Matéria
atualizada em 04 de março de 2021.
Acima, a Estação de Raul Soares sob o olhar de Paulo Rimsa em 2021.
Acima, mais dois belos registros da Estação de Raul Soares sob o olhar de Paulo Rimsa em 2021.
Acima e abaixo, a Estação de Raul Soares no mesmo ângulo em dois tempos.
Abaixo, a estação nos dias atuais.
Raríssimo registro da estação ainda com o dístico “Matipoó”.
Abaixo, belíssimo registro do antigo pátio de manobras, onde podemos ver a caixa d'água e o virador de locomotivas, vendo-se a Estação ao fundo.
Acima, a construção do pórtico próximo à antiga Estação.
Abaixo, a bela praça da Estação com o pórtico pronto.
Antigos registros dos trens da Estrada de Ferro Leopoldina em Raul
Soares.
Acima, a estação de Raul Soares sob o olhar de Wilson PS.
Estação RAUL SOARES
Antiga
Matipoó
Linha de Caratinga: Km 530,317 (1960).
Altitude: 293m.
Estação inaugurada em: 20 de fevereiro de 1916.
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação.
Uso atual: Centro Cultural.
Situação Atual – Trecho declarado erradicado, sem trilhos.
E. F. Leopoldina (1916-1975)
RFFSA (1975-1994)
HISTÓRICO:
Vamos
dando continuidade às publicações contando mais uma vez com a valiosa
contribuição das redes sociais trazendo hoje a Estação de RAUL SOARES.
Esta
publicação também só foi possível graças à valiosíssima contribuição dos amigos
da página do facebook “Raul Soares – Sua
História em fotos”, página com belíssimo acervo fotográfico da cidade, onde
pude selecionar as fotos e realizar nelas trabalhos de restauração que
apresentarei nesta matéria.
Também
aqui fica o desejo de em breve poder visitar a cidade e realizar meus registros
fotográficos.
Até
lá, vamos curtir este acervo maravilhoso!
Abaixo, mais alguns registros das belas réplicas - uma Locomotiva e um Vagão - estacionadas ao lado da Estação de Raul Soares, de Israel Zinho.
A ESTAÇÃO:
A
estação de Raul Soares foi aberta em 1916 sob o nome “Matipoó”, passando a se
chamar Raul Soares em 1924. Mas antes de receber este nome ela também se chamou
“Entre Rios”, que foi a origem do atual município, desmembrado do de Matipoó.
Seu nome atual é em homenagem ao ex-governador do Estado de Minas Gerais Raul
Soares.
A
estação de Raul Soares permaneceu como ponta de linha até 1931, quando finalmente
o Ramal foi prolongado até Caratinga, mas antes disso, por volta de 1920 chegou
a ser cogitado a construção de um ramal saindo de Raul Soares para chegar a Manhuaçú,
projeto que nunca saiu do papel, sendo criado uma linha para Manhuaçú partindo
de Recreio margeando a divisa com os estados do Rio de Janeiro e Espírito
Santo.
O
Ramal de Caratinga funcionou até 1980 com trens mistos.
Passado
alguns anos após o fim do tráfego de trens e o fechamento da estação, em 1990 a
prefeitura de Raul Soares conseguiu termo de permissão de uso do prédio realizando
sua reforma mantendo as características originais e transformando a edificação
em um centro cultural.
Ainda
no entorno do terreno da estação foram edificadas três praças e um Terminal Rodoviário.
Outros antigos e belos registros fotográficos do centro de Raul Soares,
ainda com as ruas sem calçamento, vendo-se a estação ferroviária à esquerda da
foto.
Na foto abaixo, um dos mais antigos e belos registros da
ferrovia em Raul Soares, onde podemos ver, quase no centro da foto, o pontilhão
sobre o Rio Santana e à esquerda, o Rio Matipó.
Abaixo, registros da Praça da Matriz, localizada
próxima à estação ferroviária.
Registros da região da Estação Ferroviária após a retirada dos
trilhos.
Nas fotos abaixo, a entrada para o antigo pátio de manobras vendo-se grande caixa d´água.
A linha à esquerda dava acesso ao virador de locomotivas e aos galpões para pequenos reparos e
manutenção dos trens.
Pelas linhas à direita, os trens seguiam rumo a
Caratinga.
Nas fotos abaixo, o pontilhão do Matipó - a ponte mais alta - sobre o Rio Matipó.
Nas fotos abaixo, o pontilhão do Santana - a ponte mais baixa - sobre o Rio Santana.
6 comentários:
Linda cobertura e reportagem, Que sirva de fonte de pesquisa e de conhecimento para os que vieram depois desse tempo em que se viajava de trem, de Maria-Fumaça e de Lambreta, nos trilhos que levavam até o Rio de Janeiro no lindo e reluzente Vera-Cruz. Infelizmente, esse tempo acabou e hoje mora na memória coletiva da cidade e nas fotos em preto & branco que um dia se apagarão como os trilhos que dormem no esquecimento. Parabéns pela iniciativa e pelo belo trabalho apresentado.
Grande abraço!
Nélio Azevedo
Bom dia
Muito legal parabéns pelas fotos ,eu sei que com certeza foi o João Carlos que te passou,mas ficou muito interessante a disposição delas no blog e parabéns pelo blog.
Abraços
João Luiz Pacheco Sad BH MG abril de 20
Pois é, João Luiz Pacheco Sad! Pesquisei a página de Raul Soares no facebook e encontrei estas belas fotos. Logo depois tive a oportunidade de conhecer e me encantar com o belíssimo acervo do João Carlos da Silva vendo muitas das fotos aqui publicadas lá. Mas encontrei também outros belos e importantes registros, com os quais completarei esta matéria em breve. Abç.
Excelente trabalho .
Um História para ser guardada na memória.
Parabéns pelas fotos, eu morei aí em 1975, vendo estas fotos tenho muitas saudades, morei na fazenda dos Pereiras, vim para São Paulo de trem. Inesquecíveis
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