua equipe indistintamente pela atenção e carinho com que me receberam.
Agradeço também à página do facebook "Patrocínio Do Muriaé", na pessoa de Horácio Corrêa Cardillo, fonte de pesquisas, belas fotos e de valiosas informações.
Vamos então a matéria!

Nas três fotos abaixo, a Estação de Patrocínio do Muriaé atualmente.





Vindo de Barão do Monte Alto, encontramos a antiga saída para o Ramal de Muriaé, um pouco antes da chegada a Patrocínio do Muriaé.
"O Ramal de Muriaé saía da Estação de Patrocínio do Muriaé e foi aberto em 1/1/1886, sendo fechado em 31/05/1966. Também saía desta Estação o Ramal de Poço Fundo, aberto em 1/11/1908 e fechado em 11/04/1974. Em 22/01/1979, foi suprimido pela RFFSA o trecho entre Porciúncula e Cisneiros, fechando de vez a Estação. Os trens de passageiros, entretanto, já não corriam desde 1977. Em 1976, os trens, saindo de Recreio todos os dias às 6 da manhã, chegavam a Patrocínio do Muriaé às 9:04."


Abaixo, uma seqüência nostálgica dos últimos tempos da ferrovia em Patrocínio do Muriaé - restaurações fotográficas: Amarildo Mayrink.










Acima, belíssimo registro de uma Locomotiva próxima à Estação da E. F. Leopoldina de Patrocínio do Muriaé.

Abaixo, belo e riquíssimo histórico sobre a Estação de Patrocínio do Muriaé elaborado e apresentado pela Secretaria de Cultura:

"A Estação Ferroviária de Patrocínio do Muriaé era ponto de encontro dos viajantes e parada obrigatória dos trens da Cia. Leopoldina Railway.
Foi inaugurada no dia 24 de maio de 1885 e a primeira locomotiva a chegar data de 27 de abril, tendo sido engenheiro Tito de Matos responsável por esta façanha.
Pela Estação passavam 18 trens diariamente e eram apelidados de “Composições”. Além do Expresso para Capital do país, Rio de Janeiro, havia ainda o Noturno às quartas- feiras, levando classe de restaurante e dormitório.
Era difícil encontrar passagem neste noturno, por oferecer ele melhor conforto que os outros trens. Era preciso encomendar passagens com vários dias de antecedência. Para a sede e comarca do Município, saía às 4ª e 6ª feiras, às 8 h o Expressinho, que retornava às 16 h.
Pelo constante movimento, a Estação da Leopoldina era ponto de encontro de moças e rapazes. O maior movimento se dava ao final da tarde e início da noite, entre 17:20h, com a chegada do Expresso do Rio de Janeiro que se destinava a Manhuaçu, além do trem que partia para Muriaé.
Patrocínio do Muriaé era a primeira a saber das notícias, com jornais vindos do Rio de  Janeiro  (Correio  da  Manhã,  Gazeta  de  Notícias,  Diário  de  Notícias),  viajantes chegavam e partiam se hospedando na localidade num constante movimento.
Nos anos 40, O nome da estação foi alterado para Patrocínio do Muriaé.
A linha que ligava a estação de Recreio a Santa Luzia (Carangola) teve a sua concessão e construção a cargo da Companhia Alto Muriaé, estabelecida em 1880.
Em 2/5/1883, a empresa foi incorporada pela E. F. Leopoldina. Uma alteração de traçado da linha original para Muriaé levou a Leopoldina a passar por uma pequena extensão dentro de território fluminense, onde estava Santo Antonio (Porciúncula), retornando para Minas, seguindo para Carangola, onde chegou em 1887.
De 1911 a 1915, a Leopoldina prosseguiu a linha até Manhuaçu, seu ponto final.
O trecho Manhuaçu-Carangola foi fechado em 23/07/1975.
Porciúncula-Carangola foi fechado em 1977, e em 1979, fechou-se a linha entre Cisneiros e Porciúncula. O pequeno trecho Recreio-Cisneiros nunca foi oficialmente suprimido.
 A Estrada de Ferro foi desativada pelo Ministro Juarez Távora, trazendo problemas para mais de 200 famílias que viviam no município. Grande parte dessas famílias partiu para outras cidades, permanecendo os aposentados na cidade.
A extinção da Estrada de Ferro aconteceu após a encampação dos ingleses pelo governo do General Eurico Gaspar Dutra, sendo a alegação do Ministro de Aviação e Obras que a extinção do trecho da estrada de Cisneiro-Manhuaçu, seria contenção de despesas.
A retirada dos trens desse percurso foi uma verdadeira calamidade, que mereceu uma reportagem, na época, da TV Globo. Os protestos nada adiantaram e a maioria das localidades existentes nesses trechos entrou em decadência, voltando a ser uma localidade rural com poucos habitantes. Tornou-se difícil a locomoção e o progresso, que chegava através da Estrada de Ferro, desapareceu, trazendo , é lógico, uma série de dificuldades."

