segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

ESTAÇÃO DIVISA - Partindo de Espera Feliz pelo Ramal Sul do Espírito Santo, era a primeira Parada.

Acima, um dos belos quadros em exposição na Pousada e Restaurante Consuelo, em Dores do Rio Preto-ES, retratando a Estação de Divisa vendo-se a Igreja Matriz logo acima. 

Abaixo, a Igreja Matriz nos dias de hoje em foto de Da Silva Junior feita exatamente no local onde ficava a antiga Estação, já demolida.


Abaixo, a Estação de Divisa em Fotografia extraída do Livro Resenha Histórica de Dores do Rio Preto, de Carlos Magno Rodrigues Bravo – Instituto Histórico e Geográfico de Alegre (IHGA)


Acima, mais um dos belos quadros em exposição na Pousada e Restaurante Consuelo, em Dores do Rio Preto-ES, retratando a Estação de Divisa, a Caixa d'água e, à esquerda, o prédio histórico onde hoje funciona uma sorveteria.

Abaixo, o prédio histórico da sorveteria - dos tempos da ferrovia - ainda está lá. 


Abaixo, Trem passando pela cidade de Divisa, possivelmente anos 1950. Fotografia extraída do Livro Resenha Histórica de Dores do Rio Preto, de Carlos Magno Rodrigues Bravo – Instituto Histórico e Geográfico de Alegre (IHGA)



Acima, mais um dos belos quadros em exposição na Pousada e Restaurante Consuelo, em Dores do Rio Preto-ES, retratando a Estação de Divisa, a Caixa d'água e, à esquerda, o prédio histórico onde hoje funciona uma sorveteria.

Abaixo, o prédio histórico da sorveteria - dos tempos da ferrovia. 


Abaixo, um recorte do Google maps mostrando o local onde ficava a antiga Estação Ferroviária; o local da Igreja Matriz e da Sorveteria, para que o leitor possa se situar.





Estação DIVISA


pimentel



Município - Dores do Rio Preto-ES
Ramal Sul do Espírito Santo: Km 610,234 (1960).
Altitude: 774m.
Estação inaugurada em: 24 de novembro de 1913.
Visitei a Estação em: Ainda não visitei a estação. Fotos de Da Silva Junior.
Uso atual: Demolida. 
Situação Atual – Trecho declarado erradicado, sem trilhos.


E. F. Leopoldina (1913-1971)




HISTÓRICO:

Segundo o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “O Ramal Sul do Espírito Santo, assim denominado pela Leopoldina teve sua origem na E. F. Sul do Espírito Santo, que tinha uma linha construída na região de Vitória e pertencia ao Governo do Estado do Espírito Santo, e na E. F. Caravelas, ambas adquiridas pela Leopoldina em 1908. A E. F. Caravelas partia de Vitória para Castelo, de um lado; e para Rive, do outro; bifurcando na Estação de Matosinhos (Coutinho). Estes trechos estavam prontos desde 1887. Para chegar a Minas Gerais, na Linha do Manhuaçu, como rezava o contrato, a Leopoldina levou cinco anos, abrindo o trecho Rive-Alegre em 1912 e até Espera Feliz, ponto final, em 1913. No final dos anos 60, o trecho Cachoeiro-Guaçuí foi suspenso para passageiros e finalmente erradicado em 26 de outubro de 1972. O outro trecho, Espera Feliz-Guaçuí, transportou passageiros até a sua erradicação, em 05 de novembro de 1971. Sobram ainda trilhos desde Cachoeiro até próximo à Estação de Coutinho, para transportar mármore e granito das diversas serrarias dessas pedras que existem na região.”

 

A ESTAÇÃO:

Da Silva Junior esteve em Dores do Rio Preto-ES em 2020 vistando o local onde ficava a Estação de Divisa trazendo seu relato...

