quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ESTAÇÃO LEOPOLDINA - A origem de tudo.


Matéria atualizada em 03 de setembro de 2021.

   A Estação, vendo-se o Hospital no alto ao fundo - Acervo Memória Leopoldinense.



Um dos belíssimos trabalhos em óleo sobre tela de Luciano Bahia Meneghite na foto acima vem ilustrar a matéria sobre a histórica Estação de Leopoldina. 


Foto belíssima do acervo de Hugo Caramuru, com a imponente Locomotiva 220X conduzindo a composição.


Na foto acima, uma composição ao lado da Estação de Leopoldina. 


Abaixo, a mesma foto em óleo sobre tela de Luciano Bahia Meneghite.
Acervo Memória Leopoldinense, site www.leopoldinense.com.br



Acima, mais um belíssimo registro do Trem na Estação de Leopoldina - Acervo Memória Leopoldinense.


Acima, um recorte extraído do Google Maps que fiz localizando a antiga Estação de Leopoldina e o Triângulo de Manobras.







Estação LEOPOLDINA



Ramal – Ramal de Leopoldina - Km 341,950 (1960).
Altitude: 221m.
Estação inaugurada em: 31 de julho de 1877.
Estive no local em: janeiro de 2014.
Uso atual: Demolida.
Situação Atual – Ramal erradicado, sem trilhos.



E. F. Leopoldina (1877-1965)






A ESTAÇÃO:

Na manhã de 07 de janeiro, parti para minha primeira viajem de pesquisas no ano de 2014. Destino: Leopoldina e Santana de Cataguases. Primeira parada, Município de Leopoldina.

Chegando ao centro da cidade fiquei meio perdido, já que não existe mais qualquer vestígio da Estação de Leopoldina, de trilhos ou de dormentes”, não restando qualquer lembrança de que um dia o trem da E. F. Leopoldina passou por ali. Estacionei próximo ao ponto de taxis em frente à agência da Caixa. Quando se está “perdido” nada melhor do que perguntar a um taxista, certo? O melhor foi a resposta: “você está exatamente sobre o local onde ficava a antiga Estação Ferroviária de Leopoldina!”

Dali em diante foi um bom e descontraído bate-papo, informações valiosas e aproveitar a ocasião para fazer algumas fotos do local, marco importante daquele que um dia foi o destino final da Leopoldina Railwaynome concedido não em homenagem à Imperatriz Leopoldina como muitos pensam, mas ao próprio Município.


Acima, a Estação Ferroviária de Leopoldina construída em 1877 - foto da década de 1950 - foi demolida em 1965 . Acervo José Expedito Assunção.


Abaixo, inspirada na mesma foto, óleo sobre tela de Luciano Bahia Meneghite.


Abaixo, o mesmo local em foto recente no mesmo ângulo - Foto Memorial Leopoldinense.


HISTÓRICO:

Retornando ao ponto de taxi, recebi a valiosíssima recomendação de que procurasse Luiz Otávio Meneghite, Diretor e Editor do Jornal Leopoldinense, grande conhecedor da história da cidade e possuidor de um belo acervo fotográfico digitalizado.

Como historiador (ferroviário) em início de caminhada confesso que foi um daqueles grandes e importantes encontros. Muito atencioso, Luiz Otavio não só contou algumas passagens da história da ferrovia no Município como me apresentou as maravilhosas fotos que compartilho com os amigos leitores nesta matéria. Além delas, um grande, importante e bem organizado arquivo histórico fotográfico da cidade de Leopoldina criado por ele graças à contribuição de inúmeros cidadãos leopoldinenses, também exposto publicamente no quadro “Memória Leopoldinense”, no site www.leopoldinense.com.br do Jornal Leopoldinense.

Após conhecer este trabalho, Luiz Otávio me apresentou a seu filho Luciano Bahia Meneghite, oportunidade de conhecer suas belíssimas pinturas em óleo sobre tela retratando a importância histórica da Estrada de Ferro Leopoldina para a vida da cidade, também expostas nesta matéria.

Se nada encontrei em termos materiais, como prédios ou outras referências ferroviárias, confesso que esta foi uma das mais gratificantes visitas que fiz a uma cidade por onde um dia passou o trem da E. F. Leopoldina.



O triângulo situado na localidade de Vista Alegre era o início do pequeno Ramal para Leopoldina.



Belíssima tela retratando a chegada do Trem à Estação de Vista Alegre vindo de Leopoldina.



Acima, mais um dos belíssimos trabalhos em óleo sobre tela de Luciano Bahia Meneghite. 



Na foto acima de 07 de janeiro de 2014, vemos no centro ao fundo, a praça e o prédio onde funciona a agência da Caixa no mesmo local onde um dia existiu a Estação Ferroviária de Leopoldina - foto de Amarildo Mayrink.






Na foto acima, o pátio de manobras visto da esquina da Rua Nova ou Rua Thebas - Acervo Memória Leopoldinense.



Acima a Estação de Leopoldina, em 1952 - acervo Memória Leopoldinense.

Abaixo, o mesmo local em 07 de janeiro de 2014 - foto Amarildo Mayrink.



A Estação de Leopoldina, vendo-se ao fundo o Banco Ribeiro Junqueira. 

Foto cedida por Rodrigo Gesualdi ao Memoria Leopoldinense.



Foto de 1961, uma das mais bonitas e reproduzidas fotos da Estação - Acervo de Horst Wolff.



Estação de Leopoldina - Acervo Memória Leopoldinense.



Villa Arminda, cinco casas que ficavam ao lado da Estação Ferroviária - hoje Praça João XXIII - originalmente eram armazens para estocagem de café, transformadas em residências pelo portugues Raphael Domingues após a crise do café, recebeu o nome de Villa Arminda - Arminda Gomes Domingues, filha de Raphael. Acervo Memória Leopoldinense.



Jogadores e torcedores do Ribeiro Junqueira na Estação de Leopoldina - Acervo Memória Leopoldinense.



1958 - Propagandas políticas nas praças próximas à Estação Ferroviária - Acervo Memoria Leopoldinense.



3 comentários:

Anônimo disse...

Maravilha! Eu não sabia onde ficava a estação Leopoldina! Já tinha até identificado o traçado, mas a estação não.
Marcio Cardoso

Anônimo disse...

Ficava próxima ao edifício CELCAR, próxima também à Praça Félix Martins, onde também tinha o antigo cinema, na cidade mineira da zona da mata, em Leopoldina-MG.
Vicenzo Osiel Menta

Anônimo disse...

Aí parou o ramal, veio os inteligentes e derrubaram o patrimônio histórico.....porque não deixaram de pé?.. Irão falar que prejudicava alguma coisa, igual fizeram com a locomotiva a vapor que ficou enfeitando Nova Friburgo e passaram ela no maçarico.....era só oferecer pra outra cidade tipo Conservatória...Vassouras.....só cabeça de treva pensante...tem gente que tem raiva de patrimônio histórico!!
Claudio Gil Rocha