Acima, belo e histórico registro da Parada Josué feito por Carlos Henrique Barbosa em 2006. Será que ela ainda está lá?
Abaixo, destaque para o dístico com o nome da Parada: JOSUÉ.
coronel-pacheco
Estação PARADA JOSUÉ
parada-almeida
ferreira-lage
Município: Coronel Pacheco-MG
Ramal de Juiz de Fora: Km 265,627 (1960).
Altitude: 420 m.
Estação inaugurada em: ?
Estive no local em: Ainda não visitei o local. Registros do amigo Carlos Henrique Barbosa.
Uso atual: Uso particular.
Situação Atual – Ramal declarado erradicado, sem trilhos.
Cia. E. F. Juiz de Fora ao Piau (1884-1888)
E. F. Leopoldina (1888-1974)
HISTÓRICO:
Conforme cita o site estacoesferroviarias, de Ralph Mennucci Giesbrecht... “O ramal de Juiz de Fora teve sua origem em duas ferrovias: a Cia. E. F. Ramal do Rio Novo, constituída em 1882 e arrendada no ano seguinte à Cia. União Mineira, que inaugurou o trecho entre Furtado de Campos, no então ramal de Serraria (Serraria-Guarani, da União Mineira) e a cidade de Rio Novo. Enquanto isto, em Juiz de Fora, constituiu-se em 1881 a Companhia Estrada de Ferro Juiz de Fora a Piau, que em 1884 entregou esse trecho, e, em 1888, o uniu a Rio Novo. Dois meses antes, em agosto, a ferrovia já tinha sido vendida à Leopoldina, que também estava de posse da União Mineira, unindo então o ramal de Rio Novo ao ramal de Piau, formando o ramal de Juiz de Fora. Nesta cidade, o novo ramal se entroncava com a Linha do Centro da E. F. Central do Brasil. A partir de 1896, no entanto, houve uma série de disputas judiciais no antigo ramal do Piau, finalmente só resolvidas em 1913 em favor da Leopoldina. O ramal de Juiz de Fora foi finalmente suprimido pela RFFSA em 8/9/1974. Segundo Hugo Caramuru, o último trem de passageiros no ramal saiu em 31/01/1972, dois anos e meio antes da supressão.”
A ESTAÇÃO:
Como já afirmei outras vezes, o Ramal
de Juiz de Fora é um dos mais complexos Ramais da Leopoldina para pesquisas,
resultado de inúmeras fusões de empresas ferroviárias.
O Ramal também possuía diversas
“pequenas paradas”, como a Parada Josué,
com pouquíssimos registros fotográficos e que não apareciam em todos os livros
e documentos ferroviários, além de uma grande ocorrência de mudanças de nomes
nas Estações devido às fusões já citadas acima. Eis que recebi recentemente do amigo Carlos Henrique Barbosa, registros da Parada Josué feitos por ele no já distante ano de 2006, quando ele percorreu grande parte do antigo leito ferroviário daquele Ramal encontrando a Parada.
Outro fator que prejudica as
pesquisas sobre as Estações e Paradas do Ramal é que, das 14 delas, restaram
apenas 04 ainda preservadas: Furtado de Campos, Rio Novo, Mussunguê (uso
residencial) e Juiz de Fora. Não sei se o pequeno prédio da Parada Josué ainda existe.
Carlos Henrique Barbosa passou pela Parada Josué e traz seu relato:
“A Parada
Josué era uma pequena Estação férrea pertencente à The
Leopoldina Railway Company Ltda, situada na divisa entre as fazendas Aliança e Caramby.
A Fazenda Caramby pertencia ao Coronel Josué Leite Ribeiro,
importante proprietário rural da região, também dono da Fazenda Santa
Clotilde, ambas localizadas no atual município de Coronel Pacheco (à
época distrito de Água Limpa). A criação da Parada esteve diretamente ligada às
necessidades de escoamento da produção de café e de suprimentos agrícolas das propriedades
vizinhas. Como em outras localidades da Zona da Mata mineira, a chegada da
ferrovia, ainda no final do século XIX, representou um marco para a integração
econômica regional, possibilitando o envio da produção para o porto de Rio de
Janeiro e, a partir daí, para o mercado internacional.
Mais um belo registro da Parada Josué em 2006.
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