"A Estação de Divisa foi inaugurada em 1913, no prolongamento do Ramal aberto entre Alegre e Espera Feliz, esta última na Linha do Manhuaçu, em Minas Gerais e ponto de chegada do Ramal já em território mineiro. Trens de passageiros circularam por Divisa até novembro de 1971, quando o trecho Espera Feliz-Guaçuí teve o tráfego suspenso. A Estação foi demolida em 1985, para dar passagem a uma rua, segundo Joceni Gouvêa e Alex Amaral Lobato. Antes disso, já descaracterizada, havia servido de sede para a Prefeitura de Dores do Rio Preto, nome atual da cidade. Ronaldo F. Zini afirma que a Estação foi destruída por causa de rixas políticas na cidade. Ou seja, demoliram a Estação por causa de briga política, ao invés de preservá-la. Para minha grande surpresa, encontrei na Pousada e restaurante Consuelo as belíssimas telas aqui apresentadas. Aliás, super-recomendo a Estadia na Pousada."


Acima e nas duas fotos abaixo, registros de Da Silva Junior feitos em 2020 exatamente no local onde ficava a antiga Estação, já demolida. Nas duas fotos abaixo, vista dos dois sentidos por onde corria o leito ferroviário.


Abaixo, outro prédio histórico dos tempos da ferrovia. Ele ficava bem em frente à Estação de Divisa, no lado oposto ao da Igreja Matriz.


Abaixo, o espaço para refeições da Pousada e Restaurante Consuelo, em Dores do Rio Preto-ES, onde vemos os belíssimos quadros em exposição retratando a Estação de Divisa.

Abaixo, mais um belo registro do prédio histórico da sorveteria - dos tempos da ferrovia.


sábado, 29 de novembro de 2025

Estação POSTO TELEGRÁFICO MARANHÃO - Mais uma antiga Estação da Linha do Litoral destruída.

Acima e na sequência abaixo, a base/alicerce e a plataforma do Posto Telegráfico Maranhão também vem resistindo, mesmo que parcialmente deteriorada.

Paulo Neiva Pinheiro e o que sobrou do Posto Telegráfico Maranhão em mais um cenário desolador.



abadia


Estação POSTO TELEGRÁFICO MARANHÃO


crespo

   

Município: Campos dos Goitacazes – RJ

Linha do Litoral – Km 324,423

Altitude:  24

Estação inaugurada em:  ?

Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Fotos de Paulo Neiva Pinheiro.

Uso atual: Demolida. Só restou a antiga plataforma.

Situação Atual – Tráfego suspenso. Os trilhos ainda estavam lá em 2021. 

 

E. F. Campos a Carangola (1875-1883)

E. F. Leopoldina (1883-1975)

RFFSA (1975-1996)

FCA (1996 - ...)




HISTÓRICO DA LINHA:

Conforme cita o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht...  “O que mais tarde foi chamada "Linha do Litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim, foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória.”

 

A ESTAÇÃO:

O amigo Paulo Neiva Pinheiro visitou o Posto Telegráfico Maranhão em dezembro de 2021, quando fez as fotos aqui apresentadas. Segue seu relato...

“Segundo o Guia Levi - jan/1930 - o Posto Telegráfico Maranhão já existia em 1930. Também segundo o Guia Levi, ele ainda existia em 1955. Em 1957 já não aparecia mais. Porém, ele ainda era listado no Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil de 1960. Foi um Posto Telegráfico construído pela E.F. Campos a Carangola fazendo parte originalmente desse Ramal. Não sei a data de sua construção, nem tampouco de sua demolição. Mas com certeza é uma construção do século XIX - entre 1875 a 1877 - ano de construção da Estação Ferroviária de Travessão, que vem uma Estação depois dele sentido Vitória-ES. Servia apenas como Posto Telegráfico, onde o Trem não fazia parada, como mostra o Guia Levi de 1935 ou, se fazia, ocorria muito esporadicamente, pois não haviam horários de chegada descritos no Guia Levi de 1935. Existiam 4 Postos Telegráficos em sequência que eram: Guarulhos, Crespo, Maranhão e Abadia. Todos demolidos, sendo que o de Guarulhos nem as ruínas existem mais. Em 2022 estive nas ruínas do antigo posto. Inacreditavelmente demoliram os 4 prédios que existiam em sequência (Guarulhos, Crespo, Maranhão e Abadia). Todos construídos no Século XIX pela E.F. Campos a Carangola. A próxima parada ocorria na Estação de Travessão, que está totalmente descaracterizada. Demoliram também a Estação de Guandu, que vem em sequência indo sentido Vitória, antes de chegar em Conselheiro Josino, onde existe outra Estação. Infelizmente não existe nem uma fotografia sequer desse PT ainda de pé.”