Abaixo, mais uma seqüência nostálgica dos tempos pós-ferrovia em Patrocínio do Muriaé - restaurações fotográficas: Amarildo Mayrink.





Abaixo, o início dos trabalhos de uma completa restauração do antigo prédio da Estação.


Na seqüência abaixo, registros da grande Ponte de Ferro que hoje não existe mais, destruída por uma grande enchente que atingiu a cidade. Sua grande coluna central e suas cabeceiras foram aproveitadas para a construção de uma ponte rodoviária.










Acima e abaixo, belos registros do Grande Hotel, que vivia dias de grande movimento de hóspedes chegando e saindo da cidade, seja em direção ao Rio de Janeiro, Muriaé ou para o Ramal de Poço Fundo - restauração fotográfica: Amarildo Mayrink.



Visita de "otremexpresso" tem espaço na página oficial da Prefeitura:

“Patrocínio do Muriaé recebeu esta semana a visita do ferroviário aposentado Amarildo José Mayrink, natural de Bicas, que vem rodando toda a região levantando o patrimônio remanescente da passagem das ferrovias pelas cidades da Zona da Mata, registrando com fotos, documentos e depoimentos em seu blog (www.otremexpresso.blogspot.com.br) que trata especificamente sobre a importância que este tipo de transporte teve para o desenvolvimento da região. Ele conversou com a secretária municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (CELT), Silvane Silva, que lhe passou todas as informações sobre o acervo preservado no Município. Amarildo informou que nas próximas semanas vai destacar o importante patrimônio que Patrocínio do Muriaé tem tido o cuidado de preservar. “Desde que assumimos, a Administração 2017/2020 tem tratado os imóveis remanescentes da ferrovia com zelo, transformando-os em espaços utilitários voltados à cultura, ao artesanato e ao lazer, aproximando a população com a história de sua cidade, preservando a memória desta cidade que amamos muito”, explica o prefeito Dr. Paulo Aziz que, em breve, vai inaugurar novas obras em imóveis remanescentes do acervo ferroviário de Patrocínio do Muriaé.”







Não poderiam faltar os sempre belos e históricos registros de Hugo Caramuru.



Abaixo, mais uma seqüência de belas e históricas fotos – antigas e atuais – da ferrovia por Patrocínio do Muriaé - restaurações fotográficas: Amarildo Mayrink.













Abaixo, o belo e riquíssimo histórico sobre a Estação de Patrocínio do Muriaé elaborado e apresentado pela Secretaria de Cultura:

DESCRIÇÃO DETALHADA DO BEM CULTURAL.

