quinta-feira, 16 de abril de 2020

ESTAÇÃO RAUL SOARES - Antiga Matipoó, no Ramal de Caratinga.


Matéria atualizada em 04 de março de 2021.

Acima, a Estação de Raul Soares sob o olhar de Paulo Rimsa em 2021.


Acima, as belas réplicas - Locomotiva e Vagão - estacionadas ao lado da Estação de Raul Soares, valiosa contribuição de Israel Zinho.



Acima, mais dois belos registros da Estação de Raul Soares sob o olhar de Paulo Rimsa em 2021.


Acima, a Estação de Raul Soares sob o olhar de Israel Zinho em 2020.


 Acima, registro da Estação de Raul Soares, do acervo de João Carlos da Silva.


Acima e abaixo, a Estação de Raul Soares no mesmo ângulo em dois tempos.


 Acima, o movimento de trens no pátio da estação de Raul Soares.
Abaixo, a estação nos dias atuais.


Raríssimo registro da estação ainda com o dístico “Matipoó”. 


 Abaixo, belíssimo registro do antigo pátio de manobras, onde podemos ver a caixa d'água e o virador de locomotivas, vendo-se a Estação ao fundo.


 Acima, a construção do pórtico próximo à antiga Estação.
Abaixo, a bela praça da Estação com o pórtico pronto.


Antigos registros dos trens da Estrada de Ferro Leopoldina em Raul Soares.



Acima, a estação de Raul Soares sob o olhar de Wilson PS.







Estação RAUL SOARES
Antiga Matipoó




Linha de Caratinga: Km 530,317 (1960).
Altitude: 293m.
Estação inaugurada em: 20 de fevereiro de 1916.
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação.
Uso atual: Centro Cultural. 
Situação Atual – Trecho declarado erradicado, sem trilhos.

E. F. Leopoldina (1916-1975)

RFFSA (1975-1994)





HISTÓRICO:

Vamos dando continuidade às publicações contando mais uma vez com a valiosa contribuição das redes sociais trazendo hoje a Estação de RAUL SOARES.
Esta publicação também só foi possível graças à valiosíssima contribuição dos amigos da página do facebook “Raul Soares – Sua História em fotos”, página com belíssimo acervo fotográfico da cidade, onde pude selecionar as fotos e realizar nelas trabalhos de restauração que apresentarei nesta matéria.
Também aqui fica o desejo de em breve poder visitar a cidade e realizar meus registros fotográficos.
Até lá, vamos curtir este acervo maravilhoso!


Abaixo, mais alguns registros das belas réplicas - uma Locomotiva e um Vagão - estacionadas ao lado da Estação de Raul Soares, de Israel Zinho.






A ESTAÇÃO:

A estação de Raul Soares foi aberta em 1916 sob o nome “Matipoó”, passando a se chamar Raul Soares em 1924. Mas antes de receber este nome ela também se chamou “Entre Rios”, que foi a origem do atual município, desmembrado do de Matipoó. Seu nome atual é em homenagem ao ex-governador do Estado de Minas Gerais Raul Soares.
A estação de Raul Soares permaneceu como ponta de linha até 1931, quando finalmente o Ramal foi prolongado até Caratinga, mas antes disso, por volta de 1920 chegou a ser cogitado a construção de um ramal saindo de Raul Soares para chegar a Manhuaçú, projeto que nunca saiu do papel, sendo criado uma linha para Manhuaçú partindo de Recreio margeando a divisa com os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O Ramal de Caratinga funcionou até 1980 com trens mistos.
Passado alguns anos após o fim do tráfego de trens e o fechamento da estação, em 1990 a prefeitura de Raul Soares conseguiu termo de permissão de uso do prédio realizando sua reforma mantendo as características originais e transformando a edificação em um centro cultural.
Ainda no entorno do terreno da estação foram edificadas três praças e um Terminal Rodoviário.







Na foto abaixo, o pontilhão sobre o Rio Santana.


Outros antigos e belos registros fotográficos do centro de Raul Soares, ainda com as ruas sem calçamento, vendo-se a estação ferroviária à esquerda da foto.



Na foto abaixo, um dos mais antigos e belos registros da ferrovia em Raul Soares, onde podemos ver, quase no centro da foto, o pontilhão sobre o Rio Santana e à esquerda, o Rio Matipó.







Abaixo, registros da Praça da Matriz, localizada próxima à estação ferroviária.











Registros da região da Estação Ferroviária após a retirada dos trilhos.




Nas fotos abaixo, a entrada para o antigo pátio de manobras vendo-se grande caixa d´água. 
A linha à esquerda dava acesso ao virador de locomotivas e aos galpões para pequenos reparos e manutenção dos trens.

Pelas linhas à direita, os trens seguiam rumo a Caratinga.





 Na seqüência abaixo, o antigo pátio de manobras onde existia a caixa d'água, o virador de locomotivas e os galpões para pequenos reparos nos trens.








 Abaixo, tempos românticos dos trens pelas ruas de Raul Soares.



Nas duas fotos abaixo, ainda existiam os trilhos pelas ruas da cidade. 



Nas fotos abaixo, o pontilhão do Matipó - a ponte mais alta - sobre o Rio Matipó.







Nas fotos abaixo, o pontilhão do Santana - a ponte mais baixa - sobre o Rio Santana.









6 comentários:

Unknown disse...

Linda cobertura e reportagem, Que sirva de fonte de pesquisa e de conhecimento para os que vieram depois desse tempo em que se viajava de trem, de Maria-Fumaça e de Lambreta, nos trilhos que levavam até o Rio de Janeiro no lindo e reluzente Vera-Cruz. Infelizmente, esse tempo acabou e hoje mora na memória coletiva da cidade e nas fotos em preto & branco que um dia se apagarão como os trilhos que dormem no esquecimento. Parabéns pela iniciativa e pelo belo trabalho apresentado.
Grande abraço!
Nélio Azevedo

João Luiz Pacheco Sad disse...

Bom dia
Muito legal parabéns pelas fotos ,eu sei que com certeza foi o João Carlos que te passou,mas ficou muito interessante a disposição delas no blog e parabéns pelo blog.
Abraços
João Luiz Pacheco Sad BH MG abril de 20

Amarildo Mayrink disse...

Pois é, João Luiz Pacheco Sad! Pesquisei a página de Raul Soares no facebook e encontrei estas belas fotos. Logo depois tive a oportunidade de conhecer e me encantar com o belíssimo acervo do João Carlos da Silva vendo muitas das fotos aqui publicadas lá. Mas encontrei também outros belos e importantes registros, com os quais completarei esta matéria em breve. Abç.

hugo disse...

Excelente trabalho .

Roberto disse...

Um História para ser guardada na memória.

José Pedro Evangelista disse...

Parabéns pelas fotos, eu morei aí em 1975, vendo estas fotos tenho muitas saudades, morei na fazenda dos Pereiras, vim para São Paulo de trem. Inesquecíveis