Aqui podemos ver o Posto Telegráfico Maranhão listado no Guia Levi 1935. Os quatro em sequência, todos do século XIX, construídos pela E.F. Campos a Carangola.

Abaixo, o Posto Telegráfico Maranhão listado no Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil de 1960.


Na sequência abaixo, o que sobrou do Posto Telegráfico Maranhão em mais um cenário desolador. Fotos de Paulo Neiva Pinheiro feitas em dezembro de 2021.














terça-feira, 25 de novembro de 2025

Estação PARADA SERRARIA - Conhecida por poucos, a belíssima Parada Ferroviária segue preservada.

A Parada Serraria, com sua plataforma e cobertura, ainda está lá. Foi reinstalado novo telhado de cobertura e o "banco de espera" na antiga Parada.

Aqui o Trem parava para atender a Fazenda Serraria.

Que beleza! A Parada ainda está preservada.

Paulo Neiva Pinheiro em mais uma descoberta: a belíssima Parada Serraria.



bananeiras

 

Estação PARADA SERRARIA

 

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Município de Natividade – RJ

Linha de Carangola – Km 456,701

Altitude: 135m

Estação inaugurada em:  ?

Estive no local em: Ainda não visitei a Estação. Fotos de Paulo Neiva Pinheiro.

Uso atual: Preservada para a história.

Situação Atual – Trecho declarado erradicado e sem trilhos.

 

 Cia. E. F. Carangola (1884-1890)

Cia. Barão de Araruama (1890)

E. F. Leopoldina (1890-1973)




HISTÓRICO:

Companhia Estrada de Ferro do Carangola foi constituída em 20 de março de 1875. Tinha a concessão para diversas linhas nas Províncias do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Entre essas, o que viria a ser mais tarde a Linha de Carangola, incorporada pela Cia. Leopoldina em 1890, foi aberta entre as Estações de Murundu e de Santo Antônio do Carangola (Porciúncula) entre os anos de 1878 e 1886. A Linha de Carangola foi extinta pela RFFSA em 31 de dezembro de 1973 no trecho entre Porciúncula e Itaperuna, e em 1º de novembro de 1977 no trecho restante.

 

A ESTAÇÃO:

O amigo Paulo Neiva Pinheiro visitou o Parada Serraria em 2022, quando fez as fotos aqui apresentadas. Segue seu relato...

“A Parada Ferroviária Serraria servia para atender a fazenda de mesmo nome que a Linha do Carangola cortava. Trata-se de uma Parada Ferroviária desconhecida por muitos, mas que está listada no livro Guia Geral das Estradas de Ferro. Para nós pesquisadores, que saímos em busca destes prédios históricos, é extremamente gratificante encontrar uma Parada como essa, muito bem cuidada! A sua Plataforma de embarque ainda está lá e o proprietário da fazenda colocou um telhadinho na plataforma, como era nos tempos da ferrovia. E ainda instalou um banquinho.”


Aqui, a Parada Serraria (PE) e sua quilometragem descritas no livro.

Na sequência abaixo, mais alguns registros da belíssima Parada Serraria, bem mantida e preservada pelos proprietários da fazenda Serraria.







A Fazenda Serraria ainda existe.