"A Antiga Estação Ferroviária de Patrocínio de Muriaé é um exemplar de arquitetura colonial eclética datada do final do séc. XIX, característico de estação ferroviária construída àquela época, com plataforma anexa localizada em frente ao corpo principal da Estação ferroviária, diferenciando-a das existentes na região que possuem plataforma contígua ao corpo principal.
O corpo principal possui partido regular e está implantado em terreno plano no sentido longitudinal à rua.Telhado em duas águas com estrutura em madeira e telhas cerâmicas francesas originais. O sistema de estruturação do beiral do telhado do corpo principal em mãos-francesas arqueadas causa um efeito único. As portas são em madeira com vergas retas sem adornos, características do estilo colonial. 
Seu sistema construtivo é em alvenaria autoportante de tijolos maciços.
Sua cobertura é em telhado em duas águas com estrutura em madeira e telhas cerâmicas francesas originais.  A cumeeira encontra-se paralela à rua.  O sistema de estruturação do beiral do telhado do corpo principal em mãos-francesas arqueadas em ferro causa um efeito único.
Os vãos da fachada se distribuem simetricamente, sendo as janelas e portas das laterais são em verga em arco abatido. Nas laterais são duas janelas e uma porta central. Nota-se que uma janela da lateral direita foi provavelmente fechada por tijolos ao longo do tempo. Já as portas centrais não em verga retas. As portas e janelas possuem uma bandeira fixa superior em veneziana, duas folhas de abrir, sendo que as janelas possuem mais duas em vidro. Todas as esquadrias são em madeira pintada.
A fachada é marcada pela longitudinalidade, e pelo ritmo dos vãos, além de destacar o telhado e suas mãos-francesas curvas. Os vãos laterais possuem adornos que marcam seu enquadramento em relevo de massa. Já os vãos centrais não possuem adornos, características do estilo colonial.
O piso da calçada original em lajotas de pedra foi encoberto por cimento, mas ainda poderá ser recuperado.
À frente do corpo principal, separado por um trecho de rua em paralelepípedo, está a plataforma de embarque/desembarque. A plataforma está implantada em sentido longitudinal, paralelo e centralizada em relação ao corpo principal. Está acima do nível da rua, desta forma os passageiros embarcavam mais facilmente.
Possui cobertura em telhado em duas águas, em estrutura de madeira e telhas cerâmicas francesas originais. Sua estrutura de sustentação é em estrutura de ferro com perfis metálicos.
O acesso à plataforma é feito por rampas. Houve algumas intervenções posteriores como o revestimento em cimento do piso e a instalação de um banco em concreto.
Internamente a edificação foi bastante modificada para se adaptar aos novos usos após a desativação da linha.
Houve um anexo posterior que deverá ser retirado, do lado direito, onde hoje funciona um bar, próximo à Praça Getúlio Vargas.
Nos fundos da edificação havia um galpão que funcionava um depósito de onde hoje só sobraram as ruínas. Há uma área nos fundos, descoberta, sem nenhuma outra construção, e atualmente está tomada por entulhos e vegetação.
O Conjunto Arquitetônico possui localização privilegiada, na principal Avenida do Centro de Patrocínio do Muriaé, próximo a um dos acessos da cidade pela ponte Dona Maria Damian Kury, estrutura arquitetônica tombada em 2010, que antigamente servia à ferrovia.
Além da ponte, temos outros bens inventariados em seu entorno, como a Praça Getúlio Vargas, com o busto em sua homenagem, A Praça Sebastião A. Adão, a Residência Hassen Haad, e como não poderíamos deixar de mencionar o antigo Hotel Avelar, estrategicamente situado em frente à estação e demolido recentemente."


Logo depois de passarmos pela ponte, encontramos uma grande Caixa d'água.







Alguns metros à frente, logo depois de passarmos pela Caixa d'água encontramos a saída para o Ramal de Poço Fundo-RJ.



Detalhes da pequena Ponte de Ferro já pela antiga linha de Poço Fundo, logo depois do Triângulo de saída para aquele Ramal.  






Na seqüência abaixo, a Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo - CELT; o salão para a Indústria do Conhecimento (biblioteca, videoteca) e o Espaço do Artesanato.







 Abaixo temos um relato de Dilma A. de Paula sobre a linha da Leopoldina nesta região:
"O trecho que eu viajava com minha mãe era Morro Alto - Porciúncula, onde moravam meus avós maternos. Era uma festa: as paradas (Patrocínio, Eugenópolis, D. Emília...) e os vendedores de "quitandas", as paisagens que se sucediam, o barulho nos túneis e pontilhões. Aos meus olhos de criança, era tudo muito impressionante.
Sem falar do movimento do trem na cidade e a espera dos parentes. Meu avô sempre acenava com um lenço branco ao passar pela curva de onde, no quintal de casa, víamos o trem. Curti isso até uns seis anos (1969). Depois, ele foi parando de circular.
Quando parou mesmo, minha família já havia começado a migrar, vitimada pela crise dos anos 1970. Quando retornamos (pior do que saímos), por volta de 1975, não havia mais trens. As linhas foram arrancadas logo depois, sobraram as estradas de chão, até hoje, pasme! Quando, às vezes visito minhas tias em Porciúncula, meu irmão mais velho faz questão de percorrer comigo o antigo leito do trem. São regiões lindas. Tão lindas quanto esquecidas. Meu bisavô recebia os jornais pelo trem. Hoje, nem banca de jornal existe em Barão do Monte Alto. Havia um senhor italiano que vendia revistas no trem. Depois de muitos anos, pelo final dos 80, eu e minha mãe o encontramos em Porciúncula, ele se lembrou dela e a cumprimentou. No trem, além das revistas, o que mais me encantava era o ferroviário que cuidava dos bilhetes e o seu sobretudo" (Dilma A. de Paula, 09/2005).”  


