A entrada principal da antiga Estação de Campos, onde hoje funcionam órgãos da prefeitura da cidade.
Acima e nas duas fotos abaixo, a Estação de Campos em 1911. Detalhes em destaque do antigo prédio em belíssimos
e históricos registros do acervo do IPHAN.
Nas três fotos abaixo, detalhes da Estação de Campos nos dias de
hoje.
Abaixo, a Estação de Campos em mais um histórico registro do
acervo do Hugo Caramuru.
Abaixo, a antiga Oficina de Locomotivas e Vagões, hoje sendo
utilizada pela prefeitura de Campos dos Goitacazes como depósito, almoxarifado
e sede da Guarda Municipal-Choque.
Belíssimo e histórico registro da Ponte Ferroviária - quase pronta - sobre o rio Paraíba do Sul em Campos, valiosíssima contribuição do IPHAN.
Mais abaixo nesta matéria, fotos de etapas da construção da Ponte.
No pátio das Oficinas de Campos, um reencontro com a Locomotiva Diesel 4043 à espera de um resgate histórico que possa trazê-la de volta à atividade. A vi pela primeira vez em Recreio em maio de 2012 ainda funcionando, mas já estava em estado precário - foto abaixo.
No pátio das Oficinas encontramos também muitos Vagões estacionados.
Acima e abaixo, as fotos originais da Estação de Campos em 1911 sem cortes. Na foto abaixo, é possível ver no canto direito, os equipamentos fotográficos da época. Sem dúvida, belíssimos e históricos registros do acervo do IPHAN.
campos-cargas
Estação CAMPOS-RJ
cupim
Saída para a Linha de Campos a Miracema:
santa-cruz
Saída para o Ramal de Campista:
avenida
Município: Campos dos Goitacazes-RJ
Linha Do Litoral - Km 315,775 (1960)
Altitude: 14 m
Estação inaugurada em: 13 de julho de 1875.
Data da construção
do prédio atual: anos 1940.
Estive no local em: 22 de julho de 2024.
Uso atual: Secretarias
da Prefeitura de Campos.
Situação Atual – Trafego suspenso. Com trilhos.
E. F. Macaé a Campos (1875-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1975)
RFFSA (1975-1996)

MINHA
VISITA A CAMPOS:
Em julho de 2024 finalmente conheci
Campos dos Goitacazes e parte de seu grande complexo ferroviário, sendo muito
bem recebido pelos amigos do DNIT, que me apresentaram a parte mais importante
do grande complexo: a Estação de Campos;
as Oficinas e seu grande Pátio Ferroviário. Para nós que amamos
história, em especial a história da Estrada
de Ferro Leopoldina, foi uma experiência fantástica conhecer tudo aquilo. A
grande Oficina; o Pátio com muitos vagões e a bela Locomotiva Diesel 4043 todos à espera de um resgate histórico que
possa trazê-los de volta à atividade.
Na Unidade Local do DNIT, tive a oportunidade
de conhecer também seu belíssimo Acervo Histórico
composto de Sinos de Locomotivas, Móveis, Relógios, Fotos Históricas e outros
equipamentos ferroviários.
Enfim, uma viagem extremamente
gratificante, de deixar qualquer historiador ferroviário completamente
apaixonado.
Abaixo, um nostálgico anúncio do Trem Cacique da RFFSA – Estrada de Ferro Leopoldina, que ligava o Rio de Janeiro a Campos e a Cachoeiro do Itapemirim.
HISTÓRICO
DA LINHA DO LITORAL:
Segundo aponta o site Estações Ferroviárias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “o que mais tarde foi chamada "linha do
litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes,
empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década
do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e
1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois
absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o
trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia construído e entregue o trecho de
Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do
Itapemirim, foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa
empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida
à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do
Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu
uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao
sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA
desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros
que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória.”
Além da linha principal – a Linha do Litoral - nos áureos tempos da
ferrovia também partia de Campos a Linha
de Campos a Miracema; o Ramal
Campista; o Ramal de Barão de São
José e o Ramal de Santo Amaro,
fazendo de Campos um dos maiores complexos ferroviários da Estrada de Ferro Leopoldina.
A
ESTAÇÃO:
A Estação de Campos foi inaugurada em 1875 pela E. F. Macaé a Campos.
Em 1887, a Leopoldina adquiriu a ferrovia. A linha, então, ainda não cruzava o
rio Paraíba: somente em 1905 a Leopoldina foi autorizada a estabelecer a
ligação da antiga Linha de Carangola, que se iniciava na Estação
Campos-Carangola, ao norte do rio, com a linha que estava ao sul do rio. A
autorização exigia a construção de uma nova Estação para atender à linha e a
todos os ramais que dali saíam.
A Ponte de Ligação foi aberta ao tráfego em fins de 1907. A Estação,
então, passou a ser mais conhecida como Estação
do Sacco.
A Estação foi demolida quando, nos
anos 1940, foi construída a Estação atual, que, desativada desde os anos 1980,
atendia em 2024 à prefeitura da cidade ocupada por órgãos públicos.
Segundo também aponta o site Estações Ferroviárias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “A cidade de
Campos chegou a ter por algum tempo diversas linhas de bondes (eletrificadas) e
de ônibus elétricos. Os trilhos dos ramais ferroviários de Campos estendiam-se
por toda a cidade, bem como as linhas de bondes, mas os da Leopoldina não
tinham eletrificação.”
Na sequência abaixo, a Estação de Campos dos Goitacazes nos dias de hoje, ocupada por órgãos da prefeitura da cidade.
Na sequência abaixo, a antiga Oficina de Locomotivas e Vagões, hoje sendo utilizada pela prefeitura de Campos dos Goitacazes como depósito, almoxarifado e sede da Guarda Municipal-Choque.
Nas três fotos abaixo, a Locomotiva Diesel 4043 à espera de um resgate histórico que possa trazê-la de volta à atividade.
Nas sequência abaixo, belíssimos e históricos registros da construção da Ponte Ferroviária sobre o rio Paraíba do Sul em Campos, mais uma valiosíssima contribuição do IPHAN.
Fazendo parte do acervo histórico da Unidade Local do DNIT em
Campos dos Goitacazes, Sinos de Locomotivas, Móveis, Relógios, fotos históricas
e outros equipamentos ferroviários.
Belíssima e histórica foto de uma Embarcação da Leopoldina que tinha como principal função fazer a ligação entre a Estação das Barcas, no Rio de Janeiro, com a Estação Ferroviária de Guia de Pacobaíba, na E. F. Mauá.
Acima e abaixo, Sinos de Locomotivas fazem parte do acervo histórico do DNIT.

Belíssimos relógios, móveis e outros instrumentos ferroviários também fazem parte do acervo.
Abaixo, a Estação de Campos nos áureos tempos da E. F. Leopoldina, do acervo de Hugo Caramuru.
Em outro belo e histórico registro do acervo de José Acir, a Locomotiva 1241 na entrada das oficinas de manutenção de Locomotivas em Campos. 
Abaixo, a entrada principal da Estação da Estrada de Ferro Leopoldina em Campos nos dias de hoje.