Graças a trabalhos de preservação histórica como o realizado pelo “Jornal Cidade de Dom Silvério”, podemos manter viva a história da ferrovia em Minas Gerais.
Acima,
o segundo prédio da Estação de Dom Silvério.
Fonte:
página Estações Ferroviárias – foto de Júlio Alves.
Acima, belíssimo registro do Trem sobre a Ponte localizada na entrada da cidade. Hoje - abaixo - a ponte construída pela Leopoldina em 1887 é cartão postal e "Patrimônio Histórico e Cultural" de Dom Silvério.
Estação DOM SILVÉRIO
Antiga SAÚDE
Ramal de Dom Silvério: Km 502,350 (1960).
Altitude: 492m.
Estação inaugurada em: 20 de fevereiro de 1887.
Estive no local em: Ainda não visitei a Estação.
Uso atual: Abandonada.
Situação Atual – Trecho declarado erradicado, sem trilhos.
E. F. Leopoldina (1887-1973)
HISTÓRICO:
Conforme sita
Ralph Mennucci Giesbrecht no site Estações Ferroviárias, o Ramal de Saúde
- depois Ramal de Dom Silvério foi
entregue ao tráfego nos anos de 1886 e 1887, com ponto terminal em Saúde (Dom
Silvério). Era a continuação da linha que vinha de Ubá e Ponte Nova, mas com a
entrega, em 1916, da linha Ponte Nova-Matipoó (Raul Soares), o trecho Ponte
Nova-Saúde passou a ser considerado um ramal. Ele foi suprimido em 30 de junho
de 1973.
A ESTAÇÃO:
A estação de
Dom Silvério teria sido inaugurada em 1886 pela E. F. Leopoldina, com o nome de
Saúde, de acordo com alguns registros. Entretanto, historiadores da cidade dão
a inauguração da estação e a chegada do primeiro trem como tendo sido em 20 de
fevereiro de 1887.
As
mercadorias que eram levadas por tropeiros em lombo de burro levando no máximo
dois sacos de 60 quilos, percorrendo poucos quilômetros por dia, passaram a
atingir o Rio de Janeiro em 24 horas, a 500 km de distância.
O nome da
estação e da cidade foi alterado em 12 de dezembro de 1938 para o atual, que
homenageia Dom Silvério Gomes Pimenta, primeiro arcebispo de Mariana e do
Brasil, nascido em Congonhas do Campo, MG.
Segundo
Pedro Paulo Resende, “a estação primitiva
da Leopoldina foi demolida, no inicio da dieselização. A então RFFSA construiu
um novo pátio e uma nova estação, com estilo arquitetônico da época (inicio dos
anos 1960) em outro local, afastado do centro da cidade. Hoje tudo está
abandonado e sem trilhos.”
A estação e
o ramal foram fechados "em caráter provisório" em 08 de setembro de 1971,
de acordo com o relatório da Leopoldina desse ano. Teriam ela e o ramal sido
reabertos?
De qualquer
forma, o ramal fechou definitivamente em 30 de junho de 1973.
Saiba mais
sobre a estação e sobre o Ramal de Dom Silvério na página Estações ferroviárias
no link abaixo: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_ramais_1/domsilverio.htm
Destaco também o trabalho
de preservação histórica realizado pelo “Jornal
Cidade de Dom Silvério” com o filme “O
Último Trem para Dom Silvério” postado no you tube, através do qual podemos
manter viva a história da ferrovia em Minas Gerais.
A espetacular estrutura da ponte em alvenaria e grandes pedras.
Na seqüência abaixo, registros dos bons e românticos tempos dos trens da Leopoldina no Ramal de Dom Silvério.
Acima, outro belo
registro da Ponte localizada na entrada da cidade, por Jair Barreiros.
Acima, uma singela
contribuição de Teresinha Santos, registro da chegada festiva de uma viagem familiar
a Dom Silvério.
Um comentário:
Belíssima pesquisa e publicação.
Penso que se nosso país preservasse a malha ferroviária que já tivemos, seríamos bem mais fortes economicamente e socialmente.
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