Por fim, imagem extraída de um belíssimo “curta” que conta um pouco da história de Patrocínio do Muriaé e da importância dos Trens para a história da cidade.



16 comentários:

mauricio disse...

essa é a minha cidade de coração, de familia, de batismo! "Um coração pequeno, que cabe todo mundo, chamado Patrocinio do muriaé!" cantada por muitos que estudaram no grupo escolar de antigamente....saudade dos "piuíííí´" do trem passando a frente da casa do meu avô, saudade dos banhos na mangueira que abastecia as marias-fumaças, saudade, dos pulos do pilar central da ponte no rio Muriaé, quando o rio estava cheio....saudade do vai-e-vem dos trens nos desvios e ida e volta no triângulo de reversão, após a igreja sentido barão de monte alto na boléia da maria fumaça, sentado sobre as toras de madeira ou mesmo sobre o carvão mesmo ficando todo sujo....bons tempos!!!

Anônimo disse...

Olha, Maria Helena Melo da Silva! Nossos avós José e Sebastião certamente curtiram - acredito que ainda curtam! - muita saudade dessa estação. Estamos em Deus, como peixes num mar de Amor!
Alcebíades Geraldo Lopes.

Anônimo disse...

Um verdadeiro espetáculo essa postagem. Parabéns!
Jair Dias.

Anônimo disse...

Ficou muito só! Faltam os trilhos e o mais importante: cade o trem??
Paulo Cesar.

Anônimo disse...

Belíssima matéria! Que saudade! Meu pai, Sebastião Fraga trabalhou muitos anos nessa estação. Viajei muito nos trens, inclusive no carro dormitório do noturno, para o Rio de Janeiro. Era uma viagem maravilhosa! Muitas lembranças felizes!
Lenita Fraga

Anônimo disse...

Lenita Fraga, seu pai foi um dos grandes narradores das histórias de alguns bens materiais inventariados. Ele muito agregou em nosso inventário do patrimônio cultural.
Abraço, Silvane Maria.

Anônimo disse...

Silvane Maria, não sabia desse detalhe. Fiquei emocionada! Ele amava aquela Estação. Eu também. Obrigada.
Abraços, Lenita Fraga.

Anônimo disse...

Meu saudoso pai foi telegrafista da estação por três vezes. Ele amava ir ver os trens chegarem em Patrocínio do Muriaé. Viajei muitas vezes de Patrocínio a Três Rios nos anos 70!!! Saudades!
Nívea Fraga

Anônimo disse...

Amarildo José Mayrink, você faz um trabalho excepcional... Parabéns!
Marco Antônio Francisco

Anônimo disse...

Excelente mais uma vez!!!
Caramuru A Hugo

Anônimo disse...

Quando eu vejo estas fotos antigas de nossa saudosa ferrovia vejo que o Brasil não valoriza mais a ferrovia, porque não dá lucro para os políticos brasileiros.
Paulo Ratinho

Anônimo disse...

Meu tio Renato Agostini morou em Patrocínio e era funcionário da Rede.
Clebinho Agostini

Anônimo disse...

Amei, Amei, Amei, essa atualização!!! Parabéns por este belo resgate Histórico!!!
Horácio Cardillo

Anônimo disse...

1 mês antes do trem acabar, meu último passeio com meus pais foi aí. Estávamos à tarde esperando o Expresso para Palma, quando de repente chegou uma Maria Fumaça com vagões cheios de dormentes e linhas férreas. Nos informamos na estação e ficamos sabendo que vinha de Itaperuna com restos de desmanches do ramal daquela região.
Carlos Cardoso

Anônimo disse...

Pena que naquela época quase não existia vídeos para serem gravados.
Carlos Cardoso

Anônimo disse...

Bons tempos! Hoje só nos restam saudades!!
Roseni Oliveira